Eu Nao te Conheco mas me Apaixonei por Voce

É mais fácil cumprir certos deveres, que buscar razões para justificar-nos de o não ter feito.

É preciso termos muito bom senso para sentirmos que não temos nenhum.

O plano que não pode ser mudado não presta.

Do irreal resulta a impotência; o que não somos capazes de conceber não podemos dominar.

Uma literatura que não respire o ar da sociedade que lhe é contemporânea, que não ouse comunicar à sociedade os seus próprios sofrimentos e as suas próprias aspirações, que não seja capaz de perceber a tempo os perigos morais e sociais que lhe dizem respeito, não merece o nome de literatura: quando muito pode aspirar a ser cosmética.

Lamentar é ter pena de si próprio, não ter esperanças e não semear o bem e a paz.

Sou um homem e errei; não há nada de surpreendente.

Não pode haver uma totalidade da comunicação. Com efeito, a comunicação seria a verdade se ela fosse total.

A estirpe herda-se e a virtude conquista-se; e a virtude vale por si só o que a estirpe não vale.

O poeta não deve crer nos anjos, mas nas palavras que os criam.

Assim, meus caros Americanos: Não exijam o que o vosso país pode fazer por vós - exijam o que vocês podem fazer pelo vosso país.

Meus caros cidadãos do mundo: não exijam o que a América irá fazer por vós, mas sim o que, juntos, poderemos fazer pela liberdade do homem.

Não existe maior indício de ser pouco filósofo e pouco sábio do que desejar uma vida inteira de sabedoria e filosofia.

Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados.

Um erro que impede os homens de agir é o não saberem daquilo que são capazes.

Não é a beleza mas sim a humanidade o objetivo da literatura.

Quem não fez nada não sabe nada.

Longe um trinado.
O rouxinol não sabe
que te consola.

Palavras não existem
fora da nossa voz as
palavras não assistem
palavras somos nós

(A doença, Poemas Reunidos, Publicações Dom Quixote, 1999)

O amor não passa de um prazer. A honra é um dever.

Quem se apressa é porque compreendeu: não devemos demorar as coisas; surpreender-nos-ia que os mais claros discursos fossem feitos de termos obscuros.