Eu Nao tenho Culpa de estar te Amando
O tempo foi pouco,
Me encontrar nunca foi problema,
Eu quem vendava os olhos.
Sobre o agora? Tanto faz.
Tento ficar acordado.
Este é o último dos muitos pensamentos,
Mantive-os comigo e não me arrependo.
Deixo migalhas do meu eu.
Vou, porém volto!
Sou mais um brinquedo do destino,
Manual não há, nem nada.
A vida passa sem demora,
O vento leva sem dó a esperança,
De um futuro já esquecido.
Oh doce adeus,
Abrace aqueles que não pude.
Dê forças aos que a perderam.
Oh tempo frio, venha e faça morada.
O sol já não brilha e os brinquedos quebraram-se.
Eu estava a seus pés
Você se confundiu
Achou que eu estava debaixo deles
Quando o que eu queria era caminhar a seu lado
Entre o Assassino e a Vítima
Quem sou eu?
Um humano imperfeito,
destroçado entre o espelho e a carne,
cometendo crimes contra mim mesmo,
atentados sutis que corrompem a alma
e rasgam a pele da consciência.
Sou vítima ou assassino
daquilo que me tornei?
Voluntário no ato de me ferir
ou involuntário na arte de desmoronar?
Sou necessidade que enlouquece,
psicose que se veste de razão,
ou um delírio lúcido que encena
a tragédia de ser quem sou?
Sou mesmo louco?
Ou a loucura é a máscara
que uso para não ver a verdade
do caos que me habita?
Sou mesmo eu?
Ou sou um espectro fragmentado,
uma nota dissonante
na sinfonia do que jamais fui?
Indizível.
Como nomear o vazio que preenche
os espaços entre meus gestos?
Como afirmar com certeza
que sou algo além do que falha
ao tentar existir por completo?
Se a dúvida me define,
sou tanto a ferida quanto a lâmina,
a mão que acolhe e que esmaga,
o vulto que se esconde atrás de um rosto
que mal reconhece sua própria sombra.
E se o espelho estilhaçado
reflete múltiplos eus
que coexistem na fissura do real?
Serei eu o caco que corta
ou o reflexo que sangra?
Sou a colisão entre o ser e o não ser,
o vértice do abismo onde a dúvida ecoa
e a própria identidade se desfaz.
Há um grito que rompe o silêncio,
uma palavra que treme na garganta,
como se nomear-se fosse desabar
e aceitar-se fosse um pacto
com a dor que me habita.
E no limiar dessa guerra interna,
sou o paradoxo que respira,
uma verdade que mente para si mesma
enquanto tenta sobreviver ao próprio fardo.
Ser é ser incompleto.
Sou a imperfeição que sobrevive
no abismo entre razão e caos,
desafiando a lógica
com um coração que ainda pulsa
mesmo quando a mente implora por trégua.
O Encontro no Ônibus
Estava eu, mais uma vez, indo para a casa de minha avó. Para tanto, preciso pegar dois ônibus ou ir a pé até o ponto do segundo. Com muita cautela, vou. Passo atenciosamente de rua em rua, esquivando-me das esquinas como quem evita lembranças indesejadas.
Decido ir a pé. Chego ao segundo ponto um pouco cansado, o corpo denunciando a caminhada, e logo vejo meu ônibus se aproximar. Entro, pago e me assento. Como em qualquer outro dia, encaro a janela como uma tela em branco, onde os cenários passam rápido demais para serem compreendidos. Imagino tudo, porém nada de importância.
Um bairro se passou quando sinto um toque no braço, leve como o roçar de um galho ao vento. Vinha de alguém que se assentava do meu lado direito. Penso que foi apenas um esbarro casual e volto ao meu devaneio, mas novamente sinto. Dessa vez, decido me virar e entender o que estava acontecendo.
Era uma senhora, pequena e franzina, de mãos trêmulas e olhar perdido. Tentava, com delicadeza, chamar minha atenção. Algo havia de diferente em seu olhar — um brilho úmido que parecia conter todo o peso do mundo. O marejar de seus olhos já me inundava, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela segurou minha mão com firmeza, como quem busca âncora na tempestade.
Sem dizer uma palavra, ela apenas suspirou fundo, como se aquele gesto contivesse anos de histórias acumuladas. Seus dedos enrugados e frágeis envolviam minha mão como se segurassem um último pedaço de esperança. Por um instante, o mundo se reduziu àquele toque, e o barulho do ônibus se tornou um murmúrio distante.
Aos poucos, seus lábios se abriram, e num sussurro quase inaudível, ela disse:
— Você se parece com meu filho...
Houve um silêncio denso, como se o universo contivesse o fôlego. Não sabia o que responder, e talvez ela nem esperasse uma resposta. Apenas segurava minha mão, fixando o olhar num ponto indefinido do corredor.
— Ele partiu faz tanto tempo... — murmurou, com a voz quebrada pela saudade.
Um nó se formou na minha garganta. Respirei fundo, sentindo o peso daquele instante. Então, num gesto instintivo, apertei a mão dela com carinho e disse:
— Eu estou aqui... Pode me contar sobre ele, se quiser.
Ela pareceu surpresa, como se aquela simples oferta fosse um presente inesperado. Seus olhos marejados se voltaram para mim, e um sorriso tímido despontou, como um raio de sol por entre nuvens carregadas.
— Ele tinha esse jeito quieto... sempre olhava pela janela, pensativo. Gostava de imaginar histórias. E quando eu estava triste, ele só segurava minha mão, como você está fazendo agora.
Senti meu coração pulsar mais forte. Eu não era apenas eu — naquele instante, eu era um fragmento de memória viva. Ela continuou falando, e a cada palavra seu rosto se iluminava, como se a lembrança trouxesse o calor de um reencontro.
— Ele dizia que as nuvens eram mapas de terras mágicas — disse ela, sorrindo leve.
— Sempre acreditava que, se prestássemos atenção, descobriríamos um caminho que só os sonhadores enxergam.
Sorri também, e sem perceber, comecei a compartilhar minhas próprias memórias de viagens e pensamentos perdidos olhando pela janela. Ela escutava atenta, como quem encontra companhia na dor e na saudade.
Quando o ônibus freou bruscamente, ela soltou minha mão com delicadeza, como se devolvesse à realidade o que fora apenas um breve consolo. Antes de descer, olhou para mim com um sorriso pequeno, mas sincero, carregado de um agradecimento mudo.
— Obrigada... Você me fez lembrar que o amor não morre... Só se transforma em saudade.
Olhei para ela e, com um sorriso sincero, respondi:
— Talvez ele ainda segure sua mão... de algum jeito, através de quem traz um pouco dele no olhar.
Ela desviou o olhar por um momento, tentando conter as lágrimas. Mas quando voltou a me encarar, havia uma serenidade nova ali, como se minhas palavras tivessem encontrado um canto acolhedor dentro dela.
Fiquei observando-a partir, pequena e delicada, desaparecendo na multidão. O ônibus seguiu viagem, mas aquela sensação permaneceu em mim — uma mistura de melancolia e gratidão por ter sido, ainda que por poucos minutos, um porto seguro para alguém que precisava ancorar suas lembranças.
No caminho até a casa de minha avó, pensei sobre a força que existe em simplesmente estar ali para alguém. Às vezes, somos chamados a ser companhia em meio ao tumulto da cidade, como se a vida nos empurrasse para encontros que não esperávamos, mas que, de alguma forma, precisávamos viver.
E ali, entre a dor e o alívio, aprendi que às vezes somos porto, outras vezes somos naufrágio — e, no intervalo entre os dois, a vida nos permite tocar o coração de um desconhecido, deixando nele um pouco de calma, e levando conosco a certeza de que a humanidade sobrevive nos detalhes.
ÁGUA, DIVINA ÁGUA!
(Autoria: Otávio Bernardes)
Neste momento, eu estou pensando
na água, na divina água...
Imagine você o mundo sem ela:
que desastre! que caos!
que desumanidade! que descontrole!
Eu não consigo entender o Planeta
sem água, sem sentido, sem... vida!
A divina água sacia a sede,
dá sentido à vida...
rejuvenesce tudo e salva o mundo!
Só Deus poderia nos dar algo
tão precioso, tão essencial,
tão necessário aos seres vivos...
O professor de Português falou
tanto em você que já estou tomando
mais de dois litros de água por dia!
Que felicidade! Que delícia!
Aprendi a gostar de você, querida água!
Eu a conhecia muito pouco, vagamente...
Agora, não... as coisas mudaram...
e mudaram bastante mesmo!
Quem toma água se torna outra pessoa!
De hoje em diante, minha vida vai ser diferente...
com água, com a divina água...
É bom que você saiba
que 5 milhões de crianças morrem
no mundo, por ano, de doenças relacionadas
à escassez ou à contaminação da água!
Perdão, Senhor, por não ter dado
o devido sentido à água...
Mas, a partir de hoje,
você, eu, nós vamos agradecer a Deus pela água...
.................................................
... Um dia, o homem vai entender
e salvar a Terra...
A água é a solução!
"Felizmente, eu tive o privilégio de ter vivido uma época de músicas românticas verdadeiras e sadias, que nos deixaram saudades eternas!"
Otávio ABernardes
Goiânia, 19/09/'24.
O que já passou...
Quando eu era criança,
Via o mundo como um caleidoscópio,
O sol refletia alegria,
tinha um olhar de esperança.
Com o passar dos anos,
tudo se tornou uma memória borrada,
via apenas os danos,
virei uma alma condenada.
Como queria voltar a ser criança,
que não tinha uma memória criada,
nem uma mente arranhada,
apenas vivia de alegria e graça.
Quanto mais vivo, mais percebo que a Magia realmente existe e funciona. Embora às vezes eu tenha dificuldade em controlar minhas emoções, entendi que não preciso mais intervir diretamente nas vidas de outras pessoas, muito menos sabotá-las. A Magia, assim como todos os seres com os quais já tive contato, cuida perfeitamente desses incautos por si só.
"A frase mais impactante da história é essa: Antes que Abraão existisse, Eu Sou (João 8:58)
Não existe ninguém maior que Deus!
Nem em atitude, nem em pensamento, nem em poder"
"Deus sempre foi bom pra mim, até mesmo quando eu so tinha lágrimas nos olhos, Ele me deu seu ombros como consolo, e me estendeu as suas mãos"
Eu Sou Alma, Eu Sou Templo
Sou uma mulher forjada no fogo da vida, que enfrentou tempestades e atravessou desertos com coragem e fé. Nunca me vitimizei, porque sempre soube que cada batalha trazia um propósito, que cada cicatriz era o testemunho de uma força que o mundo não poderia apagar. Compreendi que ser quem sou, independente do julgamento alheio, é minha maior vitória.
Minha verdade é crua, sincera, às vezes desconfortável. Prefiro ser chamada de dura do que de hipócrita. A mentira é um fardo que nunca carreguei. Desde menina, tentaram me convencer de que o meu "diferente" era defeito. Repetiram que eu jamais alcançaria o que sonhava, mas cada palavra de dúvida se tornou o combustível da minha superação.
Eu sou alma. Eu sou templo. Meu coração é lar para aqueles que têm coragem de enxergar além das aparências e preconceitos. Caminhei por estradas árduas, mas sempre com a cabeça erguida, porque sabia que dentro de mim pulsava algo maior, algo divino.
Sou mulher que ama profundamente, que transforma dor em poesia, medo em coragem e dúvidas em fé. Muitas vezes, tentaram me silenciar, me moldar para caber em padrões que nunca foram meus. Mas o espírito que habita em mim é indomável, e minha essência não se curva às expectativas alheias.
Cada desafio foi uma lição. Quando me disseram que eu não seria capaz, eu provei o contrário. Quando quiseram me derrubar, eu me levantei mais forte. Hoje, olho para minha jornada e sei que nada foi em vão. Não precisei me moldar para agradar; existo em verdade, amor e resiliência.
As sombras que tentei evitar me ensinaram que a luz é mais forte. Eu sou prova de que o mundo pode ser cruel, mas o espírito humano é indestrutível. Não sou perfeita, e nem quero ser. Mas sou verdadeira, e isso é o que importa.
Eu sou alma. Eu sou templo. Sou eternamente quem sou, e disso jamais abrirei mão.
Meu Porto Seguro
Autoria: Diane Leite
Eu sonho alto, você me ancora,
Eu voo longe, você me traz.
Na minha leveza, que às vezes demora,
Você me lembra onde está a paz.
Sou faísca que brilha, queima e dança,
Você, a rocha que não se desfaz.
Na minha coragem e na sua confiança,
Somos a ponte que o destino refaz.
Eu vivo no céu, perdida em idéias;
Você, tão terra, firme no chão.
Mas é o contraste das nossas marés
Que cria harmonia no nosso coração.
Você, sério, vê o mundo com cautela;
Eu, inocente, pinto o dia com cor.
Mas é na troca que tudo revela:
Eu te solto, e você me dá vigor.
Nas suas sugestões, encontro um caminho;
Nos meus riscos, você vê sentido.
E é nesse balanço, tão nosso, tão lindo,
Que construímos algo eterno e vivido.
Você é meu chão, eu sou o seu ar;
E juntos seguimos, tão únicos assim.
Eu te admiro por me equilibrar,
E com você sou completa em mim.
Borboletas no Jardim da Vida
Por Diane Leite
Quando eu era muito jovem, olhava para o futuro com olhos curiosos e cheios de expectativas. Aos 18 anos, ao me tornar mãe, comecei a imaginar como seria chegar aos 40. Pensava se estaria velha, se já seria avó, se teria conquistado meus sonhos. Lembro-me da avó do meu filho, que com apenas 33 anos se tornou avó. Ela era deslumbrante, uma mulher que desafiava o tempo, e eu a admirava profundamente. Pensava: "Será que serei assim um dia? Maravilhosa aos 40?".
Hoje, aos 40 anos, me percebo como uma mistura de dois mundos. Uma parte de mim gosta de dormir cedo, acordar ao nascer do sol, e encontrar nos primeiros raios de luz a serenidade para iniciar o dia. Outra parte, aquela que renasceu das cinzas, sonha, luta e busca mais. Redescobri minha força e meus desejos, não apenas como mulher, mas como uma centelha divina que entende seu propósito.
Aos 40, compreendi que a vida é feita de escolhas e prioridades. Passei anos colocando as necessidades de outros acima das minhas: amigos, namorados, familiares. Sempre dei o meu melhor, mas aprendi que o amor mais puro vem da reciprocidade. Hoje, eu sei dizer "não" sem culpa. Não porque eu ame menos, mas porque respeito a energia que ofereço a quem também me nutre.
Os relacionamentos que vivi foram capítulos essenciais do meu livro da vida. Cada amor me moldou de uma forma única. Com um, aprendi a me arrumar impecavelmente; com outro, entendi o valor da estabilidade financeira e emocional; e com aquele que talvez tenha sido o grande amor da minha vida, descobri a beleza do amor sem reservas. Esses homens, cada um ao seu modo, deixaram marcas em mim, e sou grata por isso. Não os vejo como ex-namorados, mas como professores da alma.
No entanto, a mulher que sou hoje sabe o que merece. Mereço o melhor porque plantei com amor e colhi com resiliência. Acredito na prosperidade divina, em um universo que nutre, não que castiga. Deus nos testa, mas também nos honra. Fé, para mim, é seguir de pé mesmo quando o mundo desaba ao redor. É amar mesmo na perda, é construir mesmo no vazio.
Aos 40, sei que sou multifacetada. Posso ser princesa, guerreira ou salvadora de príncipes. Posso escrever finais felizes ou reinventar histórias. Somos assim, mulheres: capazes de ser tudo, mas também dignas de cuidado e amor. Reconheço que minha jornada foi marcada por luzes e sombras, mas ambas me ensinaram a integrar meu ser.
E o jardim? Ah, esse jardim que cultivo hoje é minha maior obra-prima. Nele, plantei sementes de sonhos, nutrição e amor-próprio enquanto muitos estavam ocupados demais com a vida alheia. Com as mãos sujas de terra e o coração repleto de esperança, reguei cada semente com fé. Hoje, ao olhar para as borboletas que habitam meu jardim, posso escolher se quero admirá-las ou se desejo que uma delas permaneça.
O futuro? Ele é incerto, mas não me assusta. Sei que, enquanto plantar e regar com amor, terei sempre o jardim mais lindo para admirar e me orgulhar. E talvez, no fim das contas, a maior beleza esteja na jornada – nas mãos cheias de terra e no coração cheio de vida.
Assim sigo, plena, grata e em paz.
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Autoria: Diane Leite
O Amor Que Nos Torna Livres
Por Diane Leite
Houve um tempo em que eu acreditava que os vilões da minha história tinham rostos, nomes e intenções sombrias. Que as dores que senti foram causadas por terceiros, que o mundo era injusto e que eu era apenas uma vítima dos acontecimentos. Mas então, a vida me deu um presente raro: a Noite Escura da Alma.
Diferente do que muitos pensam, essa fase não tem a ver com enxergar o que os outros fizeram comigo. Isso eu sempre soube. A verdadeira dor veio ao perceber como eu respondi a isso, como eu permiti, como eu mesma fui o lobo mau em tantas histórias—inclusive na minha própria.
A Noite Escura da Alma não é um castigo, mas um portal. Um espelho que mostra, sem filtros, quem fomos e quem escolhemos ser diante das experiências que a vida nos trouxe. É um processo doloroso, porque nele somos obrigados a nos ver além das desculpas, além da narrativa confortável que nos permite apontar dedos.
É fácil perdoar os outros. Difícil é perdoar a si mesma.
O Ego e o Ilusionismo da Mente
A psicologia nos ensina que o ego cria uma identidade baseada naquilo que ele acredita ser necessário para sobreviver. Muitas vezes, essa identidade vem carregada de mecanismos de defesa: projeção, negação, vitimização. Tudo para nos proteger da verdade mais libertadora (e mais difícil de aceitar): ninguém nos fez nada sem o nosso consentimento energético.
A grande virada de chave acontece quando entendemos que não importa o que os outros façam, mas sim o que nós fazemos com isso. Como escolhemos reagir? Qual padrão estamos reforçando? Estamos nutrindo dor, ressentimento e escassez ou estamos ressignificando, aprendendo e transcendendo?
A resposta sempre esteve dentro de nós. O problema é que, muitas vezes, não queremos olhar para ela.
A Travessia Pelo Deserto da Alma
Após a Noite Escura, vem um outro fenômeno: o Deserto da Alma. É o momento em que tudo que antes fazia sentido perde a cor. O mundo parece uma ilusão, as motivações antigas já não sustentam nossa nova consciência. É um renascimento. Mas antes de renascer, precisamos morrer para o que fomos.
O que antes nos fazia correr atrás agora nos faz rir. O que antes nos consumia de ansiedade agora nos traz paz. O que antes parecia injustiça agora se mostra como uma lição cuidadosamente orquestrada pelo universo.
E então, chega o amor.
Não o amor romântico, condicional, que precisa de validação e reconhecimento. Mas o amor universal, o amor divino, o amor que vê todos como partes do todo.
Eu olho para mim e me amo. Eu olho para o outro e o amo. Eu olho para a vida e vejo Deus em cada detalhe.
A Psicologia do Amor Incondicional
A psicologia já nos ensina que o amor é um estado de consciência. Mas poucos conseguem experimentar esse estado em sua forma mais pura porque estão presos em feridas antigas, ciclos repetitivos e crenças que limitam sua capacidade de expandir.
Carl Jung dizia: “Até você se tornar consciente, o inconsciente dirigirá sua vida e você o chamará de destino.”
Ou seja, enquanto estivermos presos na ilusão de que a culpa está fora, continuaremos repetindo os mesmos padrões e chamando isso de azar, karma ou destino.
Mas quando despertamos para a verdade de que somos os autores da nossa própria história, algo mágico acontece. O perdão deixa de ser sobre o outro e passa a ser sobre nós mesmos. E então, finalmente, nos tornamos livres.
O Amor Que Nos Torna Deus em Expressão
Quando entendemos que o verdadeiro inimigo nunca foi o outro, mas nossa própria mente, transcendemos. Quando percebemos que somos criadores da nossa realidade, escolhemos manifestar o melhor. Quando aceitamos que todos somos um, que o todo é amor e que o amor é Deus, então experimentamos a plenitude.
E nesse momento, algo acontece: o universo responde.
Começamos a receber sinais, sincronias, milagres. O tempo se dobra ao nosso favor. As pessoas certas aparecem. As portas se abrem. O dinheiro chega sem esforço. A intuição se torna nossa melhor guia. E finalmente, entendemos que nunca estivemos sozinhos.
O amor sempre esteve lá.
Hoje é o Dia do Amor. Mas não só o amor romântico. É o dia do amor do todo. O amor de todas as dimensões. O amor de todos os tempos. O amor que nos torna livres.
Que possamos nos lembrar disso, todos os dias.
Está feito. Está feito. Está feito.
Gratidão, Universo.
O Poder Está em Mim Por: Diane Leite
Eu sou a criadora da minha realidade. Nada do que acontece ao meu redor define quem eu sou, porque o que realmente importa é como eu escolho reagir. A vida não me controla, eu a moldo. Não sou vítima das circunstâncias, sou a força que transforma desafios em aprendizado e crescimento.
Já vivi altos e baixos, já me reinventei mil vezes, e cada vez que caí, levantei ainda mais forte. Porque o poder está em mim. Minha mente é meu templo, meus pensamentos são minha arma, minha energia é meu imã. Tudo o que eu desejo já é meu por direito divino.
Eu não espero, eu manifesto. Eu não me conformo, eu crio. Eu não dependo, eu sou a fonte. Eu sou próspera, abundante, linda, treinada, desejada, amada. Tudo o que eu toco floresce. Tudo o que eu acredito, acontece. Porque eu entendi o jogo.
Eu sou o poder. Eu sou a mudança. Eu sou a manifestação viva da abundância.
E você? Já despertou para o poder que existe dentro de você?