Eu Sonho o que eu quero Pedro Bandeira
Jan(eu)ce é intertextual
Não sei se você reparou, mas, volta e meia, eu lanço mão do recurso da intertextualidade… Ele me é muito caro.
Com efeito, essa fixação boa (diga-se de passagem) de dialogar com a tradição e, também, com a modernidade, só tem feito bem à poesia zarfeguiana… e à poesia em geral.
Você há de convir comigo que, hoje, a essa altura dos acontecimentos, é pouco conveniente o indivíduo bater no peito e sair por aí apregoando originalidades… Como ser original quando já se falou sobre todos os assuntos, já se escreveu sobre tudo? Isso não significa que, por causa dessa totalidade de discussões (a internet veio para intensificar esse processo), a gente vá se apegar à mesmice e ao comodismo literário e, pior ainda, intelectual… Nada disso. Até porque ainda é possível ser criativo…
Isso posto, Jan, digo com todas as letras: a intertextualidade só me faz bem, só enriquece, imprimindo leveza e atualidade a meu fazer poético… O poema “Abuse, pero no mucho” [do livro “Sutil, pero no mucho”, 2011] comprova bem isso.
Se você prestou um pouco mais de atenção ao poema, deve ter notado a presença desse diálogo com outros nomes do cenário literário nacional e internacional…
Aliás, logo no título, há uma mistura de idiomas, o que, convenhamos, já sinaliza o que virá adiante… Paulo Paes, Edgar Allan Poe, Tolstoi… os quais, de maneira direta (“Nunca mais”) e indireta (“Descansa em paz”) vão dar sustentação ao discurso poético que, no texto, não deixa nenhuma dúvida quanto ao seu tempo, autor e temática. Trata-se de um poema deste tempo, desta época. Não é mesmo, Jan?
Se não bastassem essas referências autorais, outro aspecto de natureza mais estrutural e formal que sobressai em “Sutil, pero no mucho” é o metalinguístico. A saber, essa capacidade que o texto literário (não necessariamente literário) tem de dialogar consigo mesmo, numa relação dinâmica em que a língua (o código) se torna objeto da própria língua. Essa é, sem dúvida, uma das características marcantes dos textos modernos (Drummond – Alguma Poesia) nem tão modernos (Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas), e por aí vai.
“Poesia é epifania: / Intuir de noite e de dia” ou “Poesia é alquimia: / Criar de noite e de dia…“
Esses versinhos… tem coisa mais metalinguística do que isso, Jan? Tem: você, uai!
Ana Neri Amorim Ribeiro:
Que eu poderei lhe oferecer neste dia especial que reúna afeto, consideração e mimo?
Como você já possui a flor – presente de Elane Botelho –, que tal as raízes, o tronco e os frutos?
As raízes, para fixar a amizade, o carinho e as nuvens prenhes de Água Preta.
O tronco, para amarrar promessas de amor e ventos bravios.
Os frutos, para embelezar a mesa e matar a fome de pão e delicadeza.
Que me diz? Não seja modesta! Você merece muito mais! Somos testemunhas disso.
Portanto, segue a PRIMAVERA, mágica e multiflor, todinha pra você! Parabéns!
Você é lu-z
eu troco o dia pela noite
o certo pelo duvidoso
a borboleta pelo corvo
Você é lux-o
eu troco o Olimpo pelo
tomara que caia
o fio transcenDENTAL...
p.o.e.s.i.a
eu poderia viver sem a p.alavra feito bicho o.dioso,
intratável e e.goísta, mas não abriria mão
(essa acostumada às nuvens) do s.ilêncio,
que me escuta, da i.lha, que me abraça, e das a.lturas,
que me cobram comp.a.i.x.ã.o
Cada passo em direção ao seu crescimento pessoal é um passo em direção ao seu melhor eu. O que você busca no exterior, está dentro de você esperando para ser descoberto.
neste instante, em que eu escrevi e você lê; quarenta e cinco minutos depois das cinco e quinze, da manhã do dia 22 de agosto de 1959, meu pai da entrada no hospital municipal do Tatuapé, Sampa, vítima de um tombo. ficou emocionado ao saber que eu acabara de chegar.
minha mãe no quarto, chora... está feliz!
meu pai em uma maca, chora... fraturara a perna.
eu no berçário, choro... olho os seios da enfermeira! faminto, não sei quais os perigos por não reconhecer a verdadeira fonte de alimentação!
“Pra todo canto que eu olho. Vejo um verso se bulindo.”
vamos para a vida, que ela não espera. quem fica enseja o fim que [re]mata.
seu destino e eu, não estão em desacordo.
sua pele tem o frescor da manhã e seu cheiro a mais pura lavanda. tenho muitas expectativas maiores e, sua companhia harmoniza meu viver.
a noite foi longa, o prazer infindável... agora uma luz delineia suas curvas, ela foge em outra direção e sua sombra fica.
por vezes tenho saudade de quando tinha 16 anos; sonhava por alguém e não questionava nada, bastava atravessar a rua!
se a sua vida é uma estória, quem é o autor!?
- por dentro eu sou o tipo de pânico.
- do que você tem medo?
- eu não sei... sinto medo! que eu possa ir lá e cair de cara no chão.
- bem, você não sabe o quê, a menos que você tente, certo?
- você está certo. eu só desejo ser tão corajosa como meu "amigo" pensa que eu sou!
- olha, ser corajosa não significa você ter medo de tudo. tudo bem? significa apenas que você não irá deixar que o medo possa impedi-la de fazer o que você quer fazer.
"ah!!! é isso?"
tudo começou quando eu nasci.
é uma sensação muito estranha, uma mistura de alegria e tristeza quando se descobre o real sentido.
leva-se muitos anos para entender que um ser humano pode abranger ideias e sentimentos muito contraditórios ao mesmo tempo. e eles não estão separados; eles nem se seguem muito. apenas vivem em você. para esclarecer o que eu amo, para fazer o que é incrível, para entender minha confusão ou minha tristeza e ainda continuar, eu sigo minha intuição. tenho muitos rituais que eu amo seguir; e, eu amo quebrar os rituais, também. então eu não sou um prisioneiro da construção do meu dia. mas, sigo meu nariz.
por vezes, gasto muito tempo vagando quando realmente tenho que trabalhar. acordo de madrugada e acho que tenho coisas pra fazer, não tenho! não as acho e não faço. escrevo!
sempre digo ao meu eu - “é, este deve ser o trabalho que preciso fazer agora, antes de fazer aquele outro trabalho.” realmente, eu acho, quanto mais eu trabalho e quanto mais eu vejo o que a minha vida é, mais simples ela se torna - e muito elementar.
folhear a vida, se preparar para uma nova que está chegando. isso é o combustível. o que me tira sono e me devolve os sonhos. é claro, a essência da vida das pessoas, o que acontece com elas em várias centenas de palavras e algumas fotos: o meu Bom Dia!
é realmente uma maneira extraordinária de começar o dia. para ver qual é o alcance do esforço humano. em receber e retornar
então quero dizer, é muito chato, na verdade. se a maioria das pessoas vivessem, elas diriam: "ah, é isso!"
se serve de ajuda...
eu sempre penso naquilo que sou capaz de fazer e o meu 'adversário', não!
daí, penso no que ele faz e eu preciso aprender. sem medo, sem receios.
se no dia anterior eu dei dez passos e ele só 8; se ele fez 10 abdominais e eu só 8...
para amanhã irei torcer para empatarmos. pois no terceiro dia, irei suplantá-lo e, nessa corrida, no final da jornada estarei esperando-o para celebrarmos nossas conquistas.
se a gente acha que está difícil e não luta. não busca, o adversário vence e a gente não perde! só deixa de competir.
talvez eu esteja em um mar amargurado de ódio e amor , uma mistura nada agradável , mas essencial a quem esta confuso por amar demais . amor muitas das vezes é o sentimento que nos cura , mas em meu caso está sendo o que me envenena , tenho me entregado ao máximo a alguém que não não me dar o mínimo , seria esse o castigo divino por meus pecados? me pergunto todos os dias.
Oque eu poderia dizer sobre a indigência social deste mundo?;o individualismo a causou e dês de que foi inventada nunca mais sessou.
Passarei despercebida por essa terra;mesmo meu que meu nome estivesse escrito na história dos homen;quem homem restará para lembrar da história?
Mesmo quem me amou me esquecerá;pois o tempo e a morte irão garantir que isso aconteça.
Terei pouco tempo antes que tudo aconteça; para ser lembrado antes de tornar ao pó e tudo desapareça.
Eu jurava saber o que precisava, até ver a necessidade de ter uma anãzinha tirando minha paz no meu dia a dia.
E quando perderes a esperança da vida, lembra do fato que eu coloquei, a esperança é mesmo o último a morrer!
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