Extinção
Nada possível é impossível. Mas não viva de possibilidades e sim de realidades.
Aceita cada verdade e com sabedoria absorver cada valor, retribuindo qualquer paz e aniquilando o incapaz.
Nessa dimensão onde tudo é cobiçado aprenda quem são os válidos aliados e quais são os simples mascarados, falsificados de condições só transpiram contradições.
Alucinados pelo poder. Ter o que nunca conseguiram... Meros animais, simples mortais.
Extintos de evolução: Vivem instantes e num instante nada viverão.
Eu gostaria de poder deixar para você algumas imagens em minha mente, porque elas são tão bonitas que eu odeio pensar que elas serão extintas quando eu me extinguir. Bem, mas, de novo, esta vida tem sua própria beleza mortal. E a memória tampouco é estritamente mortal por natureza. É uma coisa estranha, afinal, ser capaz de retornar a um momento, quando dificilmente pode-se dizer que ele tem alguma realidade, mesmo em sua passagem. Um momento é uma coisa tão leve. Quero dizer, sua permanência é um alívio muito agradável.
Sábia arara-azul
Senti o peso no ombro, quando ela pousou e falou baixinho no meu ouvido:
_Coragem! A extinção nos cerca, mas seguimos resistindo!
A raça humana é o pior tipo de praga, rouba o lar de diversos animais para construir casas, matam animais por pura diversão e dinheiro e abusam de seu poder para conseguir aquilo que quer sem respeitar a vida do planeta, sim o ser humano deveria ser extinto junto a tudo que criou!
Bem-aventurados os inspirados,
a inspiração e a "piração";
"românticos são loucos e pirados,
espécie em extinção!"
by Silvia Gomide
O Carubé-de-Pernambuco se foi e Ararinha-azul também não vejo mais. Lembram quando nas noites os vagalumes transitavam feito fagulhas estelares no céu?! Homens de concreto talvez não compreendam ou sintam essa ausência. Encontramos pairando nos galhos secos nenhuma explicação profunda de tudo que está ficando para trás. Adiante talvez mais tropeços de estômagos que simpatizam com mais grama; respirando qualquer porção de meias verdades que embrulham de ânsia todas páginas corridas no dedo e barcos navegando o lixo deixado para as gaivotas recolherem. Ah, os ursos clamam por uma história não soterrada; os macacos optam por não conversarem um idioma conhecido; do contrário, além de extintos poderiam ser escravizados, enquanto governos esclerosados empilham vagões até mesmo sem trilhos (como se isso fosse alguma vantagem em justificar outros meios) para nenhuma direção real, verdadeiramente alimentada. E na satisfação de caminhar por uma cultura consciente a Araucária mirabilis secou, como tantos outros nomes de uma lista que não será lembrada por nenhum acelerado atraso estúpido de um sinal verde dizendo: pare!
No agir certas palavras ou frases estão sendo levadas a sua total inutilidade, e por vezes a sua extinção. "A ignorância é uma bênção" e "sutileza" são bons exemplos disto.
Mundo estranho, onde mesmo dizendo ser seguidores de 'Deus' fazem distinção entre tudo e todos e como exemplo, raças e cores. Mas não para aprender com os distintos, nem apresentar-lhes os seus ensinamentos. Não para evoluir para eles ou com eles, mas dizendo devem ser extintos. Que 'Deus' é esse? Mundo estranho!
Toda a negatividade tende à involução, à perda de energia e ao eminente definhar, até a sua extinção por completo. Portanto, ser negativo a todo momento pode causar sua eminente extinção, do micro ao macro - em todas as dimensões.
Sim... a espiritualidade tem nos alertado, anos após anos, sobre tudo o que fazíamos e onde chegaríamos. Sempre nos fora ensinado a conviver em equilíbrio com a natureza e, um dos princípios básicos da espiritualidade é não alimentar o egocentrismo.
Precisamos nos libertar do consumismo exacerbado e inútil, que instiga o egoísmo, disputas de ego e que leva a escassez de recursos naturais, matando nosso Planeta e tudo que há nele, inclusive nós.
A ignorância nos exterminará.
Se não tomarmos consciência de tudo o que fazemos de errado, que desequilibra nosso ecossistema, seremos os próximos animais a entrar em extinção e não será lentamente, mas sim em massa.
Isso que está acontecendo agora é um alerta da grande mãe Natureza: - Enquanto vocês se alimentavam do meu solo e me retribuíam, de forma saudável, eu continuei lhes dando alimentos e água, puros, em abundância. Ainda podiam se curar com meus produtos! O mel que as abelhas produziam, por exemplo, era um excelente antibacteriano, antifúngico, capaz de curar diversas infecções e doenças, pois eram completamente orgânicos, produzidos com todo amor, mas vocês envenenaram minhas abelhas, com seus agrotóxicos e hoje vendem caldo de glicose produzido artificialmente em suas empresas, sem efeito curativo algum, pois a matéria prima que utilizam também estão envenenados!
Vocês matam meus animais, minhas plantas, meus rios, meus micro-organismos. Matam toda a cadeia que criei para mantê-los vivos e saudáveis.
Depois de tudo isso, ainda acreditam que o essencial para sua vida é ter o melhor carro, a maior casa, o celular mais caro que o dinheiro pode comprar?
Se ainda pensa assim, sinto muito lhe dizer, mas o pior vírus, destrutivo e aniquilador que existe é você, por estar tão egoísta e mesquinha! Digo estar, por que você não nasceu assim, se tornou isso e, poderá voltar a sua essência de ser de amor assim que desejar.
Você está assim, não é assim!
Para quem compreendeu e despertou, deixo meu agradecimento e, para finalizar, aconselho a buscar o reequilíbrio. Se alimente apenas do essencial e devolva para a terra o que ela te dá, orgânico e livre de poluição.
Vocês tem apenas uma chance de reverter o cataclismo e salvar á todos.
É uma reação em cadeia!
Você pode estar no topo da pirâmide, mas você está matando à todos que te mantém lá em cima.
Não existe construção alguma que se mantém em pé com uma base corrompida ou destruída.
Acorde!
Estamos no limiar de uma era em que os humanos não serão necessários
em praticamente todas as áreas de atividade.
Mas ainda haverá espaço para poetas, dançarinos, cantores, atores e sua arte.
No fim, as pessoas ainda apreciarão um sorriso verdadeiro
e sentirão junto com os artistas a dor de um choro de verdade.
A MULHER DE UM HOMEM Só
Há muitas espécies em extinção na natureza. Desde os ursos Panda até a “mulher de um homem só”.
Se por acaso alguém encontrar alguma por aí encaminhe para o Fantástico, pois se trata de raridade.
A “mulher de um homem só” para quem não sabe, só teve na vida, um único namorado, ainda na adolescência. Muito jovem casou-se com ele. Sua “performance” sexual limitava-se a alguns tímidos beijinhos (os famosos selinhos de hoje) e uma ou outra mão-boba na perna da donzela que, de tão culpada, rezava a noite inteira rosários e rosários em penitência. E de joelhos, para que o pecado fosse mais facilmente perdoado.
O encontro amoroso só podia acontecer no sofá da sala, aos domingos à tarde, sob a vigilância da família inteira que se revezava na guarda do hímen da moça.
Depois de muitas e silenciosas tardes de namoro começava a ficar urgente passar à próxima fase, a do noivado, ante-sala para o casamento. “Os outros” já estão falando , dizia o pai, referindo-se a urgência em casar os pombinhos antes que acontecesse o pior.
E o noivado era festejado com muita comida e muitos doces, familiares presentes na festa e uma bela aliança de ouro na mão direita dos noivos. Tudo isso vinha acompanhado de autorização paterna para andarem de mãos dadas e “de braços”. Podiam passear, mas sem dispensar o “doce- de- pera “.
A núpcias da “mulher de um homem só” eram rigorosamente preparadas e implicava em muita festa , despesas enormes, quase sempre maiores que o poder econômico de muitas famílias.
A festa durava o dia inteiro, tudo isso depois de semanas de exaustos preparativos. O vestido da noiva, obrigatoriamente branco, acompanhado de véu e grinalda de flores de laranjeira, só podia ser usado pelas moças-donzelas, virgens, de comportamento comprovadamente casto, avalizadas pelo pároco da igreja local, inclusive.
A preparação da vida futura da “mulher de um homem só” parava por aí. Ela sabia através de conversinhas com casadas recentes que teria que passar por grandes apuros na noite de núpcias, mesmo assim, munida de muita coragem, encarava o fálico marido com toda coragem de que dispunha. Traumaticamente chegava até o matadouro, vestida em camisola de sedas e rendas, de preferência branca para combinar com sua pureza. Curiosidade havia, mas o medo era maior. A possibilidade da dor superava qualquer possibilidade de esperar por algo que pudesse ser bom.
Era um ritual de passagem doloroso, sofrido, onde dor e alegria se confundiam. Muitas se separavam das famílias e iam viver em lugares distantes e como aves migratórias chegavam tristes acompanhadas daquele quase desconhecido que iria fazer gato e sapato da pobrezinha.
Mas era assim que tinha de ser e todas as moças queriam casar. Ficar solteira era uma vergonha. Solteironas, nem pensar. Seria a condenação de “ficar para titia” ou cuidar dos irmãos mais novos e arcar com os pais quando envelhecessem. Melhor o matadouro, morder o travesseiro e tornar-se mulher (como se já não o fossem). Tornar-se, para sempre, “mulher de um homem só”.
Ensinadas na lei do sacrifício e da doação acolheriam os filhos que deus mandasse, uma dúzia deles e nunca esqueceria nem o nome nem o aniversário de nenhum, afinal seu título era de nobreza- rainha do lar – quase uma santa.Dava até a impressão que os filhos foram concebidos sem sexo, como Jesus. Essa mulher não podia ter a visão de seu marido despido. Sexo só santificado, diziam os padres. Tinha que passar pela água-benta, pelo confessionário e era preciso zelar a vida inteira pela reputação, abdicar de enfeites e perfumes.
Quem ouve uma história dessas nos dias de hoje pensa que é pura lenda. Mas ainda existem algumas dessas mulheres vagando por aí. Não conseguem entender muito bem quem são as extravagantes e voluptuosas” mulheres de muitos homens” que desfilam pelas ruas enfiadas em “jeans” apertados, barriguinhas à mostra, seios empinados, bundas arrebitadas, equilibrando-se em saltos muito altos e finos. Não se falando que exalam perfumes libidinosos que provocam paixões avassaladoras. Todas sem donos, livres pensam as “mulheres de um homem só” ou será que o mundo mudou tanto que agora são eles que têm de obedecer, comportar-se e se submeterem ao desejo delas?
Será que eles é que viraram “homens de uma mulher só?”