Eu sou tudo e nada

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É tempo de amar

Eu quero falar da emoção que cerca a nossa vida.
E perguntar para o seu coração se ele ainda dispara,
ao ouvir a voz de alguém e se ele reconhece a paixão.
Quando uma voz vira melodia,
quando a noite parece dia,
quando o amor envolve e encanta,
e todo mal logo espanta,
deixa no ar perfume de flores.

O amor seca feridas, alivia as dores.

Mas, se o coração está amargurado,
se a decepção tomou conta e formou esse quadro.
O amor quase não tem chance de se mostrar.
Você fecha a visão da emoção,
entristecido pelo tempo, seca a paixão.

O medo de amar é couraça, uma ilusão.
Pois quando o amor insiste,
ele não desiste,
e nos mostra que na vida,
é possível amar muitas e muitas vezes,
outras pessoas tão diferentes quanto o nosso humor.
Assim é o amor.

Desejo que o desejo de amar permaneça em você!
Que não desista de fazer essa energia vibrar na sua alma.
Busque o amor com dedicação, com calma.
Sem pressa e sem medo de ser feliz.

Se alguém te machucou, levante a cabeça.
Olhe para a frente, para o novo tempo.
O coração precisa enxergar no dia,
os olhos dessa pessoa que quer te encontrar,
e juntos, além do tempo e da distância,
não perder mais nada e simplesmente,
amar.

Mesmo que eu não diga sempre, obrigado por cada pequena coisa que você faz por mim, e que tornam mais suaves os meus dias.

Até que por horas desisti. E, por Deus, tive o que eu não gostaria. Não foi ao longo de um vale fluvial que andei – eu sempre pensara que encontrar seria fértil e úmido como vales fluviais. Não contava que fosse esse grande desencontro.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu vou lá, mato minha vontade, tomo um belo banho, volto independente e resolvida pra casa e acordo no dia seguinte morrendo de vontade de ganhar flores, receber ligações românticas e promessas eternas. É uma praga

Não me encham o saco, eu fico aqui, meu bem, entre escombros. E nem morri.

Dê-me um ponto de apoio fixo e eu faço a Terra mover-se

Eu ainda estou aqui por você, limpa, ilesa, sua.

Todo mundo tem um lado bonito. Eu gosto disso.

Eu pensei em perdoá-lo. Engolir o choro, o orgulho, a raiva e a tristeza que me invadia e corroía por dentro. Mas em menos de uma semana lá estava ele abraçado com outra. Eu sei, ele sabe, nós sabemos: acabou. De vez. Para sempre. Definitivamente. Não há mais volta. Nada será como foi um dia. Mas só quem não percebeu isto ainda foi meu coração… Pobre, pobre coração. Coração este que não aprende a lição. Coração este que está cansado de amar errado.

Eu estou aqui, você aí, e o aí não sabe a sorte que tem…

Eu não me envergonho de corrigir meus erros e mudar as opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender. Também não me envergonho de dizer a verdade, mesmo que muitos se incomodem com isso, afinal, isso faz parte do meu caráter e de minha singular personalidade.

Eu “não resisto a uma baixaria bem brega”! Resisto sim. Tenho um passado hippie que me deixou muitas coisas boas. Estou sempre preocupado com a ética, com a beleza, com a dignidade. Sou educadíssimo, e fui criado de maneira muito católica, com toda aquela culpa de “maus” pensamentos, “mas” ações, e uma terrível nostalgia da “bondade” (como a “Alice” do Woody Allen).

Caio Fernando Abreu

Nota: Carta a Guilherme de Almeida Prado

Vocês querem saber porque esta história acabou? Por que eu gosto muito de dar ordens. Se as coisas não saem do jeito que eu quero, eu mando aumentar a Guitarra, mando abaixar a Guitarra, mando fazer isso... Mas isso você não pode fazer. Principalmente no amor. Eu nem sei direito o que é o amor. E você não pode ter uma relação de força, de poder. Sabe, tem que ser uma outra coisa. E eu já sofri muito na vida por causa disso, sabia? Tanta gente já foi embora da minha vida por causa disso. Porque eu sou mandão, "com a melhor das intenções".
(ele estava falando a respeito da musica "Ainda é Cedo")

Por mais longe o sol esteja ele nunca deixou de brilhar, por mais que o tempo passe eu nunca vou deixar de te amar.

Eu, vagando entre o real e o imaginário, suspiro a cada sonho.

E por um determinado momento eu pensei em largar de mão, desistir. Só que um segundo depois me fiz às seguintes perguntas: a gente desiste da gente? A gente desiste dos nossos sonhos assim tão fácil? A gente se preocupa tão pouco em resgatar o que nos faz bem? E eu larguei tudo o que me prendia de forma negativa nessa fase ruim e concentrei todas as minhas forças em recuperar o que a gente tinha. Tinha não, tem. E eu descobri. Desistir de você era a mesma coisa que desistir de mim mesma. Como eu poderia deixar escapar de uma maneira tão estúpida a razão da minha felicidade? Enquanto milhares de pessoas estão à procura dela, eu com a sorte que tenho de ter encontrado, ia deixar escapar assim? E foi a partir dessa pergunta, que encontrei todas as respostas. E elas não poderiam ser melhores.

Eu não tenho partido, sério. Mas estou com as pessoas que podem mudar alguma coisa, dou a maior força.

É por isso que na graça eu me mantive sentada, quieta, silenciosa. E como em uma anunciação. Não sendo porém precedida por anjos. Mas é como se o anjo da vida viesse me anunciar o mundo.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Não é fácil, muitas vezes eu me sinto sufocar de saudade, de vontade de estar perto.

Apenas um aviso que eu deixo bem simples: se quiser, me procura você.