Eu Sonho o que eu quero Pedro Bandeira

Verdadeiramente eu me chamo amor. Mas o meu sobrenome é você!

Quando eu era criança eu sentia o calor vir de cima, me refrescava no riacho.
Hoje vejo o calor vir também de baixo, dos lados...
Ah! Ilhas de calor;
Asfalto, fumaça!

Raposa

Por que eu devo crer cegamente na ciência se ela própria desconfia de si?

Eu sempre vejo águas cristalinas despencando de grossas nuvens negras!

Por educação eu sou capaz de baixar a voz, mas por questão de caráter jamais a silencio!

Eu fui muitas coisas, mas não sou mais. E digo mais: essa coisa de macho é superestimada.

⁠Parece que finalmente a pessoa que eu estava esperando chegou.

⁠Eu vou morder e arrancar esse seu coração vermelho, inchado pelo peso da arrogância e das mentiras!

⁠Este mundo é bem diferente do lugar de onde eu vim, mas tem coisas bem parecidas.

⁠Quando a minha irmã diz que precisa de oração, eu a apoio em oração.

⁠Eu vivenciei grandes milagres, mas só consigo enxerga-los hoje após limpar o entendimento, outrora estava muito cheio de mim mesmo, incapaz de entender e contemplar o quanto me foi permitido.

⁠Eu sou um viking!

⁠Está tudo bem. Eu não vou te machucar.

⁠Além do dinheiro e da influência, os meus queridos colegas têm outra coisa em comum: eu sou invisível pra eles.

⁠Tu me destruís-te e eu ainda estou tentando me reconstruir, ainda estou procurando a paz que levaste de mim.

Quando eu te encontrei, estavas com o coração em pedaços e sangrando por causa de alguém. Eu consertei as tuas rachaduras, coloquei curativos e transbordei amor dentro dele para que se curasse mais rápido e houvesse a possibilidade de tu me amares também. Mas este amor nunca chegou até mim, ele nunca existiu. E não estando satisfeita, deixaste o meu coração igual ao que o teu era antes, destruído. A reciprocidade no amor nunca existiu, mas a dor continuou residindo aqui dentro. Eu ainda estou em cacos...

No fundo eu só queria ter alguém para dedicar os meus versos falando sobre amor. Mas o que me restou foi falar sobre dor.

⁠Todos os dias, todo esse tempo, ele olhava pra mim com um amor que eu nunca senti antes. E o amor muda você.

⁠– Qual o seu maior arrependimento?
– Eu queria ter dito não mais vezes.

Ele mudou muito. Só seus olhos não mudaram. E suas feridas, creio eu.