Fabio de Melo Acaso Deus Felicidade
Escreve sobre o que faço é o traço encrava na linha do desespero, apego, amizade, me faço de inocente só pra errar sem peso na consciência, sei que livro ensina mais que a convivência, não se trata apenas de conveniência, tentar, errar e acertar rumo a excelência, pudrencia, ciência, evidências de quem viveu e ainda deseja viver porque não vive, inclusive vivi vidas as quais me ensinaram a não desperdiçar o tempo com lamento ao apontando o dedo, quero mais do que eu escrevo, me ensine algo que eu não saiba, egocentrismo em palavras, paradoxo que indica direções, eu busco razões, me apego a emoções, na vida há situações que vão além de cifrões, o refrão da música me indica uma direção, o ser vive sem saber a razão, pessoa perdãoe perdoe. Não espere nada em troca, seja alguém escolhe a própria rota, banalidades de uma vida vazia, lembrei de linhas que escrevia, na história eu recordo o poder do ócio, é mais que negócio, é tempo investido, revestido no aço do acaso, berço da vida quando emoções fecham o laço do presente.
Não venha me dizer o que devo dizer ou fazer, sou eu quem encara as consequências, diminua ao ponto de ser humilde, escutarei sua tese, só não me venha com essa que tudo que é, é o que deve, tudo muda desde o começo de tudo.
Não quero a obrigação de provar nada, a única coisa que eu quero é viver a vida sem me preocupar com a morte ou o amanhã.
Viajo pela velocidade da luz, a mesma que me ilumina e te conduz. Muitos avestruz, pouco alcassus, tem um Diabo atrás de cada cruz, um judas em cada seguidor de Jesus. Flor de lótus seu perfume me fascina, te encontrei em meio a trincheiras na vida, olhei em ti a beleza que existe no vento, leve polimento na jóia mais rara, temporadas infinitas na praia, o homem nasceu com asas, mas é impedido de voar, tudo bem da consciência da pra sentir o peso da inocência em cada olhar, me pessa pra viver eu te pesso pra sonhar. Encontrar no mar lágrima uma lágrima de Deus.
Além da alma, o corpo também é eterno; quando dizemos que ele é passageiro, é porque metalizamos o corpo do ego - depois de morto, o corpo vira adubo no universo.
Eu sei que serei o primeiro de nós a morrer
Alguém apague a luz