Eu sou Praia eu sou Montanha
Eu gosto de dias cinzas!!
É!!
Amoooo!!!
Detesto dias de sol!
E a praia?
Eu odeio!!
Acho um erro da existência.
Primeiro porque a água é salgada.
Água pra mim tem que ser doce.
Segundo porque tem areia.
Se ainda fosse grama, pedra, terra,
flores,
pra chegar até o mar...
Mas areia?
Me poupe.
Cruzar a areiaaa pra chegar na água salgada??
Na moral, é muita falta do que fazer.
Terceiro erro: o calor.
Pqp!!!
Se ainda tivesse um regulador de temperatura...
E quarto: a fotofobia nivel master.
Quer dizer,
pra que vou ficar cega,
num lugar que é um inferno de quente,
que a água é salgada e ainda tem areia??!!
Praia é um erro do criador!!!
Podia fazer coisa beeeem melhor...
Imagina,
um mar de água doce,
com grama, pedras,
flores...
Odores...
Num lugar com sombra!
Sem falar que a praia estraga minha branquelice natural...
Outro erro!
Não rola!!
Banho só de lua.
E tem mais,
No Rio de Janeiro
chamam praia de natureza,
mas pra mim é cenário.
Fora ser um esgotão!
Não dá.
E na areia, arghhhh...
aquela super lotação!
Ficam invadindo minha aura!!
Num guentooo!!!
Na boa,
Deus não tava inspirado no dia que criou a praia!
Isso se Deus existir.
Praia é coisa do Diabo!
Ele não mora no inferno?!
Kkk
Um dia eu fui pescar
Na praia de Maruda
Encontrei um caranguejo
Que tocava um realejo
O siri todo gabola
Dedilhava uma viola
Uma tartaruga sapeca
Vinha tocando rabeca
Convidando a dona raia
Para vim sambar na praia
Os peixinhos do mar
Vem para areia sambar (bis)
As pessoas amam praia, eu gostaria mesmo era de viajar, conhecer a Holanda, e visitar a casa de ANNE FRANK. Cultura não se faz com água do mar, pareço ser louco, mas para mim é pouco o que sinto diante de tanta loucura.
...Vejo-me de mãos dadas caminhando contigo na rua, depois na praia.
Eu, um simples mortal, à andar acompanhando da beleza, serenidade, ternura e paz.
Irradiação da alegria, na sua mais abrangente aparição.
Sorrimos, conversamos, almoçamos e vimos juntos o pôr do sol.
Era um mundo de felicidades, como um déjà vu.
E quando, esta aparente e distante fábula, parecia transcender à minha realidade;
Fui tomado por um súbito despertar desilusorio..
A SEREIA
Certa vez eu fui à praia,
e, num gesto muito insano,
fui até a profundeza,
bem no fundo do oceano.
Vi arraia e tubarão,
mas morri do coração,
ao ver algo não humano.
A sereia era peixe,
mas somente na metade.
Outra parte era mulher,
parecia divindade.
O seu canto enfeitiçou,
e agora eu estou
no mar pela eternidade.
Obcecado pelas estrelas
E eu,
Sentado na areia da praia,
Admirando de noite
O céu estrelado,
Me vejo
Procurando
As constelações dos teus olhos
No brilho das estrelas.
Recordo-me de uma vez
Que passei o carnaval
Em uma casa de praia com uns amigos.
Todas as noites eu me aproximava de uma
Escada desregular que levava até o mar
O céu se misturava com o mar e as estrelas
Uma amiga me disse uma vez
Que as estrelas que vemos não passam
De fragmentos de luz que já sucumbiram
Aos caos absoluto.
Me pergunto se, de forma inconsciente, ela
Não estava falando de nós pessoas
Fragmentos de luz, uma vivida chama que
Já se extinguiu com o passar dos anos
Mas os ecos de nossa morte ainda não atingiram a extremidade do universo
No fim acabei voltando pro meu quarto
Sozinho em minha própria galáxia
Mas naquela noite não sonhei
Porque já havia sonhado
Só que acordado.
eu e você,uma viajem de férias,uma música de caixinha na beira da praia,fazendo umas comprinhas no supermercado no sábado às 07 dá noite.
MEU MAR MINHA LINHA
Era eu um pequenito
Naquela praia grande
De areal imenso
Do então Espinho extenso.
Eu ficava sozinho
Sentado numa pedra
Mais ao longe
Como que a comandar
A proa do meu barco
Rumo àquela linha do horizonte
Que eu via sempre direitinha
Com aqueles barcos grandes
De cargas de pão, de ouro
E especiarias, nos porões
Das fantasias.
Se calhar alguns petroleiros
Assaltados pelos piratas
Da minha verde imaginação
Que passavam com pachorra,
Na linha, do mar quente de verão.
E eu então imaginava:
Para além daquela linha, ficava
A Beira de Moçambique,
Era aí que o meu pai morava.
Não muito longe, eu via numa tela:
A Caracas do meu tio Vitorino,
Emigrado em Venezuela.
Depois, de barriga vazia
Voltava à areia da praia,
Morna da sorna da tarde
Que se ia com os barcos
E convidava ao sono.
Então, eu cobria-me com o meu manto
De areia
E, entretanto,
Adormecia...
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 30-05-2023)
Tsunami
Eu era a areia na praia
Você foi a ressaca do mar.
Me inundou, me transformou
Me levou para outros lugares.
E depois se foi.
Tarde Provençal
.... De repente estava eu lá, sentada na areia da praia, sentindo aquela brisa da tarde e pensando que a noite gelada estava por vir. Era outono, e o que eu podia esperar, a não ser me abraçar a uma xícara de chocolate quente e observar a noite cair da janela do meu flat alugado em Provence.
Comecei a juntar os pontos de areia na praia, cabeça baixa e coração distante, tentando trazer imagens que pudessem lembrar-me de algo que não queria esquecer...
A maré subiu e junto com ela as imagens que eu tinha criado, e a tarde estava cada vez mais indo e levando consigo as minhas lembranças e me trazendo as carícias e a saudade que eu estava de você. Pensar em você é a atividade mais prazerosa do dia, sentir você então é um sonho bom que invade meu corpo e me entorpece.
Não sei se você irá se lembrar daquele nosso encontro bom. Minha boca estava com a palidez de uma vela pedindo pelo amor de Deus para não ser acesa e ao mesmo tempo clamando pelo ardor de uma chama quente e intensa. Naquele primeiro dia eu gostaria de estar representando a pessoa mais perfeita e plena, mas muito pelo contrário, eu estava era assustada e com medo, mas o seu olhar.... ele me invadiu de tal forma que eu desejei estar com banho recém tomado para que o perfume da minha pele invadisse você e mostrasse quem mandava ali, mas não, estava eu perfumada sim, mas não com a intensidade que a ocasião permitia.
Como seria um amor feito ali? Com uma pessoa que eu mal conhecia? Sim, a loucura tinha batido em mim e eu não queria nem um pouco que ela fosse embora, muito a bom gosto, eu estava amando tudo aquilo. Suas mãos tocavam e percorriam o meu corpo com uma sede carente que me levava às geleiras do Atlântico em menos de 5 segundos e ao mesmo tempo me introduziam para dentro do Colima ocasionando explosões de desejo e prazer que insistiam em percorrer todas as entradas que eu permitisse.
O seu beijo me trouxe sensações que eu esperava sentir quando a adolescência prevaleceu mas agora, na mais adulta das mulheres eu estava criança, rindo à toa ao receber um doce de brigadeiro. Não demorou muito para que a entrega acontecesse e o calor do seu corpo invadisse o meu sem pedir permissão, e claro eu daria o aval.
Mas como tudo que você pensa de positivo, acontece, você em um único movimento me trouxe para o encontro do seu tronco e pude sentir sua pulsação viril me invadir de tal forma que não pude deixar de me entregar e ser sua ali mesmo, tornar-se sua posse, seu desejo bom. Se eu tivesse que levantar dali, exatamente naquele momento, devido o transe que eu estava fatalmente eu cairia no chão, pois minhas pernas estavam bambas e meu coração parecia um solo de bateria, e daqueles pesadíssimos, com certeza a minha expressão era de surpresa por se estar permitindo ser invadida pelo desconhecido e meus olhos marejaram.
Neste momento o mar respeitou o meu silencio invadindo-me com uma água morna e acalentadora de final de tarde me trazendo para o nude das areias e o alaranjado do por do sol que já estava até indo embora deixando –me com o biquíni álgido e cada vez mais preso ao meu corpo que a esta altura já estava tenso ao acordar de um sonho. Sim, adormecer em Provence e pensar em você, sentir você foi um sonho bom com a sensação de prazer cumprido misturado com seu toque aveludado e ríspido ao mesmo tempo e fazer com que essa sensação se tornasse real seria o meu segundo passo.....
"Você foi como, areia da praia! E eu, como homem afoito. Que te pegou em uma grande quantidade, mais você era tanto... Que acabei deixando com que você voltasse para os outros milhares de grãos, todos espalhados pelo chão...PORQUE VOCÊ ERA TANTO! que acabei deixando você se esvair por entre os meus dedos das mãos"...
E isso, não é sobre areia da praia!
Mais sobre o meu amor... O grande amor
da minha vida, que não subi cuidar.
Copacabana....
O por do sol acontecia
Eu ainda estava na praia sentado na areia olhando esse lindo espetáculo pensando no que você estava fazendo..
Você nunca saiu de minha mente
Anos se passaram mas meu coração ainda sente
A saudade é iminente..
E eu me pergunto....
Aonde estará meu amor?
Será que ela sente a dor?
O peso de te amar é muito grande...
Você não entende não é nada anormal
Neste momento minha atenção é despertada a metros de distância...
Uma bela e esguia morena me olhando bem discretamente...
Ela abre um sorriso que me paralisa...
sorriso estonteante....
Me levanto vou até ela..
Pergunto o seu nome
E ela diz:
"Sou Bela"
Não sei se vai dar certo
mas pelo menos não vou ficar sozinho...
Essa é Copacabana...
Princesinha do mar..
Vem ser
Vem ser minha praia,
Deixa eu em ti mergulhar
O amor é a nossa asa,
Vem me fazer voar.
Vem ser minha arte,
Deixa eu te admirar
Desenha o teu amor em meu papel,
Vem, me leva no céu, com teu jeito de amar.
Vem ser minha estrela,
E em meu coração vem brilhar
Te almejo serenamente,
E simplesmente vivo aqui a te esperar.
Vem ser meu porto seguro,
Me faz me sentir bem
Você é o amor que procuro,
Pra amar daqui até o além!!!
"as ondas beijam os lábios da praia, e eu indiferente a tudo vislumbrava o amor no distante horizonte."
"Eu coloquei meus pés na areia,para te ver chegar feito sereia,naquela mesma praia que tudo começou.Vejo as ondas ir e vir,quero ter você aqui,mas você não mais voltou.Continuarei a te esperar,meu coração a palpitar quando sonho com nosso amor".
(Rodrigo Juquinha)
Eu Só Queria
Olhar o mar, a praia, pisar na areia;
Ver o dia passar a minha maneira;
Sentir o sol deitada na esteira;
Mas aqui estou: em pé na madeira.
Modelando... igual sereia
Pra ter uma foto, pra que você creia
Que veja além, além da poeira,
De ironia e sarcasmo somado à bobeira.
Moral da proza: sereia que gosta de areia
Um dia vira prisioneira.
A Praia...
A praia se resume no meu trabalho, é lá que me recolho na alegria que eu espalho...A praia é envolvente, fica mais bonita na lua cheia, parece até um tapete resplandecente, que Deus criou prá gente .. É no meio dessa alegoria simétrica de boniteza que ganho a vida de fato, mas também é nela que descarrego a tristeza, e onde as mágoas eu mato... A praia purifica todos os dias minha alma, meu corpo... A praia é um sonho, no qual. eu sonho de dentro prá fora, e de fora prá dentro. A praia é tudo prá mim... O Surf Salva!!
Alde Vieira
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