Ferida
A dor, que maltrata, nao precisa vir de uma ferida oriunda de uma ação externa, mas pode brotar de do seu eu que não consegue encontrar as respostas que deseja.
A guerra trouxe destruição,
e das almas humanas a corrupção.
A ferida no holocausto que ficou,
e a memória que jamais se apagou.
Disputas mesquinhas por poder,
que levam o homem a esquecer.
Que a paz é o caminho a seguir,
e não a guerra que só faz ferir.
O nacionalismo hipócrita,
que finge honrar a pátria bendita.
Sem perceber que a guerra é inútil,
e as suas consequências são terríveis.
O planeta sofre com a dor da guerra,
e o homem sente a alma desfalecer.
Não há vencedores nem derrotados,
apenas a certeza de que todos são afetados.
Por isso, lutemos pela paz,
e deixemos a guerra para trás.
Aprendamos com os erros do passado,
e construamos um futuro mais iluminado.
Sobre ser poeta
Ser poeta
não é escrever.
É sangrar sem ferida visível.
É andar entre os vivos
com os pés fincados no invisível.
Ser poeta
é ouvir o que não foi dito,
ler o que o tempo omitiu,
beber da fonte que seca os outros.
Não há descanso para o que vê demais.
Não há paz para o que sente em excesso.
Ser poeta é dormir com as cicatrizes abertas
e acordar com palavras grudadas nos olhos.
É saber que nada dura
e ainda assim amar —
como quem beija o rosto da água
antes que ela escorra.
Poeta não descreve.
Poeta desvela.
Poeta não tem vocação.
Tem maldição.
É escolhido pelo silêncio
pra dizer o que mata
e, ao dizer,
sobrevive.
SINTOMAS QUE NÃO SE CURAM.
Para alguns, o mundo é uma ferida, para outros, uma cicatriz que está prestes a sarar, mas há pessoas para as quais o mundo é uma imensa saudade. As feridas se curam, as cicatrizes desaparecem, mas a saudade sempre permanecerá.
Quando se tem uma alma ferida, nela existem cicatrizes invisíveis, é impossível ser uma pessoa completa.
O berço de um processo autodestrutivo é a vulnerabilidade, é quando a pessoa se sente ferida, atacada e desprotegida. Uma pessoa vulnerável não tem um abrigo e para sobreviver ela precisa trilhar seu caminho.
"Existem dois tipos de dor: existe a dor da ferida e a dor que vem de mexer na ferida. Não se tem como desfazer a ferida. O que se pode fazer é evitar de mexer na ferida. Dessa forma ela pode cicatrizar mais rápido."
A ferida mais difícil de se perdoar é aquela em que a pessoa te induz a fazer algo na qual você mesmo não consegue se perdoar.
É uma dupla culpa.Enquanto você não conseguir se perdoar, irá carregar uma mágoa da outra pessoa que é inalcançável de redenção.
"" Eu penso
repenso
me jogo na vida
corro atrás de curar a ferida
no biombo
eu vejo
revejo
que a sina ensina
conduzir
o carro
escarro da vida
colorida
eu temo
e espremo
cuidados sem fim
para poder amar
cuidar
reclamar
tá ruim assim
É difícil não se magoar quando somos feridos por aqueles que amamos, porque a ferida dói mais na medida em que o laço é mais forte, o nosso coração se aperta de uma maneira que nos deixa em um aperto profundo... Mas a maior profundidade é poder escolher esquecer a mágoa porque quem ama perdoa, por mais que seja ferido, é capaz de ser amor para aqueles que ama... Deus recompensa cada gesto de amor nosso, porque, independente da circunstância, Ele sempre nos ensina a plantar o amor, isso é semear a fé que habita em nós...
Se te deparares com uma fera ferida e um ser humano hipócrita, foge do hipócrita porque a fera já foi abatida e só deseja voltar para o seu habitat, enquanto o hipócrita não mede esforços para destilar o seu veneno.
PARA VIVER É PRECISO MORRER
A vida é uma doença
que só a morte cura.
A vida é uma ferida aberta.
Visceral.
Viver é um vício universal.
Sem viver
é como provar comida sem sal.
Mas o que é viver?
Não é só respir(ar)...
Talvez seja negar a si mesmo,
esvaziar o ego,
amar o outro,
desinflamar o “eu”.
Talvez viver seja isso:
deixar de ser dono,
e começar a ser dom.
Abandonar a velha mania
de dizer pra morte:
“sai, sai...”
quando, talvez,
é ela quem nos abre
a porta da verdade.
A vida
uma ferida aberta.
Só a morte cicatriza.
Mas qual morte?
Vivemos febris de existência,
e só o silêncio da morte
nos arrefece.
Sim, eu digo:
a existência é um mal crônico,
e a morte seu único alívio.
Que morra o “nós” do ego,
e vivamos à semelhança
do Cristo
o Eu que se fez
ninguém,
pra amar
tudo. Jesus!
"A dor da alma é uma ferida que não cicatriza facilmente. É um peso que carregamos conosco, um eco que não silencia. Mesmo quando parece que estamos melhorando, uma simples lembrança pode reacender a dor e nos fazer sangrar novamente. É uma batalha silenciosa, que ninguém vê, mas que nos destrói por dentro. E mesmo assim, continuamos em frente, tentando encontrar um jeito de viver com essa dor, de aprender a lidar com ela, de encontrar um pouco de paz em meio ao sofrimento."
A dor do luto é uma ferida profunda na alma, que marca a ausência de quem amamos.
É um silêncio que ecoa no coração, uma saudade que nunca cessa.
Cada lembrança traz um misto de dor e gratidão, pois o amor permanece, mesmo na ausência.
O luto nos ensina sobre a fragilidade da vida e a força que carregamos para seguir em frente.
Chorar é permitido, sentir falta é inevitável, mas é preciso lembrar que a vida continua.
Com o tempo, a dor se transforma em saudade serena, e as lágrimas dão lugar aos sorrisos de lembrança.
O amor que sentimos nunca morre, ele apenas muda de forma e passa a habitar a memória.
Respeitar o próprio tempo de cura é um ato de amor consigo mesmo.
Cada pessoa lida com o luto de maneira única, e não existe um caminho certo, apenas o seu.
Que, mesmo na dor, possamos encontrar esperança, acolhimento e paz.
Poema: Corpos estranhos
Em corações que se tocaram, uma ferida cruel,
Onde a esperança floresceu, agora só há dor cruel.
Em versos de amor, um lamento profundo,
Um grito silencioso, um amor que se afogou.
Tentativas em vão, um castelo de areia,
Construído em sonhos, agora desfeito pela maré.
Na friend zone, um corpo estranho a vagar,
Buscando um calor que nunca mais encontrará.
A alma, um barco à deriva, em um mar de solidão,
Afogando-se em memórias, em um coração em decomposição.
A esperança, uma estrela que se apagou no céu,
Deixando apenas a escuridão, a saudade e o cruel.
Mas em meio à dor, a vida segue seu curso,
E a esperança, um fio de luz, ainda pode ressurgir.
A cura, um tempo que lentamente avança,
E a fé, um abrigo onde a alma pode descansar.
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