Extinção
As árvores são uma espécie em extinção nos centros urbanos quando existem, são subestimadas em seu valor e na sua contribuição ao bem estar das pessoas e do cotidiano social.
Poema do nada haver para Irene de Açucena de novo
A minha extinção me teme
A minha consciência é um leme
A minha viva voz de creme
Precisa de uma namorada que engrene.
Em anexo, venho morto
Por melancolia e pensamento torto
Você me deixou e já não como
Mas, porquê fico gordo?
Na doença e na alegria
Em brisa matinal no banho de água fria
Eu te amo, não sei se aceito
Este sentido do peito
Sonho com você me dizendo eu te amo
E, dizendo a todos:....
-Olha este é o meu Damo.
Enquanto em secção de fotos...
Escancarados sorrisos
Com bocas enlabiudadas de estiagem
Caminhando prol ao beijo molhado
Uma grande viagem
É como chorar sem possuir interesse pelas lágrimas
Isto sou eu, o eu que ainda não faleceu.
Amazônia sagrada
Amazônia sagrada
está sendo mal tratada
animais em extinção
queimadas em proliferação
homem e sua poluição
vasta destruição
Amazônia pulmão do mundo
poderá sumir a qualquer segundo
matas desmatadas
florestas devastadas
vidas exterminadas
Amazônia é vida
e está sendo destruída
terra vendida
incompreendida
A quem iremos recorrer
se ela desaparecer?
tempo não podemos perder
precisamos correr,
para a Amazônia não morrer
Precisa de preservação
juntos, todos conseguirão
e assim então
a protegeremos e
evitaremos sua extinção
No mundo digital, a fala entrou em extinção e a escrita voltou a evidência. A prova disso é que os livros de papel voltaram a ser uma grande opção e cresceu sua busca.
O meu planeta grita por socorro
No meu planeta espécies somem do mapa
A extinção é uma praga que tudo assola
A catástrofe no processo evolutivo é produzida e apoiada pela ganância de muitos e sustentada pela impotência de outros
A extinção é o empreendimento de homens que tudo ferem, que tudo querem, que tudo (des)matam.
No meu planeta a guerra é prática e técnica
Seu poder beligerante produz pilhas de corpos ultrajados que fazem volumes anônimos
A humanidade se divide em gente importante e gente sem nome.
Gente que merece viver e gente que deve morrer quando não tem utilidade.
No meu planeta há esperança, tímida e frágil, mas desejante de futuro, feito crianças.
Um homem romântico é um espécime raro, quase em extinção. Bem-aventurado, o homem que é verdadeiro, sincero, esperançoso, e se deleita em ser terno, carinhoso; em demonstrar seu amor em atos, em gestos, em palavras, em doações sucessivas de si mesmo.
A liberdade sempre está a uma geração da extinção.
Extinção
Vai-se a lembrança de um tempo perdido
Perde-se o sentir de um toque reprimido
Reprime- se o querer estar, o querer ficar
Vai-se o cheiro do perfume
O sussurro no ouvido
A esperança do teu voltar
Resta - me deixar quieto o que ficou inquieto.
EXTINÇÃO
Sou espécie extinta;
Animal que afasta;
O medo me alucina;
A floresta é minha casa.
Os pavões abriam as suas caudas;
A beleza das penas encantava;
Mas aquilo não me agitava;
Cada pena pertencia a sua namorada.
Me acostumei com as preguiças;
Me deixei levar pelas girafas;
Me encontrei em gorilas;
Me perdi em traças.
As formigas de mim fugiam;
As moscas por mim choravam;
O planeta parecia enorme;
Mas minha visão estava embaçada.
O ciclo da vida se fazia presente;
A morte era irrevogável;
As cobras rastejavam ao chão;
Procurando algum espaço.
A vaidade e o medo são coisas naturais. A extinção completa deles nos desumaniza. Seus excessos, no entanto, nos tornam patéticos.