Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
Estava sempre lá, dava o seu melhor fazia por eles tudo, se a estrela estava longe, paciência uma hora ela conseguia te trazer. O problema era a ingratidão, essa acabou com o que tinha de mais bonito e de um minuto para o outro mudou. Nada sobrevive a ingratidão e ela por fazer tanto, por ser tanto por tentar tanto e querer tanto merecia muito, muito igual ao muito que ela dava, mas os que a rodeavam só recebiam e não costumavam dar é a isso quem registe? Foi-se ela reparar o que chamou de burrice é então parou, parou de vez não era mais a mesma que dava tudo, agora ela era a que não dava, ela era a que por ingratidão mudou para o melhor para ela e não para os demais.
ANELAR
Era noite estrelada...
E a lua lá no céu, se fazia prata
a saudade em mim, era de ti e mais nada.
Eu? Eu caminhava pela orla desse amor
aplaudindo a esperança que nos carregava
feliz com seus abraços e seu sorriso em flor.
Sonhei alto e fiz piquenique nas nuvens
vaguei pelo espaço sideral o quanto pude.
Antonio montes
Amanda estava sem lugar, inquieta... talvez isso se devesse ao calor descomunal que fazia por esses dias e seu apartamento ser minúsculo, tão minúsculo que o ventilador ao invés de alívio dava a impressão de espalhar o calor em partes uniformes por aquele cubículo.
Lá pela\s tantas ela resolveu descer e passar um tempo em frente ao prédio, na vã esperança de conseguir um pequeno alívio que fosse para sua pele que parecia queimar.
Passou um transeunte e ela filou-lhe um cigarro, acendeu-o e quando ia dar a terceira tragada lembrou-se que havia parado de fumar há mais de um ano.
Resolveu que ia até a praia, e se se sentisse bem ficaria por ali.
Trenton não fazia apenas as coisas se tornarem melhores; ele fazia com que o caminho para consegui-las fosse divertido. Ao invés de sentir vergonha de onde não estávamos, nós podíamos ficar orgulhos de onde estávamos indo e do que teríamos que superar para chegar lá.
Beautiful Oblivion
Sem sabor.
Do jeito que ela alisava as bochechas e o nariz me fazia lembrar alguns romances de só. De um só. Somente um, um livro de capa velha, uma xícara com chá de bordo... Adocicado por leves colheradas de açúcar.
Logo ela, que cantava, encantava, tomava uns bons goles de cerveja, dava um sorriso sincero, fazia umas gracinhas e geralmente se despedia dizendo que hoje não, muito obrigada. Logo ela, que sempre teve uma quedinha por aproveitar a vida, que é tão curta quanto a mais comprida de suas saias. Logo ela, que sempre perdeu o celular, a carteira, o Bilhete Único, a hora e os campeonatos de cuspe à distância… É, parece que agora ela ganhou.
Dizem por aí que ela, valentona como é, ainda resiste a confessar que foi picada pelo mosquito da ternura – conta pra todo mundo que todas aquelas manchinhas avermelhadas foram obra dos borrachudos no último fim de semana de praia. E que todas aquelas risadas são obra de mais livros de anedotas que ela vem lendo. E que aquelas canções românticas cantaroladas meio que sem querer debaixo do chuveiro são mera casualidade. Mas ainda bem que, por mais que a gente tente impedir, o sentimento, quando é bonito, sempre cresce. E arranca as cascas, cicatriza as feridas, lava a alma. Bota uma dúzia de sorrisos no rosto por minuto, 300 ême-éle de chope sem colarinho no copo de vidro por noite e apetite pra bater um PF no capricho por almoço. Leva embora os nossos medos, as nossas mágoas, o batente da porta e o que mais estiver pela frente. E traz de volta a coragem de se arriscar. Porque sentir é para os fortes. Só para os fortes.
E se acaso ela chegar perguntando como é que todo mundo ficou sabendo que ela está apaixonada, diz que foi o passarinho verde e aquela mania HORRÍVEL que ele tem de sair fazendo fofoca da vida de gente de bem.
num momento achei que tinha perdido a vida, que nada mais fazia sentido.
a via me desfocado do meu porto segura,e tudo que fazia já não mais era tão importante como era,e que viver, é dança na chuva mais com o proposito de se molhar,deixa o medo tomar conta por frustrações, é se fechar pra vida é permitir a solidão como companhia
Numa estrada escura e sem fim
Perdi tudo aquilo que me fazia feliz
Quando cheguei a minha cidade .
Nenhum amigo me quis .
Poesia "A Vaca"
A vaca era leiteira,
Dava muito leite
Fazia filhinhos,
Muitos bezerrinhos.
Amava seu esposo,
Um boi preguiçoso,
Amava sua família
Uma família unida.
Ela passeava
E também pastava,
As vezes não comia
Ficava doentia.
Ela envelhecia,
Estava bem velhinha,
Seus filhinhos cuidaram bem dela,
Como ela deles cuidou.
Certo dia bem fraquinha,
Pediu para falar com sua família,
Restava apenas alguns suspiros,
Então disse:Eu amo vocês
Seus filhos choraram,e,choraram
Seu esposo se arrependeu de não ter sido um esposo bom,
Chegou a hora,ela se foi
E para um lugar bom viajou.
Ela era interessante, linda e fazia ele se sentir bem.
Ele era incrivel, engraçado e especial para ela.
Mas faltava algo.. Infelizmente faltava algo
Ela queria o singular..
Ele queria o plural..
Difícil Deixar de Gostar de Alguém de Uma Hora Para Outra, Quando Está Fazia Planos Para o Resto de Nossas Vidas.
Eram pobres para os luxos maiores da vida e sabia que a idade lhes fazia mal. Viviam a si próprios o paraíso da pele, mapeando curvas e vales de espinhas e quadris. Não tinham tempo para o mundo, pois ser os consumia, obrigava-os a fugir da responsabilidade dos sonhos paternos, do subalterno, sofriam o custo de decidirem seus destinos mais de duas, três vezes ao dia. Foram tudo e de todos, juntos. Ela sentia falta do peso exato de seu corpo, da barba por fazer e de quando ele a empurrava contra a parede, tanto quanto os dias em que ele cozinhava de surpresa as mesmas coisas de sempre e fumava na janela do corredor quando estava chateado. O sorriso. A falta era igual. Sentia saudades de fazer de conta que sabia das coisas, de diagnosticar e fazer curativos no dedinho do pé dele, e de como ele realmente acreditava. A casinha de brinquedo onde ele disse tudo antes que o sol nascesse, o colchão velho, as roupas gastas, as cicatrizes. Dinheiro fácil que eles beberam. Foram suas mães, seus amantes, inimigos e traidores. E ela sofria de desgosto quando lembrava de escolher o que relevar, pois estar viva era o que lhe bastava.
"E aquele abraço que me fazia sentir que nada mais importava,e que tudo se tornaria lembrança,porque você tomou conta da minha mente."
Chega de velhas desculpas e velhas atitudes… Se levante da carcaça que fazia de cama, pare de se fazer de coitado, ninguém tem pena de você… Deus tem te dado forças e saúde pra você Vencer e não ser um dependente do comodismo!
(…) Fazia aquele friozinho lá fora. O céu meio nublado. E o dia estava lindo. Mais uma vez. Como sempre esteve. Sai um pouco de casa. E quando eu andava na rua, o vento gelado encontrava-se comigo fazendo cada fiozinho do meu corpo se arrepiar. Desejei naquele momento um moletom maior do que eu pra diminuir o frio. Mas antes do moletom eu queria você. Um abraço daqueles que conforta. Um abraço daqueles que aquece e faz todo o frio ir embora. O vento estava forte, e gelado. Eu cruzava os braços esfregando-os um no outro pra esquentar-me um pouco. Mas na verdade, eu queria mesmo que você estivesse ali. Com certeza serviria mais do que o moletom. Pois além de esquentar o meu corpo, faria o meu coração acelerar. Se você estivesse ali, quando meu cabelo caísse no olho você o colocaria atrás da minha orelha. E eu ia sorrir pra você como forma de agradecimento. Receberia um sorriso seu também, com um beijo na testa logo depois. Seria perfeito. O frio continuou até a noite. E a minha vontade de te ter comigo também (…)
AMIGO POETA
Ouvia falar de um poeta que sofria
E tudo que ele fazia
Era lamentar pelo que perdia
Quando uma oportunidade aparecia
Vinha um acontecimento que lhe entristecia
Um dia ele resolveu falar
E para todo mundo gritar
O que o realmente sentia
E porque palavras tristes escrevia
Escrevia para a solidão que lhe rondava
Escrevia para aquela que realmente amava
Escrevia para seu pai que tinha se afastado
Escrevia porque estava apaixonado
screvia porque sentia medo
Medo de sofrer
Talvez medo de viver
Medo de ter medo
Medo de ser o que é
Medo ser Poeta
Ela queria saber porque o que ela fazia nunca era valorizado, por que o amor existia nela mas sempre de uma maneira tão cruel?
MÃE
Mãe, tão singela e bela
Tu eras aquela
Que se fazia amar
Eras feita de amor e carinho.
Nos aconchegava ao teu ninho
Para histórias nos contar
Tinha um jeito especial pra falar
Que nos fazia transportar ao mundo irreal da fantasia
Éramos da história, imaginários participantes.
Engraçado, é que nos sentiamos lá.
Lembrar disso tudo da saudade,
das brincadeiras, das nossas alegrias.
Mãe, tão frágil às vezes.
Sofrida se nos via doentes
Forte, se necessário para nos defender.
Ó minha mãe.
Minha querida mãe
Partiste, foste viver tua história
Ao lado de Deus.
Só nos restou a saudade
das histórias da nossa vida
Vividas ao lado teu.
