Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
Sou como um rio de águas transparentes
Serpenteando as margens da vida
E aí tendo os meus encontros
Recebendo os afluentes que me alimentam.
Enfrentando os meandros dum caminho tortuoso
Onde as quedas vão gerando energia.
Das minhas águas se formaram dois novos rios.
E assim o meu leito se vai aprofundando
Rumo ao mar.
Digo-te que sou a promessa do bem, então não me confies ao mal. Desejo tão só a festa do teu carinho...um abraço apertadinho!
Quem é você Mulher?
Sou aquela que alimenta o sonho de buscar a perfeição,
Que erra por pensar com o coração para conquistar um amor,
Vivendo diversas situações em um só dia,
Absorvendo cada uma delas com carinho,
Definindo cada uma a minha maneira de pensar,
Cobrando de mim a perfeição e driblando o caminho,
Para aceitar os erros de quem tanto amo.
Sou aquela que dou vida a outra vida,
Carrego no ventre o amor futuro,
Que jamais quero ver partir, mesmo sabendo antecipado,
Preferindo sofrer calada, mas não deixar no mundo jogado.
Nasci forte para vencer e colorir a vida de quem merecer,
Dando-lhe carinho, amor e até mesmo a paz,
Enfeitando-me toda e perfumando o meu leito,
Mesmo que o cansaço do dia a dia me faça chorar,
Converto as dores que sinto no mais belo sorriso,
Para que ao meu amor eu não venha perturbar,
Ainda existe quem não quer, por não saber interpretar,
O verdadeiro amor de uma mulher.
Du’Art 06 / 03 / 2016
Sou melhor com palavras escritas,
Embaralho-me quando tento diz-las
Minhas poesias são meu "eu" criptografado em palavras,
Existe um mundo dentro de mim,
Mundo feito em palavras,
Como sopa de letrinhas, mas, mais organizado,
Às vezes não...
Então não me entenda,
Leia-me,
Decifre-me,
Pois não sou igual, nem diferente,
Apenas feita de palavras, quase nada faladas, muito menos ouvidas,
Ou compreendidas,
Mas, escritas, esperando ser decifradas,
Em outras palavras...
Sou feita de palavras, e hoje transbordo...
Sem explicação pensamentos presos se tornam soltos em papel e caneta,
Posso ser quem sou num papel,
Mutável,
Penso que posso pensar melhor,
Pensando assim,
Talvez use um lápis da próxima vez...
Muito fácil saber quem sou.
Basta mergulhar em meu som,
Nele me acho,
Me faço,
Desfaço,
É quando palavras de mim se escondem,
Em nada me respondem,
Notas que surgem como um Porto,
Em meio á um mar revolto,
Acolhendo meu ser,
Num ninar profundo,
Levando consigo todas as tristezas do mundo.
Sou um livro de poemas sinceros,
Publico-me sem clareza.
Loquaz, gosto de desperdiçar as palavras,
Como num conto abstrato,
Pintado em letras.
Descobri que poeta não sou,
Pois não sei o que é o amor.
Disseram -me assim
Que só sei falar de mim.
Mas como falarei de alguém que desconheço?
Sou dessas pessoas que voa de pés no chão,
Sou do tipo de pessoa que acredita no amor,
Sou do tipo de pessoa que fantasia uma vida perfeita,
Só eu você que não sei quem é.
Sinto muito, mas não vivo por isso,
Sou um mar de intensidade,
Nunca me dou pela metade,
Se for pra pular, seja com os dois pés,
Se tenho medo?
Quem sabe no que vai dar?
Minha sensibilidade não me torna fraca,
Mas sim diferente, desse mundo doente,
Cheio de gente sem amor e sem fé...
Eu acredito nas pessoas,
E continuarei,
Não importa quantas vezes me quebrem a confiança,
Eu já aprendi a me reconstruir.
A vida me violenta a cada dia,
A dor de ver o ser humano se perder num lamaçal de ego,
A falta de amor me dilacera,
Mas não desisto,
Choro de alegria ao ver a bondade,
Mesmo que seja uma raridade,
A alegria alheia me toca,
Assim como o sofrimento,
Não sou imune aos outros,
Me alegra, me dói, sinto.
Que não seja isso motivo de fraqueza,
Mas de mudança, afeto.
Ame.
Mude.
Seja melhor pra si.
Pra mim.
Pra todos.
Poetiza, sim sou,
Não por querer,
Sim, pelo desejo de Quem me Criou,
Com palavras contorno em formato minhas idéias,
Transbordo em mim,
Prolixidade me precede,
Não consigo parar,
Como um pintor que com seu pincel mostra-se em cores,
Mostro-me em caneta e papel,
Pinto minhas idéias em formato de letra,
Meu ser num papel,
Sou melhor com palavras escritas,
Transcrevo-me com maior precisão,
Numa conversa intrínseca,
Entendimento de mim,
Meu eu transcrito em verso,
Não o inverso,
Este é o meu universo.
Sou,
Inteira demais para aceitar migalhas de alguém,
Inteira demais para aceitar metade ou meias respostas,
Sou,
Inteira demais para longos monólogos,
Inteira demais para aceitar-te em partes,
Para ter minha atenção,
Necessita-se ser por inteiro.
Vou te contar um segredo,
Nunca ninguém viu em mim um aconchego,
Sou farta,
Cheia de idéias raras,
Fadada ao fardo do pensamento ligeiro,
Quase nunca certeiro,
Quase nunca passageiro,
Já,
Tentaram me acompanhar,
Pegaram carona,
Vestiram suas dolmas,
Tentaram sim,
Me cozinhar...
Não deu,
Enquanto me cozinhavam,
Minhas idéias os fritavam,
Sem reação,
Um à um me deixaram,
Porque se fizeram,
De boas conversas não eram,
Entenda,
Afrodisíaco pra mim,
São as idéias,
A beleza que vai além da retina,
A que por ela também já me enganei,
Agora sei o que quero,
Mais ainda o que não quero,
Não quero ser escrava de enganação,
Abro bem minha visão,
Com olhar de lupa,
Fechei a porta do meu coração,
Para que não haja mais decepção.
Prefiro tornar-me em versos,
Para que em delicadeza decifre-me,
Não sou adepta à unilateralidade,
Criptografo-me,
Fiz-me em labirinto,
Escolho-me bem,
Às palavras retorno,
Dançando uma dança,
Numa única esperança,
Salvar-me de mim,
Salvar-me de tão grande torpeza,
Salvar-me da minha inteligência,
Que enquanto só cresce,
A todos espanta,
Repele e fere,
Escravos da dureza e ignorância.
Não sou dada à monólogos,
Prefiro a dualidade dos diálogos,
Não sou dada à joguinhos emocionais,
Sou o que sou em construção de um ser melhor,
Evolução.
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