Fala
Quando você fala
mal de alguém,
Você está deixando
vestígios sobre si mesmo
tal qual a lenda
que elucidou quem
era Lobisomem de Ratones,
O mal que se
faz com a boca
se enxerga nela mesma:
APRENDA e APREENDA.
roupa velha e remendada.
- Fala que eu te ouço! - Prossiga! Então,
se mantiveram calados dando cara ao vento e o assunto morreu.
Saíram medindo os passarinhos e o plano de fuga.
"Foi sem medida que aceitaram o meu silêncio,
e no meu fúnebre pensamento fizeram morada;
rasgaram o meu dedo,
agora eu busco escrever.".
A gente fala...fala ..fala..sorri e gargalha... e quando acaba o assunto..a gente faz o que da vida? Se beija como se não houvesse mais nada, como se não houvesse amanhã..como se não houvesse uma outra oportunidade ...e tomara que a gente se esbarre denovo..e que fiquemos sem palavras...
E se as palavras são ofensivas, releve e olhe o interior de quem fala, muitas palavras dizem mais sobre quem as diz.
Talvez seja um desabafo ou uma inveja sufocada.
Aprendi que quanto menos se fala e mais se escuta melhor se compreende.
Acredite, usufrua do silêncio e torne-se ainda mais feliz.
Goncalvesdarocha
Sabedoria amiúde
A primeira vez que se fala em adoração na Bíblia (Gênesis 22.1-5), fala de obediência, não de música.
O primeiro ponto resume a lógica tradicional da dominação; assumir, o dominado, a fala do mandante, como se ela brotasse de si mesmo.
Deus não fala como homem, mas como Deus. Seus pensamentos são muito profundos, e daí o serem suas palavras de inexaurível virtude.
Por quê fazer psicoteria.
Por que não fazer?
As dores que você não fala e não trata, também não se calam dentro de você. E se, não forem tratadas, transformar-se-ão em sintomas, que o incomodarão pelo resto da vida.
Psicanálise
Sou quando digo,
mas, quando dizes não,
sou mais.
Só minha voz me fala;
O que vem de outra boca
não me desperta.
Eu vivo em mim
e em mim sou.
Os que são por aí
nunca serão meus.
E quando eu sair,
sairei solitário,
sem nenhum aceno,
nenhuma despedida.
Silenciosamente invisível.
(Do livro Abstratos poéticos)
Sombra presente
A sombra tornou-se minha porta-voz
Aquela que fala por nós
E que aqui dentro ocupou um território extenso
Dando-me certeza de onde pertenço.
Nômade com certeza absoluta
Mas com um fraco pelo que assusta
E que vagueando pelo solo de folhas mortas
Entendeu ser fruto de manipulativas cordas.
Amante da noite luxuriosa
Com desejo por momentos quentes que não tem volta
E com o vento gelado socando a minha cara
Percebi que felicidade sempre é rara.
O peso do mundo nunca é suportável
A alegria? Inalcançável
E quando Deus parece ser menos bondoso
O fruto proibido se torna mais saboroso.
Símbolo de rebeldia
A noite que derrota o dia
E que doce como o pecado
Diz que às vezes prazeroso é ser errado.
É que o belo nascer do Sol ao fundo
Que faz esquecer de quanto aqui é imundo
Pinta o céu de laranja as seis
E então, a falsa esperança se fez.
Honesto mesmo é o entardecer
Afinal quando as trevas dentro de mim começam a crescer
Vem a tona os crimes que eu
Jurei nunca, em hipótese alguma, cometer.
"Algumas pessoas nunca dizem o que sentem"
ela fala que eu não tenho confiança nela mas como posso ter confiança na pessoa que no momento que deveria me ajudar só me julgou, você diz que eu não tenho motivos para estar cansada mas meu cansaço vai além do físico, você diz que sou fria mas já pensou o motivo de eu me tornar assim, você diz que sou explosiva mas ja pensou que o fato de nunca falar nada me sobrecarrega me levando ao limite, você diz que mudei mas nunca quis saber o motivo da minha mudança, sinto muito por não ser o que você tinha em mente.
-só queria que você se orgulhasse de mim.
Primeiro, a boca,
a fala, o encanto...
Depois, o beijo.
E depois,
bem depois:
- Os olhos:
espelhos frios,
fixos e sombrios.
Imagens fugazes,
detalhes sutis,
um olhar...
feliz.
Como
réstia de sol
e cheiro de flor.
Longe e visível,
léguas de um girassol
e o sol a acariciá-lo,
- suavemente!
Na memória,
voltam versos,
que o vento levou.
Era intenso o brilho,
mas a vida apagou.
Da boca do beijo
veio o silêncio
que...
Para sempre se calou.
Onde se abriga o silêncio
que tantos guardam?
Dizem até que o silêncio fala,
que talvez se expresse
na voz do rio que corre,
no canto matinal dos passarinhos
e no vento assobiando, de mansinho.
Talvez o silêncio esteja
na música distante
ou no poema lírico engavetado.
Talvez se abrigue
nos segredos prometidos
ou no amor e seu gemidos.
Talvez até grite,
mas não é ouvido.
- Existe o silêncio
ou o mundo
está muito distante
para ouvi-lo?
Quando se é menor, melhor amigo é a pessoa com quem mais se fala?
Quando se é adulto, melhor amigo é o amigo com quem sabe que se pode contar?
Quem eu fui?
Fazem duas horas já, ninguém fala mais do que duas frases, nenhum som mais alto que as batidas dos seus próprios corações. A maioria evita olhar, passando longe ou desviando os olhares, mesmo que seu subconsciente queira uma prova do que há, para mostrar que é real e não imaginação. Mas, alguns, poucos, têm a coragem e a ousadia de se aproximar e observar, até mesmo tocar, verificar se o que viam em filmes era real, se era fria e triste a aparência. Porém, surpreendiam-se com o que achavam, não era triste nem melancólico, parecia… feliz, livre, como se quisesse esse fim. Não entendiam como ou porque, só sabiam que era esse sentimento que lhes brotava ao olhar-me. Mas, como poderiam entender? Nunca tentaram me compreender, nunca me viram de verdade, mas agora, com meu corpo ali, exposto e sem mais a minha muralha, eles tinham a chance de compreender. Eu não sou mais a mesma, nunca fui, cada versão minha está presente nesta sala, cada pessoa aqui representa uma personagem diferente que interpretei, tem a filha, nunca perfeita, que decepcionou mais do que orgulhou; a irmãzinha, que sempre idolatrou o irmão e que tem que ser forte pelos dois. Tem a amiga sem sentimentos, que odeia abraços, joga vôlei, topa de tudo e sempre faz o impossível pelos amigos, sem esperar nada de volta. Tem a neta, que faz de tudo para ser presente, ser o orgulho deles e não os deixar sozinho. Tem também a sobrinha/prima que está sempre ali, toda vez que a família está junta, ela está lá, cuidando dos priminhos para que os pais possam descansar, se dividindo para dar atenção a todos, sendo para eles o que ela mais quis na sua vida, tentando salvar tradições e a família. Esses são só alguns dos inúmeros personagens que existiram a partir de mim. E, hoje, eles estão todos aqui, reunidos pela primeira vez. No fim, essa reunião em volta de mim traz à tona uma revelação, eles nunca me conheceram de verdade. Tios contam aos meus colegas como sou com os meus primos mais novos, e uma revelação é feita: gosto de carinho, de abraços, não sou fria de verdade. Assim, a primeira máscara cai, e continua caindo, até que não sobre mais nenhuma. E, pela primeira vez nas últimas duas horas, e talvez na minha vida toda, todos os presentes se voltam para mim, assim como Macabéa é minha hora de brilhar, de ser a estrela. Meu rosto sereno não desaparece, na verdade, sinto como se estivesse sorrindo, sorrindo não para eles, mas para mim, por finalmente me livrar de todas as máscaras, por finalmente ser apenas EU.
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