Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
sangre por mim
veja fora do corset, eu sou seu sonho.
me diz o quanto você me deseja e assim eu consigo ter o prazer de pisar em você (risos) desculpa por ser tão quente, consegue sentir? seus lábios estão molhados, do mesmo jeito está lá embaixo? (risos).
você me ama? leve uma facada por mim.
você me ama? leve uma faca até mim.
você me ama? leve a faca aos meus lábios.
eu cortaria essa boca, só pra te ver sofrendo de dor, mas não por qualquer coisa e sim por mim.
quando você retirar suas botas
deixe-as do lado de fora
não fique preocupado eu irei limpar
não se esgote eu estou aqui para ficar
me olhe fixamente como se eu não pudesse respirar
segure na minha cintura como se não tivesse mais nada para resolver
olhe nos meus olhos com todas as palavras não ditas
e eu vou saber o que te causa uma ferida.
diga-me que odeia ficar comigo
diga-me que odeia que eu seja o seu suspiro
diga-me que não sou seu tipo
tente ferir meu coração em mil pedacinhos
me machuque no inverno
me cure no colchão
diz o quão grande meus olhos são
aprecie o vento que vem com memórias
olhe para mim como se você tivesse no fim do seu livro favorito
eu te acolho e digito
"esse não é o único livro que existe"
posso ser tão santa quanto a sua Maria, mas eu nao iria aceitar um coadjuvante que nem parte de mim faz.
O SAPATO
Marquei o traço do passo apurado,
do sapato seco.
Partia torpe no calor, eu o via árido
no beco.
Quem o calçava passava aperto
naquela fuga.
Era a gravata cara voada ao vento.
Era ruga.
Olhos famintos, não minto, suando,
sem rumo, sufoco!
Atenta doutro lado, a vida, passando
o pisado oco.
Não esqueço o dia daquela trajetória ruim.
Tempo que passar.
Marquei-o tanto na memória, que a mim
doía caminhar.
Conto /As diferenças. Eu morava com duas senhoras idosas, Dona Maria e Dona Ana. Embora compartilhassem o mesmo teto, suas personalidades e hábitos eram como o dia e a noite. Dona Maria era uma perfeccionista, organizada e metódica. Ela adorava planejar e controlar tudo, desde as refeições até as atividades diárias. Já Dona Ana era o oposto, uma pessoa mais relaxada e espontânea. Ela gostava de improvisar e viver o momento.
Quando se tratava de saúde, Dona Maria era uma defensora feroz da medicina preventiva e sempre falava sobre a importância de uma dieta balanceada e exercícios regulares. Dona Ana, por outro lado, parecia ter uma fascinação mórbida por doenças e sempre discutia sobre os últimos diagnósticos e tratamentos médicos.
Enquanto Dona Maria preferia ficar em casa, lendo um bom livro ou assistindo TV, Dona Ana era uma aventureira nata. Ela adorava viajar e explorar novos lugares, e sempre estava planejando sua próxima viagem.
Mas um dia, tudo mudou. Dona Ana sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e foi hospitalizada. A notícia foi um choque para ambas, e eu pude ver a mudança em Dona Maria. Ela se tornou mais carinhosa e atenciosa, cuidando de Dona Ana com dedicação e amor.
À medida que Dona Ana se recuperava, algo interessante aconteceu. Dona Maria começou a perceber que a vida era curta e imprevisível, e que era importante aproveitar cada momento. Ela começou a relaxar um pouco mais e a aproveitar as coisas que Dona Ana gostava, como viajar e explorar novos lugares.
Dona Ana, por sua vez, começou a valorizar mais a saúde e a importância de cuidar de si mesma. Ela começou a seguir os conselhos de Dona Maria e a se cuidar mais.
A experiência as aproximou e as fez perceber que, apesar de suas diferenças, elas tinham muito a aprender uma com a outra. E, embora suas personalidades ainda fossem diferentes, elas encontraram um equilíbrio mais saudável e harmonioso.
A partir daquele dia, a casa se tornou um lugar mais alegre e acolhedor, onde as duas senhoras podiam compartilhar suas experiências e sabedoria, e aproveitar a vida juntas.
Ouço sempre que posso
Se eu ouvir tua voz, despreparado,
Me sinto até atropelado,
De tanto, tanto te amar.
Como pode ser algo tão belo,
Tua voz, doce e singelo,
Me faz querer cantar.
Quero correr pros teus lábios,
Nos teus cachos tão sagrados,
De tanto, tanto esperar.
E se encontrar algum defeito,
No teu corpo, no teu jeito,
Eu juro, vou detalhar.
Como pode haver tanto amor,
Transbordando em teu calor,
Na pele a se revelar.
Tua pele é lisa, é poesia,
Teu corpo me hipnotiza,
Teu andar me faz parar.
Teus olhos, que tanto persigo,
São desejo, são perigo,
De tanto te imaginar.
Você não nega que me ama,
Nem diz que a noite se derrama,
Quando eu começo a sonhar.
Amor, quanto tempo eu te peço,
Só um momento, só um acesso,
Pra te poder lembrar:
Que quanto mais longe eu estiver,
Mais eu só penso em você,
Meu peito só quer guardar...
Eternamente... o teu nome, o teu olhar.
O que eu me tornei
O que foi que eu me tornei,
Todos estão a minha volta,
Não sei porque fiquei,
Nesse amor que não me solta.
A minha alma se veste de tristeza,
As minhas atitudes calçaram o fracasso,
Tive a oportunidade de enxergar com clareza,
Cada erro em todos os meus passos.
O que serei no futuro ,
Se eu não mudar o meu agora,
Serei um homem frio e duro,
Tentando vencer a gélida hora.
Eu quero me libertar,
Preciso ser livre novamente,
Quero de novo amar,
E desprender-me desse ser carente.
Como pude entrar nessa prisão,
Por que confiei cegamente,
Eis o perigo da paixão,
E da não valorização de uma mente.
Eu preciso ser forte,
Irei em busca da vitória,
Preciso de um norte,
Pra começar uma nova história.
Vou me reencontrar novamente,
Vou abandonar esse cara do passado,
Irei construir uma nova mente,
E certamente me sentirei realizado.
Lourival Alves
“Pai, tu foste meu herói”
por Sariel Oliveira
O primeiro que eu perdi
Foi o meu herói.
Meu pai.
Doeu demais.
Me rasgou por dentro.
Tentei seguir…
Mas perder um pai que foi exemplo de homem,
De força, de princípios…
É como perder um norte.
Tu dizias:
“Faz o que eu falo, mas não faz o que eu faço.”
Mas, pai…
Tu te enganaste nessa.
Porque eu nunca te vi errar feio.
Nunca te vi decepcionar.
Nem como homem.
Nem como pai.
Nem como marido.
Tu foste o espelho mais limpo que eu já tive.
E eu sempre tive orgulho de ser teu filho.
Tu partiste praticamente nos meus braços.
E ali, no fim, tu ainda pensaste em nós:
“Eu te amo… cuida da tua mãe.”
E eu cuidei.
Cuidei até ela partir também.
E agora, sigo com esse vazio.
Mas cheio de gratidão.
Porque mesmo ausentes,
Vocês vivem em mim.
No que sou, no que escolho,
No que me tornei
Assim como nasci do nada
Do nada me nasceu a ideia
De versar, escrever, ser poeta.
Eu que fora por Deus criado
Criados de Deus
Meus versos
Foram.
Eu sei que me nascerás amanhã
e o amanhã será pai de todas as manhãs
em que te busquei, procurei, desisti e te encontrei.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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