Eu sou tudo e nada

Demência... Sem Decência?

Quem estou?
Onde sou eu?
Que foi você?

Sou feliz vivendo assim, dessa maneira intensa, como se não existisse o amanhã. Sou feliz sendo eu mesma, tenho minhas qualidades e também meus defeitos, mais ninguém me disse que para sobreviver precisaria ser necessariamente “perfeita” em todas as formas.

- Quem eu sou? Essa pode não ser a pergunta mais adequada... Pois nem mesmo eu saberei definir, na verdade nunca procurei saber de fato pois creio que somos o que queremos ser e não o que dizem que somos.

Silêncio
– Eu sou o silêncio!

A bruma insólita
que embriaga os passantes
e devora a cidade calmamente,
durante a noite tão mendiga.

Penso baixo para não
despertar os olhos
tão cansados de nada.

E mastigo devagar os sonhos
E mastigo devagar os sonhos
E mastigo devagar os sonhos

Silenciosamente faz-se o silêncio, silenciosamente silencio.

Foi como ela me disse, você exagerou. Você estava errada, eu era feliz; na verdade eu ainda sou. Mais sou fraca de mais para dizer isso, tudo que errado tem gosto melhor e eu adoro me arriscar. Tudo que é perigoso combina contigo, tudo que é indiscreto tem algo seu. Tudo tem seu tempo, ela me disse. E eu nem liguei apenas vivi o que estava naquele momento, em que estávamos juntas e sem ninguém por perto. Ninguém era mais valioso do que aquele momento; Ao seu lado eu era feliz, e não tinha coragem de perceber, eu queria ver mais coisas além daquilo eu queria correr mais as estradas, eu precisava apelar para o “Fim”…

Não tente me entender, eu sou muito mais imcompreensível do que você imagina. Sou parceiro do vento, e isso me basta para ser feliz.

Hoje sou assim, pois cada uma das pessoas que conheci, doaram pedaços delas para mim. Se eu não convivesse com outras pessoas, seria uma pagina em branco, uma tela sem pintura, uma vida sem sentido.

Por que as pessoas tem mania de querer que eu me defina?! Ora, eu sou indefinida, simplesmente isso.
Tudo o que pode ser definido, é chato, é normal demais.
Não é unico.

Eu sou um firme crente de que as pessoas menos se preocupam com elas mesmas,
quanto mais elas amarão elas mesmas.
fique focado nesta bela criação que temos diante de nós.

Quando eu acho que sou crescido para certas coisas, ou para algumas opiniões de algumas pessoas, não é porque eu sou crescido demais pra elas. E que esse tempo que eu perderia me preocupando com coisas ou pessoas que eu acho que não tem nada a ver ou que não me acrescentam nada, eu quero crescer mais ainda.

Eu...

Sou um cadáver de mim
ao dizer meu sim
a morte me corta
me entorta
me ama e me abandona

Recolho-me ao meu luto
dreno meu suco
prostrada sobre minha lápide
tragicômico expectro
nesse Universo tétrico...

As chagas que me corroeram
fermentam em lavras de larvas
Levam minha carne,
soterram minhas escaras
Lavam minha cara..

Sou meu espelho
a namorar um corpo
que jaz ainda in ossos
entre as entranhas indóceis
que permeiam meu desassossego...

Machuca tanto perceber que para as pessoas que um dia eu era importante, hoje praticamente, não sou mais nada.

Precisava ouvir de alguém que sou melhor que isso, porque eu já não sei aonde minha certeza se escondeu.

Eu sou o que quero ser e pronto acabou; meus sentimentos oscilam, meus desejos mudam e eu não lhe devo explicações.

Eu calado, sou um poeta.

Mesmo sendo quem sou, vejo que realmente não estou onde gostariam que eu estivesse.

Eu não tenho que ser para que tu sejas. Sejais independentemente do que sou e vice-versa. Pois isso enriquece o que somos.

Quer saber o tipo de pessoa que eu sou? Eu sou uma daquelas pessoas que tem milhares de conselhos para ajudar os outros, menos pra mim. Sou daquelas pessoas que gostam de agradar a todo custo. Daquele mesmo tipo de pessoa que, aos poucos, se ferra por pensar só em problemas e em outras pessoas e não em si mesmo.

Não ligo para o que vão pensar nem comentar sobre o que eu faço, ou sobre o que eu sou. Eu vou, faço, realizo… É a minha vida, não é? Então deixa eu por favor, cuidar dela.

Sou desastrada até demais, quando fico nervosa eu gaguejo. Tenho uma incrível habilidade de deixar cair as coisas da minha mão para o chão. Pago altos micos e dou tantas mancadas. Choro num dia e morro de rir no outro. Faço caras e bocas. Morro de ciúmes das minhas coisas (…) Essa sou eu, muito prazer.