Eu Gosto do Risco dos que Arriscam
Ainda hei de escrever um poema que se vai chamar de «Paradoxante». Às vezes gosto de inventar coisas sem qualquer sentido para que as pessoas as questionem. Consigo ver que a humanidade ainda perde tempo a discutir sobre coisas sem nexo.
Calafetar a alma na escuridão das obras negras da vida/irradiar o ser com o gosto doce da matar inocentes e indefesos seres e vesti-los com a prata da mortalha sem o valor da consciência moral/Erradicar definitivamente a cidade das emoções provocadas pela insensibilidade dos que foram mortos sem ter a chance de se quer pensar em matar/Embrenhar-se na sonorização dos pensamentos densos e caminhar pelo encostamento da mata virgem do inconsciente do ser/Navegar nas ondas metálicas do bom senso humano e sentir-se atraído pelos discursos vazios da verdade e revestidos do manto denominado corrupção/O esconderijo seguro no presidio de segurança máxima da suprema corte ponto central da impunidade vestida de discursos "justos e austeros" da camuflagem das luzes neon do âmago da alma de homens,mulheres descompromissados com a verdade e desprovidos da justiça/Há se pudesse trancá-los ou prendê-los na malha de aço da consciência dos inocentes e indefesos que são mortos pelos mísseis do descaso e pelas armas químicas do poder dominante que se diz: A nós representar/Tudo é mesmo colorido,fantasiado no fantástico do sonhar transpondo o intransponível da ganância do poder,poder tudo caricaturar.
Não gosto de ser desafiada, pois nunca volto atrás de nada que faço!
Se percebo ser contrariada, mudo a página e não me disfarço!
Sei amar com muita intensidade, mas sei esquecer muito rápido!
Tenho a facilidade de ser indiferente com quem é estúpido!
A minha felicidade depende só de mim, assim não me machuco!
Mas magoar alguém por puro prazer, teria eu muito pouco!
Digo sou oito ou oitenta!
Se não entende o meu sentimento então não tenta!
Não dou adeus a nada, porque aprendi a ignorar o que não me faz bem!
Esperar nunca foi o meu forte, mas sei discernir as coisas também!
Não escrevo para ganhar sucesso, nem dinheiro, gosto de escrever e acho ingênuo a pessoa que faz algo por dinheiro mas não tem nenhum interesse por ela.
Gosto de pessoas que fazem meu coração se abrir em flor...
Que "arrancam" sorrisos... que abraçam forte... que os beijos, são "estalados"...
Pessoas simples... que olham nos olhos... que amam a vida.
E que, de qualquer forma... querem mesmo... é serem felizes!!
Nunca gostei muito de falar. Gosto de observar cada movimento, expressão e escolhas dos que me rodeiam. Esse é meu passatempo favorito.
E esse gosto de paz que vem à boca tem sua missão. Vem pra me confirmar que nada nesse mundo, e em nenhum outro, pode me tirar o equilíbrio. Eu desço do salto somente se for pra sentir os pés tateando o chão, a água, os pés quentes dele procurando os meus... Desço do salto pra correr na chuva, pra pintar as unhas, ou pra ganhar aquela massagem que as mãos dele fazem com perfeição. O toque das peles em choque, o calor enérgico exalado pelos poros. Eu gosto desse sabor de paz, de amor que traz sossego. E gosto dele. Muito.
Tempestade. Gosto desse termo e acho que me preenche. Essa calmaria me cansa. Me deixa inquieta. Me dá preguiça de viver. Eu gosto dos temporais, das grandes rajadas de vento e dos raios e trovões... Eles sim, me causam emoção. Me tornam um ser vivente, e não em somente existente. Como quando ele chegou e me tirou do ócio. Me balançou, me transbordou. E me causou arrepios. Tempestade... Combina perfeitamente com os olhos dele. Envolventes, implacáveis, indóceis... e tempestuosos. Aniquiladores.
Conheço gente que cheira flor...
Possui uma leveza em seu coração que parecem algodão...
Tão gostoso de ficar do lado que se confundem com chocolate...
Pronunciam palavras tão meigas que até podem ser anjos...
Seres enviados por Deus para fazerem nossa Vida Feliz!
Sergio Fornasari
Trago através dos dias os estragos que você me causou.
O cigarro resguarda o teu gosto, escondido timidamente na essência de hortelã. Cada inalar de fumaça surgia no formato das curvas do teu corpo e eu as dispersava com as mãos, evitando qualquer sinal de presença teu. Você tinha carta branca, você tinha todas as cartas, era a dona do jogo. Você foi embora e pela primeira vez eu me senti perdido, um bocado de tralha velha esquecido no canto da casa, toalha molhada jogada em cima da cama.
E foi ali que percebi, quando colocasse o pé direito porta a fora para nunca mais voltar, ali, bem na hora que as mais belas palavras engasgaram na minha garganta, foi ali que apelidei os raios de sol com o teu nome para me sentir aquecido por algum tipo de recordação tua. Depois de abaixar a cabeça, elevar as mãos aos olhos e apertá-los até acordar do pesadelo, constatei que não acordaria, pois nos sonhos ainda estarias comigo.
Foi ali, sentado com a televisão ligada, mesmo sem prestar atenção alguma, balançando os pés num ato involuntário, foi ali que reparei que até os móveis estavam enfeitiçados no teu encanto e sentiam a tua falta também. A casa permanecia assombrada com o teu gargalhar alto e as rosas do jardim murcharam sem os teus cuidados. Eu morria a cada hora sem os teus carinhos e as horas se estendiam e me sorriam, incentivando que eu pegasse o primeiro trem e lhe encontrasse onde quer que fosse. Mas você não queria a minha presença, as minhas reclamações. Você não quis quem lhe queria na eternidade de um momento.
Calava-me o tempo todo para ouvir a marcha da felicidade passando no meio da rua sem intenção alguma de me conduzir. Mordia o canto dos lábios buscando tuas manias, por mais insignificantes que fossem, só para não te perder pra memória ruim. Ainda lhe prendo nos porta-retratos junto das ironias que você jogava no chão junto com as peças de roupa, menina.
Nos intervalos da guerra brutal diária com os infortúnios, adotei um amigo chamado saudade e o tranquei num álbum de fotos preto e branco, num vaso de flores mortas que não consigo me desfazer.
Porém, vou seguindo, esquecendo uma lembrança por dia, desacelerando o coração em uma batida a cada mês. A cada respiração fico mais velho. Mas você nunca vai saber disso, menina, porque eu não existo mais na sua vida. E estás aqui, correndo através dos campos dos meus pensamentos, jovem e radiante. Ainda lembro o sabor da sua pele e o toque do vestido na minha perna enquanto lhe rodopiava naquela valsa. Não recordo o seu nome, porém o seu perfume, ah o mais belo dos perfumes, ainda sufoca os meus dias. Você puxava a minha atenção só pra si e me pegava admirado como quem observa a fotografia de uma paisagem bonita. E ainda coloco dois lugares á mesa, duas xícaras de café em cima da pia, e torço, com esperança adormecida, que venhas de imediato passar a mão em volta da minha cintura, acender um cigarro e dizer que a vida era um eco de felicidades que gritava durante os nossos encontros. Foi assim, desabotoando o meu sorriso, as camadas de tecido das minhas roupas. Foi assim, desmontando-me num olhar afetivo, indo embora com outras agonias sondando os teus olhares, foi assim que eu me apaixonei mais. Calculava o tempo em minutos até o dia que te conheci. Você era o meu tempo, o meu passatempo, rota de fuga de longos contratempos, hoje é só mais um tempo perdido dentre tudo que eu nunca disse, mas sempre pensei que você soubesse.
Para a clandestina do meu mais bonito engano.
E mais triste também.
Gosto de olhar pra pessoas desconhecidas na rua — quando o transito para, quando ando pela cidade ou quando vou a um bar. Gosto de imaginar qual é o problema que as mantém acordadas a noite, o quê as motiva pra levantar da cama e enfrentar mais ou dia ou se elas acordam com sede durante a noite. Gosto de analisar seus rostos, porém tentar olhar através disso. Porque é engraçado como as pessoas passam por você na rua, te olham no sinal e te cumprimentam nos bares, mas não tem noção do que você carrega por baixo. E é engraçado como você dá o seu melhor sorriso e todos os seus medos, esperanças, sonhos, tudo sobre você, fica escondido por baixo dele.
Gosto do cheiro da paz,das cores da alegria,do som das gargalhadas, e de olhos que falam de amor (aut: Sandra Lima)
Não gosto de emoção, prefiro sentimentos verdadeiros, desses sem ilusões... sentimentos reais, concretos, capazes de não desmoronar em lágrimas, nem flutuar em pura euforia, mas de tão real e verdadeiro que é possa superar a dura realidade de ,um ser humano AMAR outro SER HUMANO. Aut: Sandra Lima.
Gosto ( autora: Sandra Lima)Gosto do cheiro da Paz.... das cores da alegria.Gosto de sorrisos sinceros.. de gestos simples.Gosto do som das gargalhadas... e do silêncio de olhos que se fitam.Gosto do verde das matas... e do azul do firmamento.Gosto do canto dos pássaros... e dos acordes de um violão.Gosto de fruta no pé... e de crianças correndo.Gosto de ouvir as historias dos mais velhos... e contar historias para os moços.Gosto de gente verdadeira... e de ouvir a verdade ainda que doa.
Gosto da rotina de um lar... ter alguem no meio da noite pra me abraçar.Gosto da vida como ela é... com suas dores e alegrias.
