Eu sou uma Pessoa Timida
A ilha que sou.
Sou uma pequena ilha,
vivendo na solidão
do seu micro-clima,
afogando-me cada dia.
Sou uma pequena ilha,
que caminha pela rua,
alheia à dor do próximo,
insensível a tudo que não seja
minha própria necessidade.
Sou uma pequena ilha,
árida, seca e vazia,
que mata de fome e sede
a todo o que se atreva a visitar-me.
Sou uma pequena ilha
que se afoga e se perde.
Cada dia minguando,
afundando no oceano da vida.
Até quando serei uma ilha?
Por mais forte que seja o vento sou uma flor que não se arranca fácil...uma folha que mesmo assim voa volta sempre ao mesmo lugar.
Todos os dias digo: Bom dia!
É uma forma de agradecer a Deus por mais uma chance de estar vivo.
Tenho um AMOR enorme dentro de mim que faz meu peito vibrar de maneira diferente, e com isso percebo em mim que a MALDADE do mundo não pode CONTAMINAR meu ser, simplesmente por acreditar que nasci para AMAR.
Sou o comandante dessa viagem chamada VIDA e dela sigo em rumo da FELICIDADE!
Sou fácil de me enganar por uma vez,
Mas difícil de retornar à novamente.
Sou fácil de ser compreendido,
mas difícil de compreender certos absurdos.
sou fácil de fazer amigos, mas fácil também de
descobrir se é amizade verdadeira.
Me apego facilmente numa palavra de carinho,
mas desapego rapidamente numa aspereza.
TEMPO DE REFLEXÃO
NÃO SOU AMADO.
Este sentimento tem acometido uma multidão de pessoas e, como é de se concluir muitos me procuram para as terapias atormentados por esses sentimentos. É claro que na maioria das vezes essas pessoas não compreendem o quê as perturba vivendo assim dramas dolorosos. Sentem que as pessoas não gostam delas, pelo menos é o que imaginam, sentindo-se rejeitadas afastam-se delas, ou as afastam.
As origens de tal comportamento apoiam-se em varias possibilidades que no final esta configurado em forças inconscientes desalinhadas com a proposta da particularidade do "EU SOU" atendendo as incongruentes generalidades do "EU ESTOU".
Assim, presos aos movimentos ilusórios e perenes dos papéis que APRESENTAM , frutos imediatos do que ESTÃO em si mesmos, desconhecem os caminhos de liberdade real vivenciado pelos que trilham as estradas dos que buscam a compreensão do que SÃO.
Por se confundirem entre o SER, ESTAR E SE APRESENTAR, os seres não integrais vivem a síndrome do desamor a si mesmos. Como se acham uma má companhia para si mesmos, em síntese, notadamente o acham inconscientemente para os outros. Daí, ou se afastam ou os afastam de sua convivência por atos, palavras, pensamento e vibrações. Recebem de volta o que emitem gerando uma reação viciosa e ciclotímica que em seus altos e baixos respondem,as vezes, por comportamentos afetos aos transtornos afetivos.
Quem não te ama? É vc mesmo; e precisa da terapêutica e da pedagogia do ser integral para suplantar teus impedimentos.
Precisamos entender nossos corações que a felicidadeque todos almejam não é uma recompensa. É, sim, uma consequência coerente.
Do que sou feito
Sou o resultado de uma variável discreta, e que por meus pais sem saber vieram a ser uma variável contínua. Nada tão perfeito e sublime para o mundo, mas para eles um ser esplêndido e soberano. Vai entender, não é mesmo. Assim sempre são os filhos para os pais. Sou ímpar, sem igual, sem-par, mas não necessariamente sui generis. Não sou superior ou extraordinário, mas posso contribuir para que sua vida assim seja. Sou raro, sou inédito agregado tudo que vivi ou vi. Sou de diferente de muitos, porém igual a todos. Sou muitos infinitos no que há de finito. Sou feito do vento que sopra, pra terra que me alimenta e do rio que corre. Cresço e floresço com cada livro que leio, me aprimoro em cada série assisto, me otimizo e me enriqueço a cada filme que me marca com seus traços de identificação. Sou nada mais que um conjunto de memórias, de lembranças, de afeição, de pesar, de entusiasmo, de incertezas, de coragem, de suspeitas, de bravura, de medo, de dor, de qualidades, de empatia, de defeitos a serem compartilhados.
Sou resultado de um caleidoscópio de sensações desde minha existência.
O desejo em mim planta e consome minha mente, milhares de ideias e uma louca paixão, olhar doce e sereno leve meu coração... rouba-me, leve-me, onde desejar, usa-me com teu corpo e de mim venha se aproveitar... Quero-te comigo, com segunda intenções sou sua pegue-me!!!
Não sou Músico de profissão, a música até o momento é um hobby uma diversão, mas a trato com toda educação e através do Samba faço dela minha oração.
Sou uma mulher privilegiada, pois conheço o meu coração!
Tento mais não consigo, brigo sempre com a minha razão!
Se eu não quiser, nada me afeta!
Não é fácil ser mulher e ter que ficar sempre alerta!
Prometo, meus pensamentos não mais serão seus!
Não precisa sentir os meus!
Sou inimiga da demora, não sei esperar!
porque sei que você faz questão de demorar!
Por que ter medo de admitir os
erros, se não somos máquinas e
sim uma massa de seres humanos
imperfeitos?
Por que ter medo de errar, se com
os mesmos, aprendemos a não
cometê-los novamente?
E porque não querer errar, se a vida
é constituída de erros e acertos?!
Resposta para as 3 perguntas: O
medo de reconhecer o erro é,
acima de tudo, o medo de se
assumir como ser humano com
suas imperfeições, defeitos,
fragilidades, estupidez e
incoerência.
A unidade de medida que quantifica a experiência do artista através de cada uma das suas obras não é a mesma que debita da minha conta. É um problema bem difícil e eu sempre fui péssima em matemática, não é atoa que sou artista!
Peixes
Sou como o vento, do campo,
Que vai aos montes cantar.
Canto uma canção, do amar!
Diante das aves aí canto!
Vou, também, dançar,
Na praia, do mar selvagem.
Canto e danço sem, parar,
Nesta longa e linda viagem.
Ó mar de sal salgado!
Tu desde, tempos, navegado.
Deixa os peixes dormir,
E a bela música, ouvir.
Até que voltem a nadar,
Nas águas de manso, mar!
