Fechei
Fechei os olhos, senti o vento, leve como brisa, sereno momento. Desapeguei das bagagens, somente o essencial, mãos abanando.
Caminho leve, coração aberto, no peito a esperança, amor por perto. O que é supérfluo, deixei para trás, no vento encontrei minha própria paz.
E só carrego comigo a bondade, compasso da alma, eterna verdade.
Quando busquei refúgio na solitude, fechei as portas da mente que me aprisionava nas brumas do psiquismo mundano. No silêncio, a voz da Fonte Criadora sussurrou a direção.
Suavemente, o Universo me envolveu no seu manto, unindo-me ao todo que tece a vida, e fui levada ao limiar onde a terra beija o céu. Então, rasgou-se o véu que turvava minha visão, dissolvendo a ilusão de que a vida segue um único padrão.
Ao contemplar o mundo através do prisma espiritual, percebi que a verdadeira liberdade reside na ausência de regras ou preconceitos. Não há falhas nem erros no diferente; cada coisa possui sua razão de ser. Viver de forma holística liberta-nos das comparações e nos faz atentar apenas às nossas próprias ações.
Para nós, espiritualistas, a primeira premissa da bondade é não incomodar os outros, e nosso maior propósito é guiar nossos irmãos para fora da confusão mental, libertando-os da servidão e das amarras do mundo onde nosso Pai é o rei
Não tenho de medo de morrer,
Tenho medo que o amor morra.
Me fechei dentro de mim por amar alguém.
O amor é bom, O amor é ruim, O amor é eterno.
Mas ao final dá tudo errado,
O que permanece?
Uma grande amizade.
Fechei os olhos, pálpebra inchada,
pesada,
carregando toda a incerteza
do indivíduo.
E amanhã? Não sei.
Sei que não há pureza,
o mundo se impõe, tenta destruir.
Mas quero a beleza
da infância,
que ainda hei de possuir.
Tentei pensar no nada,
fechei os olhos,
busquei um tom cinza escuro,
permaneci assim
por pouco tempo,
voltaram a mente,
os anseios, os medos.
Não há como fugir,
eles estão aqui.
Fechei meus olhos e suspirei, por um segundo senti minha alma respirar, e como um sussurro falei: Que seja feita a vontade de Deus!
Fechei os olhos na saudade
Vi sussurros na minha boca
Eram lágrimas de tal vontade
E palavras de sonoridade oca
Luciano Spagnol
Poeta mineiro do cerrado
PREDESTINADO
Fechei os olhos na saudade
Vi sussurros na minha boca
Eram lágrimas de tal vontade
E palavras de sonoridade oca
Fiquei em silêncio e confuso:
era o amor que sussurrava,
a saudade no afeto ocluso,
ou minha alma que sonhava?
Enxuguei então está carência
De ti querer em tudo adivinhar
Dediquei versos em reverência
E desta saudade pude poetar
Pois o amor vive um no outro
E não em algum diverso lugar
Pode-se querer ter naqueloutro
Predestinado está a quem amar
Luciano Spagnol
27/05/2016, 05'05"
Cerrado goiano
Amar: fechei os olhos para te escrever
um poema de amor, e, assim, te dizer:
- que te amo! em cada estrofe a suceder
um suspiro, um afago, sussurros a valer
cada noite, versos de amor no alvorecer
em palavras falantes, onde amor haverá
pois, quando se mora no outro no viver
se vive no outro e de amor proverá....
Amor, é quando a gente quer aprender!
Amar: faz saber que tudo de bom será!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/08/2021, 15’29’ - Araguari, MG
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