Eu Nao tenho Culpa de estar te Amando
Traga-me a verdade absoluta sobre nossa existência que, eu lhes trarei a dúvida de existir na agonia de aporias intermináveis as quais remontam nosso passado.
Minhas primeiras reflexões filosóficas, foram na infância, em torno de 5 anos de idade eu já me questionava sobre o sentido da vida, aonde Deus estava, pó que Jesus morreu para nos salvar? O que isso mudou? A vida é uma eterna repetição de sol e lua.
Praonde quer que eu vá, sinto a presença de uma velha, é ela quem me revela os textos aos quais devo redigir.
Na trilha da decepção, flagrei no caminho abrigo pra me proteger, são vários iguais a eu e a você vivendo sem saber o porque, dissolvo parte do crânio com urano, metano formando um arranjo, no fundo do osso se esconde o que somos, filtramos o que gostamos, tem sempre alguém te afetando, exemplos tenho desde o cordão umbilical, imagine que você é real, parte do mundo carnal, frase que me fez perceber o valor do amor perante o rancor, a inveja, quem é que não deseja ser do bolo a cereja,fartura sobre a mesa, ver no espelho a beleza? Liberdade pra quem tem compromisso com a cidade, fazer por completo o que tem sido feito pela metade. Da humildade a vaidade, dualidade.
São vários iguais a eu e você vivendo sem saber o porque. Um misto de fraqueza com destreza, tradição e sutileza, ser bom dentro e fora da empresa. Na busca da excelência. Mais um pouco de prudência, que vai além da aparência, quer decência procura na inocência, ciência. Perdão com reticência. Fraqueza transformei em fortaleza. Minha represa.
Discernimento, fascínio, meu jeito, me ajeito, sujeito, prisma, estatística, sou eu quem acordou mais um dia, filhos do medo, percevejo, só escrevo o que vejo, o que penso, desejo, estou sendo eu mesmo, foi a única forma de liberdade que encontrei, me conscientizei, errei, recomecei, só eu sei o que eu sei, o que passei e o que não fiz, primavera que marca um ciclo, um ano, um plano, vida acabando, mundo desabando, cada hora que passa nos encontramos mais distantes, a mente pede socorro, semente que eu planto de novo, me locomovo, são metros demarcados pelas escolhas, diários escritos pela mesma pessoa.
distorceram fatos, manipularam atos. Eu estava presente em cada guerra. Me fiz de independente, mas no fim eu dependia dela, aquela que quando ouço seu nome viajo no agora, me valoriza pelo que eu tenho, me ensina, eu querendo um pouco mais de alegria. Frente afazeres e manias, deveres despedidas, me desfiz em situações elementais, tudo é interesse de um único ângulo ocular, quebrei o gatilho pra não disparar, curar meus vacilos, isso nem existe, tudo visão distorcida, quero aproveitar meus últimos dias de vida, fraqueza que me quebra por dentro. Sou meu próprio alimento, o meu próprio sustento. Sustentando o mundo nas costas, assinando contratos, analisando propostas.
Verdadeiro feito feto em desenvolvimento, rimas de estadia, meu espaço, meu invento, tomara que eu alcance meu objetivo, sou calmo, intuitivo, alegre e depressivo, ocioso, as vezes, contemplo visões, em meio a multidão reflexões, ultrajante, viajante de um tempo longínquo, prisma de uma face alinhada, flagelos, elos alinhados, momento em si.
Lutei, corri; sonhei, morri; rimei, menti. Só eu sei tudo que fiz que me tornou infeliz; nem tudo que tenho foi tudo que quiz. Mero objeto do espaço, sou um entre tantos selecionados.
O dia que eu partir desse mundo, quero deixar saudades pelo que eu fui, quero que sintam falta mesmo que por um segundo, isso não é pra enaltecer meu ego, mesmo que o faça neste momento. Só quero sintonizar com essa dinâmica da vida vivida sem ter um escripiti, é esse tipo de libertar que eu procuro, daquilo que está fora do reptoiiro e meu cérebro não a transformou em rotina. Olhar pra corrida de ratos e procurar um sentido maior para tudo isso.
Somos deuses de nossa própria criação. Em nossas vidas, existe apenas o eu. O mundo é um deserto, a realidade externa é composta por luzes modeladas pela mente.
A única força hierárquica que eu respeito é Noûs e Poimandres, os demais são convencionais oportunistas.