Eu sou tudo e nada
Eu estava só, mesmo rodeado de pessoas. Praticamente nada me entusiasmava. Uma moça descabelada dormia a minha frente, seus fones de ouvido estavam no som mais alto possível. Atrás havia um casal que falava incansavelmente sobre as artimanhas dos netos e palpitavam na vida dos pais deles. Ao lado tinha um menino, digo, um rapaz com seus vinte e tantos anos, um livro na mão e um ponto de luz sobre si. Não que eu tenha reparado, mas as letras grandes no início da página cento e vinte e dois me chamaram atenção: Como ser um herói. Afinal não precisava de muito esforço para lê-las, enfim. Ao fundo ouvia-se algumas risadas e crianças resmungando, enquanto isso lá fora, a paisagem corria a cerca de cento e dez quilômetros por hora. Já era noite, estava escuro e o bendito assento vinte e três do rapaz vestido de preto da cabeça aos pés, não que eu tenha reparado claro, até porque era impossível não vê-lo, continuava com a luz acessa. Aquela viagem certamente seria longa, a começar a contar pela minha ansiedade que transformava os segundos em horas. Eu estava ali, minha mente não, a propósito, estava longe, bem longe. Mal sabia eu o que fazer ao desembarcar no meu destino. Eu pensava, roía as unhas, cruzava as pernas e imediatamente descruzava, refletia, agoniava e não chegava a conclusão alguma. Talvez eu devesse relaxar um pouco e tentar dormir, eu estava completamente incomodado, sabia o porquê, mas na verdade não queria admitir a mim mesmo que talvez estivesse metido numa loucura, que talvez tivesse tomado uma decisão precipitada que havia me deixado completamente inseguro. Enfim, eu iria tentar. Já estava decidido. Fechei os olhos e em meio aquela multidão de pensamentos questionei: Como ser um herói? Abri novamente os olhos e fiquei olhando para o nada por longos minutos, tentando responder aquela simples pergunta. Eu não sei, mas acho que preciso acreditar um pouco mais em mim. Acreditar nas minhas intuições, aplicar meus aprendizados nas novas experiências que estão por vir e ter mais fé. Ter certeza. Certeza de que dará certo. Heróis agem enquanto os outros se paralisam. Eu estava agindo e isso já é um começo... CLICK! O garoto do vinte e três apagou a luz. Finalmente. Já era hora. Encostei a cabeça no vidro e logo adormeci. Algumas horas depois o ônibus parou. Acordei meio assustado e logo o motorista gritou o som do meu futuro. Eu não estava preparado, porém minha determinação era imensurável. Muitas pessoas se levantaram para sair o mesmo tempo. Eu ainda estava sonolento, decidi aguardar o tumulto se diluir. Ajeitei-me no assento, olhei ao lado, assento vinte e três, vazio, notei que havia algo enfiado entre o vidro e a cortina da janela, era o livro. Como ser um herói? Levantei rapidamente olhei ao redor e por uma fresta da janela, vi o garoto lá fora. Pensei naquela pergunta impregnada na minha cabeça. Definitivamente eu não sabia a resposta para ela, mas logo saberia. Peguei o livro e fui em direção a saída já folheando-o. Na folha de rosto havia um nome escrito a caneta, certamente era o nome dele, ou não, sei lá, aquilo não me importava. Desci as escadas, passei pela porta de saída e acelerei o passo. Elevei os olhos e vi o mundo, minha mente se inundou de pensamentos, não pensei duas vezes e gritei:
- Fabrício? O garoto parou e olhou-me desconfiado. - Acho que isso aqui é seu. Estendi a mão entregando-lhe o livro.
Segui meu caminho certo de que grandes feitos se iniciam com pequenos atos.
Eu mesmo não sei nada de mim, mas a historia poderia bem contar, cade os nossos registros, cade nosso museu onde se conta a nossa historia, precisamos de uma sala cultural, onde as fotografias, objeto e utensilio de nossos ancestrais que ao longo do tempo foram esquecidos por nos. Vamos resgatar a nossa historia e contar ao jovem com palestras e visitas a essa sala cultural, quem sabe algum jovem se interessa em não deixar morrer nossa historia...(Patife)
Nada parece ter sentido até que ali eu me encontre.
Nem todos interpretam o que leem da maneira que eu gostaria que interpretassem.
Nem todos leem ouvindo a melodia que eu ouço.
Ninguém lê com o mesmo sentimento de quem escreve.
Palavras são só palavras, quem dá sentido a elas é você.
Geralmente quem pede a pessoa de volta é quem fez algo de errado.
Eu não fiz nada de errado para voce, mas mesmo assim queria tanto voce de volta...
Casa vazia
Essa noite eu tive um sonho
Daqueles de partir o coração.
Da janela eu nada via
Apenas aquela casa ali vazia.
Nos conhecemos no caminho da escola
Primeiro beijo em frente aquela porta.
Nunca mais eu quis ouvir a nossa música
Me faz chorar desde que ela foi embora.
Edimar de Freitas
Gostaria de assistir Falling Skies com ela , mesmo ela não entendendo nada , eu tento explicar e no meio da explicação ela me beija e diz cala boca.
É um peso leve mãe que eu gosto de carregar, para ti também,
para que quando nada mais existir, tu a faças reviver com a
imortalidade do teu amor. Impregnarás estas paredes com o calor
da tua ternura e as janelas serão os teus olhos sempre abertos para
mim e, quando nada mais houver, será o teu regaço, esta casa
onde eu pousarei a minha cabeça e viajarei ao interior de ti, donde
não mais regressarei. Será o teu colo, esta sorte!
Como um dia que não quer nada, eu a encontrei, em meio a tantos furacões e tempestades, e sem mesmo como que não quer nada, comecei a passar por tantas flashes e imagens que me levaram direto a uma direção, eu te vi, e no mesmo momento meu coração bateu acelerado, sabia que tinha achado alguém especial, alguém que mudaria minha vida da cabeça aos pés, me fazendo outro e fazendo com que eu enxergasse o mundo com outros olhos, levando embora todo esse caos caótico e melancólico que a vida me perseguira, quando coloquei meus olhos nos seus duas constelações se juntaram, quando coloquei minha boca na sua, dois oceanos se uniram, quando encostei meu corpo no seu nossos mundos se juntaram.
Te amo muito e nunca irei deixar esse amor se desgastar, jamais.
No caminho da ilusão me perdi, e cansado de caminhar eu caí, perdido no nada eu fiquei, me desesperei, sem forças eu fiquei. chovia e ventava, eu chorava e soluçava e mesmo assim eu gritei. até pensei que não me ouviria pela minha rebeldia, Mas num instante senti uma alegria era tua mão que me acolhia, perdido já não estava não chorava e nem soluçava e logo depois eu acordei. O sonho serviu de lição, virou até reflexão. aprendi que não vale nada ficar perdido no nada, no caminho da ilusão andando na contra-mão sofrendo por quem não merece e sendo usado pelo cão.
Sei que nada eu seria se não ouvisse as direções d’Ele porque Ele, de uma forma ou de outra, nos fala quando devemos seguir em frente, quando devemos parar e quando não importa nem tentar caminhar em determinados destinos porque eles não são nossos e nem devem fazer parte de nossa vida...
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