Eu sou o Homem Certo pra Voce
Incertezas.
Outro dia, estava eu na estação da Luz esperando o trem para ir trabalhar, quando no meio daquela multidão, uma moça me chamou a atenção.
Ela não era bonita nem bem vestida, muito menos parecia saudável ou simpática. Era séria, cara amarrada! Expressão sombria. Parecia até personagem de filme de terror!
Fique receosa de observá-la, parecia tão mal! Magrela, meio curvada, a cara da fraqueza! Pele bem branca, aparência de morta, cabelo bem preto, opaco. Talvez ela viesse de algum enterro...
Algo horroroso cercava aquela garota! Havia uma nuvem negra acima de sua cabeça e era quase visível.
Mais alguns minutos esperando o trem, eu a fitava mais fixamente. Fiquei pensando o que levava aquela jovem àquele estado! Tão triste, evidentemente doente! Mil pensamentos me invadiram. Criei mil vidas e mil desgraças para cada vida. "Que terrível! Que dó!" - O barulho que anunciava a chegada do trem calou meus pensamentos.
O trem finalmente abriu as portas e lá estava a garota, caminhando depressa. Notei algo diferente: ela tinha uma tatuagem, nas costas, em cima. Bem visível.
Tinta preta (que parecia ainda mais escura ressaltada em sua pele pálida), letras grossas e redondas. Três palavras: "tudo vai passar".
Tudo-vai-passar. Me atingiu como um soco de direita!
Talvez ela estivesse suportando aquilo com todas as forças e quem sou eu para julgá-la?! Talvez aquela fosse sua cruz. E eu? Posso ser a garota triste do trem amanhã. Será que eu, justamente eu, que pensei mil coisas a respeito da garota, suportaria? Percebi que diferente de mim, a garota de pele branca e cabelos negros tinha a convicção de que toda a dor passaria e logo logo estaria bem.
Envergonhada, abaixei a cabeça e entrei no outro vagão, onde percebi que uma moça com olhos espertos me olhava evidentemente com pena da minha perturbação. Eu não teria uma tatuagem para fazê-la perceber mas talvez um dia, ela também aprenda: cada um suporta - ou não - como pode.
As portas se fecharam.
Saudade absurda de lá. Não que cá não seja bom, mas lá... lá eu deixei parte de mim que me faz falta aqui.
E quando começa a se tornar importante, eu vou lá e estrago tudo propositalmente, por medo, covardia, mas proteção.
Alguém me disse: "importe-se com seu bem estar". Então, eu lembrei de todo o percurso, e percebi que abrir mão do roteiro pode fazer eu me aventurar, mas também pode fazer eu me perder.
Saudades de quando eu ainda sonhava com príncipes e princesas.....e acreditava em amor incondicional e felicidade permanente.....eu tinha 16 anos quando descobri que contos de fadas não existem....alguns descobrem antes ...outros depois....e outros vão fingir para sempre.....
Pai......tenha dó.....eles não sabem com quem estão lidando.....da próxima vez eu deixo o Senhor tirar satisfações por mim....Obrigada por Seu amor...
Eu não tenho certeza se acredito em amizades verdadeiras. Aliás, ultimamente eu não tenho certeza de nada.
Meu mundo é feito de palavras, de música, de coisas que só eu sei. Pessoas não são bem vindas por aqui.
Apesar de tudo, eu me orgulho de mim. Sempre que acordo, penso: "Mais um dia, eu consegui!".
Nem sempre me senti bem em estar viva, então cada dia pra mim é uma conquista. Um mérito meu que nada pode substituir e/ou apagar.
Eu não queria morrer. Eu só queria que a dor parasse.
Eu vou guardar meus sentimentos em alguma caixa com um cadeado, esconder a chave em algum lugar do mundo e enterrar a caixa no fundo do mar. Depois é só esperar que um cavalheiro, tenha coragem de se aventurar em busca da chave e desenterrar a caixa.
O quadro vivo
Eu gosto de olhar pela janela do quarto.
A janela alta do meu prédio
e olhar.
Ofusco-me nas luzes horizontescas
pitorescas da noite sublime,
distantes e borradas de rímel.
A agonia começa no cômodo
de cunho pensante.
As luzes lá da frente não se apagam
aqui as paredes se esfriam
cada vez mais
cada vez mais necrosadas.
O olhar alcança a floresta tempesteira por raios,
logo atrás dos borrões nos postes,
da torre da igreja crucificada,
dos borrões amarelos ambulantes,
os da ida e vinda
os da volta e partida.
Alguns piscam, outros param,
muitos voltam
(Esqueceram as chaves de casa, a camisinha, o próprio aniversário)
Os pneus queimam o asfalto,
sinto cheiro amargo,
deve ser a torradeira avisando que o sol apareceu
e que eu esqueci de dormir,
deve ser de manhã, o sino vai tocar
e eu permaneço olhando pela minha janela
com meus olhos pintados por lápis preto,
ambos em volta preenchidos pela cor viva
o negro.
Durmo sem saber que horas são,
não sei, porque ainda não dormi.
Mesmo que pedras estejam no caminho querendo ver os meus tropeços, mesmo assim eu te levarei e te louvarei na minha existencia, senhor.
A frase massa de manobra, não me agrada nem um pouco.
Eu não nasci para baixar cabeça pra ninguém,sou pelo certo.
Vivo num mundo egoista..mais é através deste mundo q aprendi tudo q eu sei hoje, bem ou mal estou a desfrutar dele..
Eu espero,que um dia toda página em branco seja preenchida com histórias felizes.Que todos sabores sejam experimentados e que todos corações amem verdadeiramente pelo menos uma vez.
Que os olhos encherguem com bondade todos aqueles que creem no final feliz e que cada sonho se torne uma luz... Pelo menos uma vez [...]
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