Eu Nao tenho Culpa de estar te Amando
"A Lareira da Infância"
(EU)
Na casa do Outeiro, em Monsaraz,
junto ao lume que se ateia,
sentavam-se à conversa,
à hora da ceia,
meu Avô, minha Avó
e a Tia Josefa!
Era eu uma criança,
jovem entre velhos,
cheio d'alegria, Amor e Esperança!
Tanto calor que me vinha
da lareira da Infância!
Um leve odor ...
E a Tia Josefa, branca,
imponente, lânguida, serena,
sisuda, começava a conversa!
(PARA MEU AVÔ)
Ó meu irmão, que fizeste tu
da alegria que pela Vida fora
te conhecia?!
Às cores do teu rosto
que o Sol ardente te havia posto?!
Essa expressão, risonha e calma,
que me alembro, a força do teu corpo,
a Vida da tua Alma!!!
Onde, meu irmão?! Onde?! ...
(EU)
E estoira a lenha na lareira da Infância!
Meu Avô, atento, ouve a conversa,
e responde, fixando a Tia Josefa!
(MEU AVÔ)
Estou velho minha irmã!
O tempo passa ...
Mas como as bagas da Romã,
a memória fica junto ao Coração,
imersa, arreigada,
numa imensa solidão!
E ái do Coração! Ái do Coração!
(TIA JOSEFA)
É Verdade meu irmão! É Verdade ...
Fica a saudade... Nossa mãe, nosso pai,
já estão na Eternidade ...
(EU)
E a lareira da infância ardia,
queimava a lenha da saudade ...
Era lá que em criança
minha Alma se aquecia!
E minha Avó,
silenciosa que estava, ouvia!
Profunda, graciosa, sentia Esperança,
junto à lareira da infância! E dizia:
(MINHA AVÓ)
Ouve, meu Neto, um dia,
nenhum de nós aqui estará!
E a tua glória, será escrever em verso,
aquilo que nos ouviste,
junto à lareira da infância!
Mas escreve com Esperança, não te esqueças!
E triste, ou não, guarda sempre na lembrança,
a conversa da lareira, que ouviste
à hora da ceia, à beira de teu Avô, tua Avó
e da Tia Josefa!
(EU)
Em volta da lareira os três sorriam,
e minha infância, momento terno, era quente, com a Esperança, de quem sente,
que aquele instante podia ser Eterno! ...
Mas a Morte sempre vem! ...
É breve! E tudo leva!
Fica a memória na saudade
e a saudade nos meus versos!
É esta minha unica Glória!!!!
Ricardo Maria Louro
Na Casa do Outeiro em Monsaraz
Junto à Lareira da Infância
ainda ao lado da Avó.
Sou feita de rascunhos .. estou em constante transformação..Eu mudo , me reconecto, me refaço, me transformo ! Eu saio do casulo quando é preciso. Estou em evolução constante e precisa . Sou feito o vento que passa na sua janela ..rápido, fazendo barulho .. num piscar de olhos estive , no outro já fui embora...
De alma nua , peito aberto , eu vou me rasgando ao incerto , eu vou contando minha história ao avesso ..porque o avesso é a parte de mim que eu mais gosto.. é onde meu coração fica exposto .. e meus sentimentos ficam mais aguçados... sou intensa em ser eu mesma, em todos os aspectos !!!
E você ?
A 3 pessoa que sofro , nossa como eu sou um idiota mesmo !
E ainda morava perto, cara eu não parava de sorrir falando com você, caramba, eu amava todo seu jeito e sempre achava que tinha algo de errado.
Mas que merd@, você só desistiu , mesmo falando sobre seus sentimentos por mim.
Mesmo pelo nosso medo de tentar algo, que droga isso , poxa eu realmente abro aquele maldito jogo e lembro de sua pessoa.
O jogo é belo demais pra abandona-lo por sua causa.
No fundo eu te odeio, no fundo pra você era paixão.
Ou eu não valia a pena, talvez , você tivesse outras opções não é mesmo ?
Cara, eu me odeio por ainda lembrar do seu jeito, eu odeio ter te conhecido, por mais que aqueles momentos tivessem sido fofos e reconfortantes.
E ainda você morava tão, tão perto...
Bela Rosa — Gabriel S. B.
Entre milhares de rosas, eu te escolhi.
Escolhi-te, pois, ao te olhar percebo o quanto minha vida pode ser especial ao seu lado.
Escolhi lutar por ti, mesmo você me atacando incansavelmente.
Bela rosa, escolhi te amar, e mesmo sangrando, continuo buscando seu toque.
Garota a quem entreguei todos os meus sentimentos.
O aperto em meu peito é curado com sua presença, a tristeza em meu coração se esvai ao te observar.
Um amor não correspondido, um amor pouco desejado, meu amor nunca notado.
Bela rosa, continuarei te amando e me ferindo, nessa vida e em todas as outras.
As vezes é apenas e eu, ninguém, nada, apenas eu ali, sozinha na imensidão da vida, do mar, da galáxia, me sinto tão sozinha, tão triste, isso me mata aos poucos, cada vez que penso em algo me sinto fraca, nunca tive realmente alguém para me consolar, queria ter o prazer de falar que aprendi a me consolar, mas não não aprendi....
Eu pensava que sabia tudo sobre todo mundo, mas acho que às vezes eu nem me conhecia de verdade.
Eu estava sendo preso, mas, mesmo sendo estranho, nunca me senti tão livre. Em breve, eu estaria livre novamente. Não tinha tempo a perder atrás das grades.
Neste instante, nesse momento presente
Eu convoco, de corpo, alma e coração
Todo poder que em mim pulsa
Toda a essência da Terra
Da Água
Do Fogo
Do Ar
Do Espírito Eterno e Imortal
Eu invoco todo Poder Ancestral
Que desde tempos imemoriais
Vive, pulsa e emana de mim
Os vértices sagrados dos meus chacras
Giram e recriam todo um Universo
Essa é a profunda Verdade.
Que toda essa Força e Luz
Transformados em pensamento e ação
Tomando a forma que minha vontade cria
Sejam para o Bem, o Belo e Bom.
Assim é!
