Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
Tudo estava inerte, não sentia o cheiro do verão, nem a essência das flores na primavera, apenas ia com o vento, leve e invisível.
Queria voltar a sentir, queria outra vez atenção, porém algo estava errado, onde estava sua capacidade de sentir?
Seu corpo gélido e com aparência de inverno estava coberto por um lençol branco como a neve.
Era um adeus?
Impossível! Como ela podia não mais existir, quando isso aconteceu?
Gritou e enfim sentiu, um desespero que a corroia por dentro, parecia que seu peito estava em chamas, suas lágrimas pareciam abrir feridas em seu interior. Quando tudo se acalmou ela deitou ao pé de sua cama e se deixou levar. Enfim conseguiu voar junto com as folhas do outono.
A morte pode esperar.
Hoje, acordei pensando na morte. Não demonstrei receio ou medo. Sentia-me plácido e seguro. Desandei a emitir perguntas e tentar respondê-las de modo natural, racional , simples e deixando de lado os conceitos filosóficos e as explicações teológicas. Simplesmente “botei conversa fora” comigo mesmo.
À medida que as conjecturas se deixavam levar, fui também esvaziando minhas culpas, minhas frustrações e dando adeus aos sonhos findos, a amores não correspondidos e às obrigações impostas pelo “bicho homem”. Sorri livre e zombei de mim mesmo.
Compreendi que a vida é bela, fácil e o que torna o viver complicado é o próprio ser no afã egoísta de querer aglutinar os sonhos impossíveis. De querer impor o seu pensamento aos outros. De querer manipular e marionetizar os seus semelhantes. De querer exigir amor sem merecê-lo ou de não o ter suficiente para oferecer. Enfim, a vida é apenas o estágio prazeroso concedido pela morte. Simples, pois depois da vida, nada se sabe e não cabem perguntas. É o fim !!!
Sidney Tito
Sidneytito.blogspot.com
"...E Deus, o grande jardineiro do Édem, olhando, olhando, não te encontrava; sentia falta da mais bela flor do Seu jardim; havia esquecido que tu, para mim, havia dado!”(josé valdir pereira)
NÃO VEIO A BALHA A PALAVRA
Na partilha a palavra não veio a balha,
Sentia-me morto dentro de uma mortalha.
Apenas ouvia a minha e a tua respiração
Todo o resto seria a mais pura imaginação.
No adeus a recordação não veio a balha,
Talvez isso tenha isso nossa grande falha.
Nossos anjos choraram na nossa despedida,
Pois você deixará de ser a minha prometida.
Chorei pelo sentimento que não veio a balha,
Pois a vendo partir me senti mais do que canalha.
Restou a certeza que eu fiz o melhor a sua felicidade,
Trago ainda a certeza de um reencontro na eternidade.
André Zanarella 05-01-2013
Balha= vir à balha, ser citado, ser falado, vir a propósito.
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4102669
Se fosse amor mesmo que você sentia por mim, você não teria saído da minha vida pra viver com outro.
Me senti triste, não sabia porque, não quis admitir para mim que sentia sua falta, então optei pela dor física para amenizar a dor emocional...
Assim consegui aliviar o sofrimento, não fui embora em paz mas te levei no pensamento
Sentia mesmo que era mesmo diferente
Sentia que aquilo ali não era o seu lugar
Ele queria sair para ver o mar
E as coisas que ele via na televisão
Juntou dinheiro para poder viajar
E de escolha própria escolheu a solidão
(Faroeste Caboclo)
"...E Deus, o grande jardineiro do Édem, olhando, olhando, não te encontrava; sentia falta da mais bela flor do Seu jardim; havia esquecido que tu, para mim, havia dado!"(josé valdir pereira)
Nunca me importei em demonstrar o que sentia. Quem ama demonstra. Quem não demonstra, ou não ama, ou tá com medo de amar.
Abri minhas asas e voei, talvez em busca de um arco-íris, não sei, só sei que me sentia sedento de novas cores, novas paisagens, novos sonhos. Às vezes é preciso fugir, sem parâmetros, sem destino... Lançar mão de suas asas e voar, inconsequente, atrevido... Se hoje eu não encontrar o arco-íris, não importa, o importante é respirar fundo, aguçar a mente e voar, simplesmente voar.
Luiz Machado
Você falou demais e nem um pouco me provou
disse que sentia no coração era amor
não adiantou mentir quando o amor é verdadeiro
pra sempre vai existir pra sempre vai ser o primeiro
Ela não havia pronunciado o quão grande era o sentimento que sentia, nem ele. Mas ambos sabiam que ali existia amor.
sentia vontade de chorar. mas as lágrimas não saíam.
não restava muito a não ser ficar no quarto fingindo que não existia.
E Lima, e via, e sorria, e sentia.
Sentia que a vida não era só sorrisos ou de vias com saídas.
As vezes, apareciam duas direções, duas ruas, duas avenidas.
As vezes, aparecia a tristeza, a amargura, a solidão.
E mesmo assim, Lima sorria, via e sentia.
Sentia que a vida era única e memorável
e que sempre tinha uma saída, das vias.
Não conseguia expressar a tristeza em meu coração, o amor que sentia se foi e nada sobrou.
Apenas sobram as migalhas, como traço espalhado na estrada alimentando quem passava, passarão se então os pássaros e os animais rastejantes e dela se alimentaram.
No que pensei saber, não sabia… desisti de mim mesmo e percorri o caminho errado. Mas agora estou aqui, por Jesus de Nazaré que me abraçou e me acolheu e em suas lagrimas de felicidade, foi então que acordei com um leve suspiro. Em meio a minha reflexão, de volta a pátria amada a verdadeira felicidade me embarcou, o alimento a qual meu corpo servia, saciava o meu espirito trazendo de volta o amor que perdi naquela viagem.
Já não sinto mais o mesmo prazer que sentia antes. Creio que houve uma alteração significativa de dopamina no meu cérebro com o decorrer do tempo.
Amor Morto
Estive num sonho incrédulo
Sem ter-te por perto
Não sentia-me concreto
Faltava-me algo, talvez um remédio
A solidão já estava presente
Diferentemente de você
Que sumiu
E eu nem se quer sei o porquê
Mas tudo bem
Quero ver-te engrandecer
Os dias passam-se
Com, ou sem ti
E eu, estupidamente, continuo aqui
Esperando você
Mas eu sei:
Teu caminho não mais cruzarei
Saudades e lembranças
Foi o que você deixou
Deitou-me no amor
E depois, sem compaixão
Me matou
Não sentia, deleitava-me no prazer do não sentir. Ainda que no silêncio das madrugadas, o não sentir entrava sem bater como um vento frio de inverno, se deitava ao meu lado, como única e solitária companhia. Em forma de escuridão densa, sentia o seu abraço. Como um frio insuportável, apertava-me com aperto da depressão e com o cheiro da melancolia
