Ex Namorado é Amigo
AMOR GELADO
Estou muda
Estão levando o meu ex amor
A quem outrora
Abandonei tudo e a todos por ele
Meu primeiro amor
Vão levá-lo
Não posso ajudar
Aos poucos o estão levando
Está frio
Igual à neve que cai
Olha a meu rosto
Estou carente daquele amor
Antes era tão perfeito!
Era como um filme
Agora
Impossível um remake
Dá saudade
Eu não ficava triste
A vida feliz era a minha marca
Agora deixa acontecer…
É triste, mas é a realidade
Aqui se faz
O retorno vem
Ajoelhar e pedir perdão
Seria mais fácil!
Vê-lo assim e me amar…
É difícil
Não sou mais aquela pessoa
A roda da vida muda tudo
A transformação é inevitável
O Amor em adaptação
O Ódio em arrependimento
A Vida à dois em solidão
Conversas e risos em silêncio
Não há toque entre peles
Não há olhares longos e maliciosos
Não há cumplicidade
Somente o frio
Somente o afastamento
Distância
Somente a distância
Sem olhares,
sem amor!
Choro em meu quarto escuro
Olhos inchados
Lembranças…
Foi bom ter sido sua princesa
Se tudo fosse perfeito
Não seríamos humanos
Amei-o com todas as minhas forças
Primeiro amor
O primeiro a me transformar
…Em mulher!
O Spotify é minha praia, um lugar de identificação para todos. É um mundo onde a adversidade não existe e as músicas são as ondas, de diversos autores e cantores. Mergulho de cabeça nesse mar sonoro porque sei que as ondas são lindas e me levarão a um mundo de emoções. Compartilho apenas o que me faz feliz, o que me eleva a um lugar onde minha alegria reside, onde risos ecoam do fundo da minha alma. Amo essa praia e sou apaixonada pelas ondas; elas moldam meu dia, deixando-me empática, feliz e cheia de vontade de viver, dançar, abraçar e beijar.
Só vou acreditar na Teoria das Vidas Passadas no dia que eu conhecer um soldadinho raso do Grande Exército de Napoleão ou a coitada da faxineira da empregada da camareira da prima afastada da Princesa Cleópatra do Egito. Enquanto só tiverem celebridades vindo por aqui minha desconfiança é continuamente crescente.
O AMOR
O amor é uma ação constante,
Vai além das palavras ditas,
É no cotidiano que se expande,
Em gestos e ações infinitas.
Quem recebe amor a cada dia,
Vive em harmonia e paz,
Difícil é tornar-se amargura,
Quando o amor é o que se faz.
Há duas verdades. A tua e a minha. Vale lembrar que, a verdadeira é aquela que eleva o caráter ao extremo.
EX-LAR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Uma treva cavalga sobre as luzes frias
que refletem seu facho na ilusão dos olhos;
nas lacunas vazias que fazem saber
a verdade que ronda os limites da casa...
Belos móveis e quadros, paredes, enfeites,
boas fotos que mostram momentos vividos,
badulaques de vidro, copos de bom gosto
e vinagres; azeites; temperos; aromas...
Mas aquelas pessoas perderam a graça,
não há risos abertos, conversas floridas,
nem há vida nas vidas que jazem ali...
Dias nascem tão velhos das noites insones,
tanto sonho perdido na sombra e no vão;
na magia quebrada sobre o chão da casa...
PASSOS LARGOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Cada passo é um ex-passo
que voa e sai de viés;
que o espaço põe nos vãos...
Quem acumula os seus sonhos
e a cada um torna dez,
enfia os pés pelas mãos...
PARA SEMPRE EX
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Qualquer ex que não se conforme com essa condição, vive à caça de artifícios para reviver o passado. Não quer assumir a realidade ou deixar, como se diz comumente, cair a ficha. Visando garantir esse videotape constante, aproveita qualquer ensejo para discutir uma relação inexistente, quase sempre com pretextos briguentos. Briguentos, mas que pelo menos garantem a manutenção da intimidade que não pode mais se manifestar por meio de afagos.
Antigos pares ou cônjuges, essas eternas criaturas apaixonadas se mantêm atuais, ainda que feito pedras nos caminhos de seus alvos. Problematizam, para sempre, antigas questões que deixaram de ser questões reais, e por isso perderam contexto. Tais ex que não se aceitam ex, inventam motivos; disfarçam gestos e vozes; inventam trejeitos... mas não conseguem mascarar os semblantes de seus corações feridos.
ALEGRIA DE PROFESSOR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Meu querido ex-aluno; é com satisfação e grande orgulho que o reencontro e constato que você se formou um homem digno. De bem. Admiro grandemente sua desenvoltura e a simpatia no atendimento a tantas pessoas diferentes. De culturas, condições econômicas diversas e temperamentos opostos. Venho sempre aqui, por se tratar de um espaço gastronômico democrático, ao alcance até mesmo de um simples professor como eu. Você deve ser novo nesta casa, pois é a primeira vez que me atende.
A propósito, sabe quem vi um mês atrás? Marcele; a menina endiabrada e linda que adorava beijar os meninos da classe para provocar ciúmes em todos eles; lembra? Ela também está ótima; bem sucedida como você. Trabalha honestamente. Creio que se tornou comissária de bordo. Quem não encontro faz muitos anos é o Tião Azulão, aquele menino tímido que a turma toda zoava por causa do cacoete com os olhos, mas tive notícias suas que me deixaram feliz como estou agora: ele comprou um terreno de bom tamanho, na roça, depois de receber uma ótima indenização por processo movido contra uma empresa em que trabalhou. Nesse terreno, Tião arregaçou as mangas e fez uma bela plantação de coqueiros. Fornece cocos para vários quiosques em uma praia do Rio.
Bem; agora preciso ir. Foi realmente um prazer encontrá-lo. É sempre ótimo ter boas notícias de meus ex-alunos. Saber que seguiram suas vidas com dignidade, não importa em que profissões. Com muito ou pouco estudo, muita gente se perde pela vida e julga ter sucesso, tão somente por ganhar muito dinheiro com o que faz, mesmo levando a sociedade ao caos. É o caso dos traficantes, agiotas, milicianos, sequestradores, políticos e similares. Ainda bem que vocês, ao invés disso, têm coragem para trabalhar.
SEJA BEM IDA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Pergunte aos meus ex-amores que um dia resolveram partir, como foi fácil me dar adeus. Como lhes dei prontamente o sinal verde. Alforria imediata para o que não era escravidão.
Depois pergunte ao meu coração, se por acaso ele saiu pela boca. Também indague ao meu peito se lhe faltou ar; se a pulsação coronária o nocauteou. Você há de constatar, talvez com alívio, que não me rasguei todo em tiras e que a polícia, em todas essas dispensas, não teve o menor trabalho comigo. Nenhuma das algumas partidas de meus ex-amores terminou em prisão para mim, porque nunca tentei ser prisão de quem um dia me amou ou fez que o fizesse. Respeito amores e vontades. Verdades e mentiras. Não cobro juros por juras não cumpridas.
Se seu desejo é partir, não se avexe. Só preciso saber. Não posso responder ao adeus não dado, e quem quer partir não sou eu. Sendo assim, não imponha esse jogo de me cansar. De me fazer tomar uma decisão que é sua. Facilitar o que já é fácil, quando afinal, será exatamente como foi com os demais amores desistentes. Não se acanhe por me desamar e se desmentir de seus tantos “eu te amo”. Do seu automático “não vivo sem você”. Da sua mania de “você é tudo pra mim”, entre outras declarações que se tornaram clichês; carimbos compulsivos de seus lábios que já nem precisavam articular para reproduzir esses textos.
Conheço bem essa hora. Esse olhar. Essa distância, mesmo de perto. Esse mesmo silêncio. Tive outros amores que seriam pra sempre. Que até foram, mas o sempre se limitou. Ficou curto. Depois mais curto, até se tornar nunca mais, e sempre com o mesmo jogo no qual não entrei: o de forjar minha desistência; dizer adeus em meus lábios; acenar com a minha mão. Quando não teve outro jeito, a surpresa: foi tão fácil me dar adeus; fui tão compreensivo e liberal, que me acusaram de frio; que se revoltaram posteriormente com a facilidade, pois doeu na vaidade humana.
Vá em paz. Não é preciso jogar. Estendo meu tapete à sua partida. Seja bem ida e se avexe não... a porta pro mundo é a serventia... do meu coração.
"LATA D'ÁGUA NA CABEÇA, LÁ FOI MARIA
Demétrio Sena - Magé
Quando Maria Lata D'água, ex-passista da Portela, com passagem por outras escolas de samba voltou ao Brasil com seu esposo Charles, com o qual se casou na Suiça, o Paulo Redator e eu, que redigia seu jornal, fomos os primeiros a entrevistá-la. Eles vieram morar no Município de Magé. Em um sítio bucólico de Bongaba, no sexto distrito. Charles era um membro de família real na Suiça, que se apaixonou por Maria, quando a viu sambar graciosamente com uma lata de vinte litros d'água na cabeça (foi assim que Maria se tornou Maria Lata D'água) e ambos não demoraram a se tornar um casal que viveu junto até que a morte (o esposo morreu primeiro) os separou.
Maria foi tema de homenagens no mundo do samba (lata d'água na cabeça, lá vai Maria...) e foi inspiração para muitas passistas que vieram depois dela. Quando voltou da Suiça, já na meia idade, foi grande a correria de jornais que a procuraram para matérias que despertaram muito interesse. Maria e Charles receberam o Paulo e a mim com sorrisos, café, bolo e uma entrevista muito alegre, na qual expressava sua gratidão à vida. Ela passou a frequentar a Igreja Católica de Piabetá e, quando Charles faleceu, entregou seus bens a entidades, foi viver em um convento e passou a participar das programações da Rádio Católica Canção Nova, em São Paulo.
Não escavei detalhes de sua morte ontem, da qual eu soube logo depois de falar dela para o Arnaldo Rippel, um amigo de Petrópolis, que acabara de fazer um poema em homenagem à escola de samba Portela. Sei que morreu aos noventa anos. Tive com ela e o Charles uma curta e doce amizade. Nunca mais a vi, senão em matérias pontuais do meio católico. Ficam boas lembranças de uma artista e ser humano incomuns, não pela fama, e sim, pela sensibilidade, o coração sempre aberto e uma grande simpatia.
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#respeiteautorias É lei
TODOS OS ÂNGULOS SOCIAIS
Demétrio Sena - Magé
Em tempos de radicalismo, supostos ex-viciados convalescentes tentam determinar que a maior virtude do ser humano é o suposto "não ligar para redes sociais" (ou tê-las apenas para vigiar secretamente quem as usa). E o pior defeito é simplesmente o hábito de usá-las. Ninguém fala sobre como, com que frequência, quando, para quê, sob quais finalidades. E ninguém ousa lembrar que também existem livros perniciosos. Existem músicas, peças teatrais, obras de arte, filmes, noticiários, palestras boas e ruins. Tentamos ignorar que o ser humano é o que é, desde que se percebeu como ser humano, com as tecnologias, culturas, inovações e hábitos de cada tempo. Sabedoria não é ter, deixar de ter, usar ou não usar... sabedoria é saber. O resto é posarmos do que não somos, em todos os ângulos da nossa hipocrisia e do nosso complexo de superioridade.
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Respeite autorias. É lei
PROPRIAMENTE
Demétrio Sena - Magé
Eis um aviso próprio de um ex-proprietário que não se apropriou de modo apropriado, da própria propriedade: Aproprie-se, apropriadamente, da propriedade da qual você é o proprietário. Digo, propriamente com toda a propriedade, que: qualquer propriedade da qual o seu proprietário, apropriadamente, não se apropria, pode ser, também bem apropriadamente, desapropriada.
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Respeite autorias. É lei
EPÍSTOLAS TESTEMUNHAM A MEDIUNIDADE APOSTÓLICA.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Segundo a exegese rigorosa de José Herculano Pires, apoiada nos estudos criteriosos do reverendo Haraldur Nielsson, as epístolas apostólicas constituem um testemunho histórico e doutrinário inequívoco da mediunidade primitiva no seio do cristianismo nascente. Longe de serem meros textos catequéticos, esses documentos revelam uma prática espiritual viva, orgânica e amplamente reconhecida nas primeiras comunidades cristãs. O termo charismata, traduzido de modo impreciso como dons espirituais, possui em sua raiz semântica o sentido claro de mediunidade, isto é, a graça ou faculdade de intermediar entre o mundo dos espíritos e o mundo dos homens, entendimento que se harmoniza plenamente com a leitura espírita dos fenômenos descritos.
Herculano Pires destaca que apóstolos como Paulo e Pedro relatam, com naturalidade e sobriedade, estados alterados de consciência que hoje identificaríamos como transe ou êxtase mediúnico. Essas experiências não eram episódicas nem excepcionais, mas integravam a vivência religiosa da época, sendo compreendidas como meios legítimos de comunicação espiritual. Os textos apostólicos, ademais, registram a coexistência de espíritos de naturezas diversas, bons e maus, superiores e inferiores, o que justifica as advertências constantes acerca da necessidade de discernimento e exame das manifestações espirituais.
No que se refere à terminologia bíblica, a análise filológica de Nielsson, acolhida e aprofundada por Herculano Pires, revela um ponto de capital importância. A expressão Espírito Santo, tal como cristalizada pela teologia posterior, não se encontra nos textos originais. A Vulgata Latina utiliza a expressão spiritum bonum, em plena correspondência com os termos gregos primitivos, indicando espírito de Deus ou espírito bom, sem a concepção dogmática de uma entidade única e exclusiva. No Antigo Testamento, fala se apenas em espírito e Espírito de Deus, sempre em acepção funcional e dinâmica, jamais dogmatizada.
Quanto à expressão dons espirituais, a situação é análoga. Ela surge apenas nos escritos paulinos, associada ao vocábulo grego charismata, cujo significado literal remete à mediunidade. Trata se, portanto, da faculdade concedida ao ser humano de servir como intermediário entre planos distintos da vida, concepção que se afasta radicalmente das interpretações místicas ou sacramentalizadas que lhe foram impostas posteriormente.
Os estudos de Haraldur Nielsson, reunidos na obra O Espiritismo e a Igreja, lançam luz definitiva sobre esses aspectos. Com autoridade teológica e rigor histórico, o autor demonstra que o termo transe tem origem bíblica, derivando diretamente de êxtase. Ele próprio registra a afirmação explícita de Paulo quanto à frequência com que se encontrava em transe, bem como o testemunho de Pedro acerca de experiências semelhantes. Ao comentar a advertência joanina para que se examine se os espíritos são de Deus, Nielsson recorda a exortação paulina de que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, amaldiçoa Jesus, conforme se lê em 1 Coríntios 12:3.
A mediunidade, portanto, era amplamente utilizada tanto entre os judeus quanto entre os cristãos primitivos. Nielsson sublinha textualmente que, segundo a concepção apostólica, os espíritos podiam apresentar diferentes graus de evolução moral e intelectual. Essa pluralidade explica a necessidade das advertências apostólicas, uma vez que, nas assembleias cristãs, manifestavam se também espíritos inferiores, que buscavam amaldiçoar o Cristo para defender o judaísmo ortodoxo ou mesmo as religiões politeístas, igualmente afeitas à prática mediúnica.
Dessa forma, torna se evidente a inconsistência dos ataques dirigidos ao Espiritismo em nome da Bíblia. O texto bíblico, compreendido em sua dimensão histórica e espiritual, revela se como um livro essencialmente mediúnico. O Espiritismo, longe de temê lo, encontra nele um de seus mais vigorosos testemunhos na Antiguidade. O que se faz necessário é uma leitura lúcida, crítica e desdogmatizada, capaz de separar o elemento humano do elemento divino, rejeitando a aceitação cega e fanática que o consagrou, de maneira acrítica, como palavra literal de Deus.
A Bíblia, assim compreendida, adquire inestimável valor para o espírita estudioso, pois conserva, em suas páginas, a memória viva das manifestações espirituais que acompanharam a formação do cristianismo. Ela não apenas não contradiz o Espiritismo, como o confirma historicamente, exigindo do leitor maturidade intelectual e honestidade moral para reconhecer, sob a letra antiga, a perene verdade espiritual que atravessa os séculos e desafia as consciências a elevarem se pela razão e pelo discernimento.
Enquanto você tiver a oportunidade de despertar, é sinal de que Deus ainda tem planos para a tua existência.
A primeira vez que eu ouvi a palavra "respaldo" (e o poder que ela tem), foi dentro do Exército, quando eu era Soldado, dito pelo ST Norton. Nessa época eu integrava a SG3/COLOG, em 2014.
Depois desse dia, além de tornar-me mais confiante, eu nunca tomei nenhuma atitude sem respaldo.
O melhor castigo para ex é se tornar inalcançável, e se vê-lo pela frente é simplesmente ignorar no modo máximo e se ele dirigir a palavra peça desculpa e pergunte: - Te conheço da onde mesmo, hein?!
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