Fernando Pessoa Ausencia
A solidão não é ausência de milhares pessoas nos acotovelando do lado de fora, mas da presença de uma unica pessoa nos tocando por dentro
O Silêncio .
O teu silêncio é a prova da minha inexistência.
A tua ausência é a minha saudade da tua presença.
Me impuseste essa sofrência,
Da tua total indiferença .
Márcio Souza.
O clima da cidade tem oscilado, assim como meu humor. Tua ausência tem me feito repensar a vida. Talvez, você tenha razão e eu tenha que crescer. Espero que não seja tarde demais. Peço perdão por todas as vezes que querendo o meu bem, você me pediu amadurecimento e eu neguei. Me pediu para deixar a insegurança, o álcool e o ciúmes de lado. Mas eu, a dona da verdade só deixei você. Demorei mas entendi. Tenho que fazer por merecer. Pra te merecer. E ainda dizem que esse lance de idade não influencia. Ah mas como eu queria, ter uns 5 anos a mais de experiência e uns 10 de consciência. Como eu queria, te dar o céu ou um filho. Mas só te dei dor de cabeça. Se eu te ligar agora, e dizer que teu amor me fez melhor, você vem me ver depois do trabalho?
Faz frio no jardim dos meus sonhos, ausência é saudade que perturba, machuca e faz chorar. Perdi o que de melhor fazia morada no meu peito, o que habitava na minha alma. Já era, não mas acredito em amor eterno, em paixão que consume, queima, marca...desacreditando na capacidade de se dar, se entregar...já era, o amor me abandonou.
Noite triste
exaure em mim a sua ausência, presito a sua falta em meu dia-à-dia. sofro e em cada alvorar e reinaço em suas lembranças magnifica.
Garota porque a vida esta tão difícil. Sua ausência tem me deixado em desespero. Não me deixe para baixo, a cortina eu sei que não foi fechada. Hoje somente tenho uma coisa em minha mente, o seu silencio vale ouro. O que foi vivido não tem valor. Naquele dia no por do sol, caminhava com uma criança linda dos olhos azuis, não era nossa filha. Iriamos construir algo para escalar. A natureza estava exuberante naquele dia. Heterodoxa. Os princípios e as leis foram feitos para serem quebradas. Não quero me ferir. Não vou me machucar. Estamos feridos e cortados, somente Deus para livrarmos dos seus pecados. Ela me faz chorar, e fez... Ela era linda e me fez chorar quando foi embora. Suavidade, desejos, sussurros nunca mais. É o prologo de uma historia sem inicio. Voar? Como foram me tirado as asas, correr? Amputou-me as pernas para não correr atrás... Não vou mais, acabou.
Conquanto um ano de tua pura ausência,
De tua certeza omissa sobre todo meu choro pujante e desesperado,
De todas as trocas e perdas;
De todos os toques chacais, que até mesmo a lembrança insiste em ingurgitar-me a dor, flor do mal,
Nada mais te quero além vida
Por que nada, nunca, crescerá sem você ao lado;
Sequer a D'alva emana tamanha formosura...
10/11/14
Já não sei o que me dói mais
Se é a ausência do nosso amor
Se é a ausência de tua alma
Se é a ausência do nosso corpo
Ou se é a ausência do seu corpo..!!
;;;
Ausência de corpo presente
Indiferentes, dançavam a pavana,
Enquanto o tempo dócil se evadia,
Sufocados na fumaça de havana,
Na corrente que a vida esvazia.
O grupo, que a angústia despistava,
Exangue e desprovido de ideal,
De Moscou, Pequim ou Bratislava,
Vivia o seu próprio funeral.
No quarto de estátuas, salpicado
De tédio agudo, expressão final,
Estavam lá, sem nunca ter estado,
Reféns de uma coluna social.
O denso vazio da conversa
Estampa o ócio na fisionomia.
A sarabanda que atrai, perversa,
Nos cérebros sem uso, a apatia.
Esperanças, na entrada abandonadas,
Procuram a lembrança passageira
Das ilusões sempre acalentadas
No vácuo da mente hospedeira.
Ganhar batalhas sem ganhar a guerra,
Tragados por insossa calmaria.
E descobrir que entre o céu e a terra,
Há mais que uma vã filosofia.
Não há revolta nem ressentimento,
Nessa desordem quase vegetal,
Mutismo sela o arrependimento
No leito de Procusto sideral.
A densa bruma altera o semblante.
Escravo é da verdade o corifeu.
A voz do coro congela o instante:
Baldada a morte pra quem não nasceu.
Prisões cósmicas são o cruel destino
De ilusões no limbo da razão
Fica a procura: mero desatino.
Da finitude, singular refrão.
Resume-se, ó mundo putrefato
Do anódino, do vil, do rotineiro,
Na ignorância deste simples fato:
Entrega vale, se for por inteiro.
O mal não é só uma ausência do bem,
mas as escolhas erradas favorecem o mal.
O homem é o criador de todos os males.
