Eu nunca
Eu nunca vou entender
Por mais que você explique
Essa situação foge totalmente
da minha
capacidade de compreensão
Nenhuma palavra justifica
A sua falta de atitude.
Eu posso ter tido muitos defeitos na vida, e ainda tenho muitos, mas eu nunca amei mais ou menos. Nunca uni amor e covardia.
Ter sucesso se tornou a coisa mais importante para minha vida
Por que sem ele eu nunca vou ter importância para ninguém
Eu nunca tive paciência para explicar o óbvio (e ainda não tenho rs), mas percebo que cada dia mais isso é necessário. O que é óbvio para mim, não é para muita gente e essas pessoas acabam influenciando outras.
Eu nunca fui bom as palavras ditas, mas te escrever em cada verso meu é deixar sair cada palavra da minha boca.
Eu nunca tive muitos medos, e conforme eu fui crescendo, fui perdendo os poucos que eu tinha. Nunca tive medo do escuro, já tive um pouco de medo de insetos, e já tive muito medo da morte. Com o passar do tempo, eu passei a amar o escuro, aprendi a não me incomodar com insetos, e comecei a cortejar a morte, porém, um novo e único medo surgiu, um que não me aterroriza ou causa calafrios, mas um que faz a vida deixar de ter sentido. Muitas pessoas encontram diversos parceiros românticos durante a vida, poucas pessoas encontram alguém que se encaixe perfeitamente com elas, e vivem algo feliz e duradouro, algumas outras pessoas nunca terão a oportunidade de saber o que é isso. Isso me faz pensar, e se eu estiver destinado a ser um dos que nunca vai encontrar alguém para ficar ao lado? E se eu for um dos destinados a ficar sozinho até o fim? Creio que esse seja meu único medo atual, estar fadado a continuar sozinho pelo resto da vida.
Talvez eu nunca mais consiga sentir
E sentir é tão profundo
Mais afundo que existir
Talvez eu jamais entenda o porquê deste amor
Que é um tanto devastador
E tira horas de mim
Talvez tenha amado sozinha
E essa picuinha de te querer pra mim
Talvez você apenas responda por dó ou por onda
Apresento-me como a mais desencanada
Mais que nada
Sou até abobada por gostar de você
Que loucura e insanidade pura amar quem não te quer
Mesmo sendo uma linda mulher
Mesmo ele me tendo por completo
Mesmo tendo dado tão certo
E quando nos temos é tão magico
Se não fosse trágico
Saber que jamais terei você.
SORTE (soneto)
Na minha má sorte, a boa é pendente
Eu nunca inferi por que. Não entendia
Nos prados do fado estava ausente
Indaguei a vida por que era. Não sabia
Na quimera do meu dia, fui inocente
De uma tal timidez íntima e correntia
Que o passar do tempo foi em frente
E as venturas pouco tiveram cortesia
E assim, o sonho se fez bem distante
O vario momento me foi um instante
E por eles pouco soube dessuar valor
Sinto, sem, no entanto, ser dissonante
Que se fiquei ou se eu passei avante
O importante é que fui e serei amor...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
Eu cresci ouvindo minha mãe dizer que "amor louco dura pouco". Na verdade, eu nunca soube direito o que ela queria dizer com isso. Hoje entendo que era sobre o equilíbrio que ela estava falando: tanto o excesso quanto a falta matam e o grande pulo do gato é gerenciar esses dois pontos na busca pela harmonia.
Eu nunca soube bem ser metade de ninguém, sou inteira para transbordar em alguém, e eu transbordo em você meu bem.
Mano, coisa que eu nunca fiz, é bajular e se fingir de amigo dando aquele famoso tapinha nas costas fingindo de amigo e querendo alguma coisa! É tanta gente que eu conheço dessa raça!
Ele era um sociopata. Ele disse que eu nunca poderia deixá-lo. Ele controlava a minha imagem e o que eu vestia. Depois ele controlava quando eu saía de casa e, eventualmente, até o que eu pensava.
