Fernando Pessoa Ausencia
Liberdade não significa apenas ausência de submissão, autonomia social ou profissional, é muito além é o desprendimento de todos os conceito que te envolva a um padrão do qual você não se encaixa, é sentir sua alma leve, sua mente clara fazendo aquilo que te faz bem!
Preciso disso, daquilo , daquilo outro.
Mas sinto falta não dos "dissos e daquilos"
Sinto falta destes e daqueles.
Estes me são essenciais.
Estes me são essenciais.
Mas quão formidável falta faz a tua presença nessa tão insolente ausência.
Ociosa espera permeada de desânimo; mas permanentemente desencorajada por sedizente imutável realidade
EXTREMOS
O barulho, o som
Sussurros de loucos
O silêncio absoluto
Para ouvidos moucos
A opressão do clarão
Pela lente externa
Supressão da visão
A escuridão eterna
Para o manjar insosso
O paladar exigente
Para o gosto sem rosto
Sabor sempre ausente
Nos pequenos frascos
O aroma importado
O cheiro amordaçado
Jamais inalado
Um aperto de mão
O abraço negado
O afagar consciente
Nunca experimentado
Sentidos no extremo
Opção e carência
De um lado exigência
Do outro a ausência
Eu não sei o que me aconteceu ou o que me acontece.
Quando olho em seu olhar o meu corpo padece.
Carece da sua calma e do macio da tez, perece quando em ti encosto e me perco outra vez.
Tua presença me engrandece, a ausência me entristece.
Sem você me sinto frio, perdido no branco da neve.
Me perder, quero sim, no negro desse olhar, olhar que enriquece, enaltece o sentido do meu amar...
..."Não é que as pessoas percam o valor, na verdade o que se perde é o interesse motivado pela ausência de quem já foi importante."...Ricardo Fischer.
Somos...fomos...seremos...
Esta é a graça e a desgraça de um amor de grades invisíveis.
Nós tocamos nas palavras, nos sentimos a distância e nos ferimos na ausência de presença.
Por que me abandonou? Por que me esqueceu?
Saiba que eu te amava e te amo tanto, mesmo com toda lembrança do passado, as lembranças da sua ausência. Mesmo agora você se importando comigo, mas antes eu precisava de você, precisava saber como era levar uma bronca do meu pai, como era o meu pai me deixar de castigo, como era ficar sem celular. Eu ficaria sem tudo, de castigo, mas eu jamais queria ficar sem um pai ao meu lado. E todas as vezes que eu lembrava do senhor, eu chorava porque simplesmente eu não o tinha comigo. Eu te queria ao meu lado mais do que tudo. Era uma sensação tão triste quando eu chorava e começava a te chamar e você não estava ali para me escutar e mesmo assim eu não te esqueci e jamais vou te esquecer. Eu te perdoei. De um coração duro no começo, uma frieza, agora eu me apeguei a você e estou me adaptando a viver com um pai. Pai, eu te amo.
Algumas horas longe de minha mulher,
e é como se já tivesse passado
uma semana inteira de saudade.
Amor é assim.
Irradia na presença, agoniza na ausência.
Mas é na ausência que notamos maiormente o seu valor...
O que é verdadeiro tende a intensificar-se ao passar pela peneira do tempo e as tempestades da ausência.
é incompreensível os maus ventos que afastam pessoas imprescindíveis da vida do ser humano, sustentando um monologo interno que reflete a incompletude e inexatidão da ausência de alguém. É irrefutável a teoria de que a saudade decompõe paulatinamente o individuo, alimentada pelas lembranças do que ocorrera em outrora. Todavia oportunamente, num momento sóbrio é nítido que essas situações enriquecem e esclarecem que no final de tudo tinha que ser. E sorrir diante das recordações: daquela dança, o beijo roubado, a centralização dos olhares, surte o efeito da tranquilidade. É um pontual remédio.
Quando não estás, não sinto a tua falta! Eu simplesmente, não sinto...impossível algum sentimento na ausência de vida!
O dilema de um Olhar
O dilema da sua ausência
o dilema da TPM
Olhar e amar a não se ver a quem
Não deixa de lembrar o seu rosto
Amar e ter raiva de amor
No começo faz falta. Dói. Sentimos muito.
Depois não sentimos mais.
A ausência é preenchida por outras coisas, outros compromissos... Outros.
E a dor da ausência, assim como o seu causador, não é mais presente.
Patricia Volpe
