Fabio de Melo Acaso Deus Felicidade
“Foi numa dessas estradas que a gente se perdeu, não foi?
Esbarramos no acaso e sumimos junto de nossas pegadas nas ruas. Depois de tanto tempo escasso, você ainda pesa sob minhas pálpebras antes de dormir. E não há tempo líquido, tempo de chuva, tempo em ampulhetas desenfreadas, não há como sepultar os teus traços nos becos e vitrines. Foi estranho. Eu não tinha motivo algum para me arrepender do que não fomos, muito menos de querer voltar para uma estante e posar por lá como quem espera pela sorte, mas era triste pensar no fato do chão não sumir diante dos meus pés a cada vez que sentisse o teu perfume. Às vezes me pego pensando em tudo o que já te disse e em quanta prosa banal gastei apenas para evitar o tom debochado dos teus olhos. Quebro a cabeça imaginando se as frases que lhe dediquei já escaparam por outras bocas. Talvez, por ventura, eles conseguiram ter o que nunca tivemos: Um final feliz.
Você nunca foi fã da minha literatura barata e cheia de repetições. Eu nem ligo.
Acho que você nasceu num dia assim: ensolarado e sem nuvens brincando no céu, não que isso me entristecesse, mas é que cantarolei saudade o dia inteiro hoje. Era em dias assim que eu costumava adorar o inverno, era nesse mês que descobria uma romancista por trás da minha aparência. E até gostava. Era o momento da consciência menos pesada por lembrar de ti sem parecer tão sentimental, apenas por ser uma estação tão tua. Sentia as rajadas de vento que se encaixavam nas estalactites da tua alma. Tinha a desculpa de pensar “estou tremendo de frio e não de saudade”, e isso até me confortava.
Eu te ouvi dormindo lá do outro lado da cidade, até ouvia os teus cílios exaustos acompanhando os teus olhos de insônia. É que você carrega os sete pecados capitais nos olhos, e talvez até seja um deles. Deixa eu ser a tua nicotina, menino. Vicia em mim num trago manso. Me despe, desce. Desce mais uma dose e deixa eu apreciar você.
Percebi que você não era só inverno, virou também equinócio de primavera e chuva de verão que nunca acaba. Eu podia ouvir as tuas queixas, o teu silêncio e a agitação dos teus vasos sanguíneos. Eu inventaria um ritmo para cada extensão deles, assim como eu própria te inventei. Eu ainda podia ouvir as sirenes dos teus instintos atraindo os meus.
Quando Renato Russo falou sobre a tempestade dos olhos castanhos, certamente não conhecia o mar de ressaca dos teus. Talvez eu tenha te visto além do espelho embaçado do banheiro, além das veias azuladas do teu pulso, até das fitas de DNA.
É que eu não tenho anticorpos suficientes que tirem você de mim, entende?
Tu és feito de arestas escorregadias, menino, junto de um bocado de lacunas ainda não preenchidas. Os caminhos das linhas das tuas mãos também atraem as minhas, mas esse caminho da perdição que corre despercebido pelo teu abdômen ainda é o meu mapa favorito.”
Deixa eu fazer parte da tua história, menino, deixa eu amar você.
Ele perguntou se eu sentia saudade de casa.
Senti saudade do passado.
Foi estranho.
“Os humanos tendem a acreditar que os acontecimentos ruins que atingem a eles são frutos do acaso ou de um universo conspiratório quando na verdade nada mais é do que a colheita do que foi plantado.”
Nós nos incomodamos muito com os outros. Por acaso você já viu um urso se incomodar com o canto do pássaro?
Preciso falar que foi um equívoco. Jamais terá uma explicação plausível para esse "acaso" que você diz existir. Percebeu? Voltei a não acreditar em acaso. Logo eu que tinha dito que acreditava porque você também acreditava. Voltei a não imaginar nosso encontro, a não pensar em como deve ser tua voz, teu hálito, teu beijo.
Eu já nem te vejo mais em meus sonhos. Porém ainda te escuto sussurrando em meu ouvido com John Mayer tocando ao fundo. Ainda procuro nas costas de rapazes sinais que pareçam a galáxia que eu enxergava toda vez que tiravas a blusa. E ainda penso de que forma tragas teu cigarro, e como o segura entre os dedos como se fossem o pedaço de alguém que nunca sairá de dentro de ti. Quisera ser eu. Quisera eu estar entre teus dedos, percorrer teu pulmão, te fazer viciar em mim, e te matar aos poucos, consequentemente. Mas nem assim você correria para uma loja e me compraria. Você não me inalaria. Seria saudável. Usaria um adesivo daqueles de quem deseja parar de fumar. Fugiria e nunca mais voltaria. Se afastaria de qualquer um que tivesse meu cheiro. Talvez me trocaria por algo mais forte, se perderia no tal. E eu seria apenas algo na tua vida, entre tantos.
"Seria". Palavra um tanto irônica, observando nossa história toda contada no passado como se nunca tivéssemos um presente. Talvez porque nunca tivemos. Provável porque nunca teremos. Você deixou claro no momento em que me escreveu coisas falando sobre o que tínhamos. Assim, no passado mesmo. Não dando chance ao futuro, e nem oportunidade ao presente. E não refresque minha memória contando as vezes em que eu tentei te deixar. Não pense que eu fui por não te amar. Adorar. Amodorar. Eu fui por saber que nem presente fomos. Que dirá futuro. Mas é. Fomos passado até agora. E mesmo estando nesse exato momento, eu não sei falar "somos".
Acabou desde o início.
Viver a vida, com total consciência, de que nada é ao acaso. Isto deve-se ao fato de haver sempre, uma razão para tudo, até mesmo, no que refere-se aquilo que possa parecer uma simples coincidência.
As pessoas que passam por nossas vidas nunca passam por acaso, acredito que todas tem um proposito de nos ensinar alguma coisa...(elas nos modificam de certa forma) algumas são passageiras outras permanecem por um longo tempo e depois se vão, enquanto isso vamos vivendo e modificando a vida de outras pessoas e vice versa até acharmos as que finalmente deixarão nossa vida mais completa pra sempre...
Do processo do acaso nascem frutos de benevolência,que no futuro poderão gerar a compreensão do que o tempo nos reservou para seguirmos adiante em busca de nossos objetivos.
Amor-próprio, não por acaso, é próprio: ele emerge do seu ser tão logo você o reconheça como sua substância primordial. Descobri-lo, cultivá-lo e irrigá-lo em si requer, antes de mais nada, que seja reconhecido que ele há em você como subproduto do Criador.
Acontecência ou acaso: estou pensando em você;
calafrios e lampejos: sinto você em mim!
E aleatòriamente eu cedo... antes que seja tarde!
Fazer amor sem fazer sentido, não é se sentir livre, mas sim ser condenado ao acaso momentâneo que vicia!
Almany Sol
O descaso depende do acaso para reaproximar as pessoas... O desânimo que é o desencontro das almas depende do ânimo para motivar o encontro de sentimentos... E o sentimento precisa ser sentido, na direção autentica da expressão, por vezes, as pessoas confundem o sentimento "sem sentido".... Vende - se sorrisos, abraços, amizades desesperançadas!
Não é mero acaso as inrreputaveis Santas são adoráveis vadias..
Odeio mulheres assim que se fingem de santas, mas que se insinuam o tempo inteiro.
Orgulho, estas não possuem nenhum, vergonha inexistente, recato mentiroso, pudor nenhum são sem escrúpulos não respeitam nada e ninguém.
Alienam-se de todo e qualquer tipo de caráter moral, ético, físico, familiar, filosófico, e religioso, para conseguir seu fim. Mas quando indagadas sobre o mesmo, agem de maneira inventiva, dissimuladas sempre inocentes, pulam fora ao risco de serem descobertas, querem manter o anonimato à sua sandice.
Não somos o que a sociedade e o acaso fizeram de nós, e sim o
que escolhemos ser, desde o mais profundo do nosso ser...
Podemos todos escolher quem somos ou seremos há sempre
tempo pra mudarmos e sermos pessoas melhores. ..
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