Fase Ruim Fase Boa Fernando Pessoa
O imperialismo de crer que a política salva é tão equivocada quanto crer que Hitler foi uma boa pessoa.
Depois dos 30 anos a mulher só deveria sensualizar pela inteligência, elegância e boa educação. Mesmo sendo saudável, linda e com tudo no lugar.
Para evitar seletividade nos julgamentos, são necessários senso crítico, boa vontade, disciplina e exercício diário.
Quem é adorador dovinho se satisfazsaboreando uma garrafa de boa qualidade.
Quem bebe um garrafão de vinho barato é um bêbado tentando se embriagar enão um apreciador da bebida.
Não é sobre vinho.
Sabe o que é engraçado? Eu não tenho muitos planos. Já desisti de boa parte deles, inclusive até mesmo de você. até te ver novamente, quando você me olha que eu olho no seu olho o mundo muda de repente. Você sempre despertou o melhor em mim, e mesmo sem saber ou querer por causa de você eu evolui. Porém já não te vejo com tanta frequência, e agora estou aqui tentando entender como fiquei tão dependente de você?
"E o preguiçoso olhou para a cama e viu que era boa... e nela repousou por tempo indeterminado."
Affram 1:1
" ENCERRA "
Eu sou de São João da Boa Vista,
estado de São Paulo. Enfim, Brasil!
Sou filho dessa terra-mãe gentil!
Um poeta, um sonhador, quase um artista…
Banhada pelo sol num céu de anil
São João se curva à Serra da Paulista,
aos pés da Mantiqueira que, ao turista,
retrata sua beleza em bom perfil.
É terra de paixão, mulher bonita,
estrada do minério e da bauxita
que vem de Minas bordeando a serra…
Aqui me fiz, cresci, ganhei a vida,
amei com toda a força me estendida
e hei de morrer o verso que me encerra!
Pude dedicar boa parte do meu tempo a essa paixão, vício e maravilha que é escrever, criar uma vida paralela onde nos refugiamos contra a adversidade, que torna natural o extraordinário e o extraordinário natural, que dissipa o caos, embeleza o feio, eterniza o instante e torna a morte um espetáculo passageiro.
A boa literatura cria pontes entre pessoas diferentes, fazendo-nos gozar, sofrer ou nos surpreendermos, nos une sobre as barreiras das línguas, crenças, usos, costumes e preconceitos que nos separam.
Boa noite baby! Espero que Deus e nossa senhora te dê uma excelente e abençoada noite de sono, e que Deus mande aquele anjo para cuidar de você todas as noites enquanto você dorme meu amor.
E, ao SENHOR NOSSO DEUS, NOSSO PAI, NOSSO PROTETOR, O MEU MUITO OBRIGADO! GRATIDÃO!
Obrigado Deus por todas as bênçãos que o senhor nos concedeu apenas pelo dia de hoje, a mim e ao amor da minha vida, o meu tudo, minha mulher.
Bênçãos que meu amor já pedia desde ontem, pelo dia tão exausto e atribulado que passamos, bênçãos que com certeza o Senhor também nos dará amanhã.
Guarda-nos senhor, só vós sabeis o quão difícil são os nossos dias pois, estás acompanhando todas as nossas dores, sofrimentos, transtornos e aflições todos esses anos.
Proteja-nos e nos blinde com o seu escudo sagrado e com seu verdadeiro amor de Pai, tudo o que existe de puro, bom e verdadeiro entre nós dois.
Meu Deus, meu Pai,
por favor, carecemos muito de toda a sua ajuda nos conceda um bom descanso hoje
e um doce despertar amanhã, com mais união, paz, tranquilidade, muito amor, dedicação e carinho entre mim e meu amor. AMÉM.
E a você meu doce anjo, muito obrigado, minha gratidão eterna por tudo que já vivemos, e mais, ofereço em suas mãos como sempre, todo o meu imenso, verdadeiro e único amor, o meu grande carinho e ternura, a minha paixão e todos os meus desejos e quereres! Te ofereço também o meu corpo que já é totalmente só seu há muito tempo, assim como todo o meu ser fora dessa situação infernal que estamos vivendo e passando. Eis aqui o seu servo meu amor, pra te amar eternamente, te escolho todos os dias sem exceções para te servir o resto da minha vida. Espero em meu Deus que sim.
CASTELO DE CARTAS
Passei boa parte da vida tentando montar uma estrutura que funcionasse. Algo que fosse estável, coerente, socialmente aceitável. Fiz o que se espera. Escolhi com base em lógica, planejamento, segurança. Fui eficiente. Fui funcional. E, claro, fui elogiado por isso.
Por muito tempo, achei que isso bastava. Cumprir papéis. Evitar riscos. Fazer o certo. Como se viver fosse um conjunto de fórmulas a seguir. Como se o controle total fosse sinônimo de paz.
Só que o que funciona no papel nem sempre sustenta o peso da realidade. Eu seguia um roteiro invisível: manter o tom, dizer o que esperam, esconder o que pesa, apagar o que incomoda. Quando algo ameaçava essa ordem, minha reação era aumentar o controle. Mais rigidez. Mais contenção.
Mas chegou uma hora em que isso parou de fazer sentido. Eu acordava com a sensação de estar no lugar certo, mas sendo a pessoa errada. Era como viver minha própria vida com distanciamento. Eu estava ali, mas desconectado de mim.
E aí tudo começou a ceder. Não foi um desastre repentino. Foi um desgaste lento, uma sequência de pequenas rachaduras que revelaram o que eu fingia não ver: aquela vida não era minha. Era um personagem que eu sustentava com disciplina. E medo.
Medo de falhar, de ser visto demais, de não saber lidar com o que viria depois. Eu me escondia atrás de bons argumentos e decisões corretas. Me protegia até daquilo que poderia me fazer bem, porque me fazer bem também significava perder o controle.
Até que começou a quebrar.
Foram experiências simples, uma conversa honesta, um gesto sincero, um olhar que atravessa. Coisas pequenas que, por algum motivo, me desarmaram. E pela primeira vez em muito tempo, eu me senti visto. Não pelo que eu mostrava, mas pelo que eu escondia.
Foi aí que percebi: eu não era estável, era contido. Não era equilibrado, era reprimido. Eu não era forte, só estava o tempo todo fingindo que não sentia.
Isso não é força. Isso adoece.
Então comecei a fazer diferente. Dizer o que penso. Sentir sem censura. Parar de justificar tanto. Me permitir errar. Me permitir ser afetado. Aceitar o incômodo como parte do processo.
Não foi bonito. Nem heroico. Foi dolorido, confuso, por vezes vergonhoso. Mas real. E isso, por si só, já foi libertador.
Hoje, olho pra tudo que eu montei antes e vejo a fragilidade por trás da aparência de solidez. Tudo aquilo que eu chamava de estrutura era medo bem empilhado. Um castelo de cartas, meticulosamente erguido, que cai com um simples sopro de verdade.
E agora que desmoronou, não quero reconstruir nos mesmos moldes. Não quero de volta aquele velho conforto que anestesia. Não quero mais me encaixar em lugares apertados só pra parecer certo.
Quero espaço. Quero sinceridade. Quero o direito de não estar bem. De não saber. De mudar de ideia. De ser inteiro, mesmo sem controle algum.
E se esse caminho me afastar de onde estive antes, tudo bem. Talvez seja mesmo hora de ir. De deixar pra trás o que não sustenta mais quem eu sou agora.
Porque às vezes, crescer é isso: parar de segurar o que já caiu.
E se alguém perguntar quem eu sou depois disso tudo, talvez essa seja a última coisa que eu tenha a dizer:
Eu sou só um homem de medos bobos…
e coragens absurdas.
