Fe Apos Morte

⁠A morte é um mistério para quem vai.

⁠Ninguém nesta vida pode evitar a morte. É uma parte inevitável da existência humana.

⁠A morte permanece um mistério para aqueles que permanecem vivos.

⁠Enquanto a morte não chega, estou vivendo, fazendo, deixando minha mensagem.

⁠Enquanto aguardo a chegada da morte, estou aproveitando a vida, fazendo o que posso e deixando minha mensagem.

A ignorância pode levar as pessoas a antecipar sua própria morte prematuramente.

Deixe de ser ignorante! Todos têm o mesmo destino: a morte.

A única certeza que todos temos na vida é a morte. Por mais que o futuro seja incerto e cheio de possibilidades, a finitude da existência é inevitável e faz parte do ciclo natural. É a única realidade que une todos os seres humanos, independentemente de nossas escolhas, crenças ou condições

⁠Não há prisão maior do que a própria mente, pois nela contém a chave da vida e da morte. "Cuidado para não libertar o que você mais teme".

A ressurreição derruba três muros intransponíveis:
a morte, a injustiça e o fracasso.

Cristo Ressuscitou, venceu a morte,
Seu Corpo se envolve em luz divina,
Eis o Sol,
Eis o Deus forte
Que nos salva
E que nos ilumina.

Nós não queremos mal aos que nos tiram a vida,
porque não tememos a morte.

A alma com medo da morte nunca aprende a viver.

Neste dia, passando da morte para a vida,
Cristo se tornou "o Senhor dos vivos
e dos mortos" (Rm 14,9).

Ninguém mais domina sobre Ele.
Ele é o Senhor... (cf. Fl 2,9-11).
Por isso que o primeiro
dia da semana agora é d'Ele,
do Senhor, é Domingo.
Mais que isso,
podemos até dizer
que Domingo é Ele mesmo.

Pois, como vencedor das
trevas do pecado e da morte,
Ele agora é o Dia que não tem fim,
o Primeiro Dia, o Senhor dos dias...

O primeiro dia da semana
agora é do Senhor,
é Domingo,
porque, neste dia,
Cristo vem
como o Senhor dos dias,
o Primeiro,
a Luz que nunca mais se apaga,
o Sol que não conhece ocaso.

Na sombra da tua ausência a morte me afaga e acolhe em teus braços, sinto falta dos teus abraços, minha amada.

⁠A resposta para o sentido da vida reside no porquê da morte.

⁠A morte não me assusta.
Não mais.
Ela chega de mansinho,
puxa uma cadeira, cruza as pernas
e me observa em silêncio,
como quem espera o fim de um café frio.

Eu respiro fundo e finjo que não a vejo.
Acendo um cigarro, mexo na xícara,
brinco de ignorar o inevitável.
Mas sei que ela está ali — talvez sempre estivesse.
E isso me arranca um riso sincero.

Não que eu não ame a vida.
Amo. Mas, às vezes, a vida pesa,
vira conta vencida na gaveta,
pedra no sapato.
Às vezes, ela pede trégua,
e eu, sem jeito, sigo a marcha dos desesperados.

Então, a morte chega sem anunciar.
Não bate na porta, não tosse no batente.
Apenas entra, senta,
ajeita o capuz do manto
e me olha, como quem diz:
"Você sabia que eu vinha."

E eu sabia.
Desde sempre.
Ela não é susto, nem castigo, nem fim.
É como uma palavra mal dita
que o poeta decide engolir.
Um fardo que escorrega dos ombros,
um corpo que desaperta e, enfim, flutua.

E, no fim, talvez seja isso.
Não um adeus, mas um aceno comedido.
Só morre quem viveu, quem gastou os sapatos,
quem aprendeu a tropeçar sem medo.
E eu?
Eu aceito.

Porque talvez só quem morre entenda, por fim,
que viver sempre foi um jeito
— sutil, distraído, inescapável —
de ir embora.

⁠Falamos pouco em vida o que já não podemos mais dizer depois da morte!

⁠A morte se torna reconfortante quando a solidão é sua companhia

A morte não pega ninguém de surpresa. As pessoas que esquecem que ela existe.