Eu tenho uma Porção de Coisas

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Eu não conseguia parar de querer que a órbita dessa mulher se sobrepusesse à minha. Era um jogo estúpido e perigoso que eu estava jogando.

Inserida por pensador

Algumas pontes desfeitas não podem ser reconstruídas.

Inserida por pensador

Eu sabia que era um erro. Mas era um que eu queria cometer.

Inserida por pensador

Às vezes as pessoas não sabem como pedir o que realmente precisam.

Inserida por pensador

É você que tem que viver a sua vida. Não peça desculpas a outras pessoas pelas decisões que você toma por si mesma.

Inserida por pensador

A perda fazia parte do amor.

Inserida por pensador

Nós dois só queríamos que alguém nos amasse o bastante para compensar todas as vezes que não tínhamos sido o suficiente.

Inserida por pensador

Nós temos um fraquinho por homens feridos… Achamos que podemos ser aquelas que vão magicamente consertá-los com o nosso amor.

Inserida por pensador

rotas

pessoas vêm e vão.
as que vão espero
que fiquem
lá.

Inserida por pensador

(des)amparo

você me deixou, mas não só me
deixou. deixou a vida sem graça.
deixou meu dia improdutivo. não
foi você, fui eu. você se foi e eu me
permiti que a vida ficasse sem cor.
eu me deixei por você e procurei
amparo em mim.

Inserida por pensador

cicatrizes

me prometeu o mundo
me deu o corte
mais profundo.

Inserida por pensador

desapego

você significava tanto
tanto
que hoje o tanto
é faz.

Inserida por pensador

caminhos

a sua dúvida se valia a pena
foi a minha maior certeza
de não seguir com você.

Inserida por pensador

Eu quero uma dose de conforto e uma porção de gentileza, que de tão sumida até desconheço. Eu quero o amor, que de tão desentendido, parece até que acabou. Eu quero tudo, mesmo quando o sei lá mora comigo e o nada insiste em me visitar...

A cada insignificância que você dá importância, você perde uma porção do seu tempo presente e uma porção do seu tempo futuro.

Vamos Acabar Com Esta Folga

O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Havia brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.

De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte como o alemão, levantou-se de lá e perguntou:

— Isso é comigo?

— Pode ser com você também — respondeu o alemão.

Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se então um português que era maior ainda do que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos.

O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês etc. etc. Até que, lá do canto do café levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia para perguntar, como os outros:

— Isso é comigo?

O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio vindo gingando assim pro lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e… pimba! O alemão deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.

Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros.

Àqueles que falam mal de mim pelas costas: sim, eu sei que tenho uma porção de defeitos, mas pelo menos só tenho uma cara.

— Jucelya McAllister

A porção do coração foi um feito de transformação que um dia tudo era ilusão e hoje se tornou concretização acreditar que existe a verdadeira paixão quando profundamente encontro na constelação, o rumo na ponte imaginária de proporção de condenação, para modificar a orientação de tribos desconhecidas que te amarei até fazer parte de momentos marcantes na sua vida e as origens de propósito de aceitação é oprimida no instante que foi descoberto que em sua vida a ligação de conexão de sua armadilha me prende na liberdade de expressar o quanto é significativo está sendo o líder de se martirizar o ato de reina na tribo de desenvolução do sentido que une os nossos coração em direção a renovação de nossa relação.

"Muitos querem receber como Jô recebeu a porção dobrada, Porém quantos querem sofrer como ele sofreu? Perder seus bens, sua família, seus amigos e ter sua saúde prejudicada..."

Cada século trazia a sua porção de sombra e de luz, de apatia e de combate, de verdade e de erro, e o seu cortejo de sistemas, de ideias novas, de novas ilusões; cada um deles rebentavam as verduras de uma primavera, e amareleciam depois, para remoçar mais tarde. Ao passo que a vida tinha assim uma regularidade de calendário, fazia-se a história e a civilização, e o homem, nu e desarmado, armava-se e vestia-se, construía o tugúrio e o palácio, a rude aldeia e Tebas de cem portas, criava a ciência, que perscruta, e a arte que enleva, fazia-se orador, mecânico, filósofo, corria a face do globo, descia ao
ventre da Terra, subia à esfera das nuvens, colaborando assim na obra misteriosa, com que entretinha a necessidade da vida e a melancolia do desamparo.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).