Eu Desejei mais do que Voce
O sacerdócio, para mim, representa exatamente isso, a forma como eu encontrei de falar de Jesus, de anunciar o seu Evangelho, de doar a minha vida, de me entregar por uma causa que é capaz de completar o meu coração, de me preencher.
Eu prefiro que me vejam sem rótulos, que não olhem para mim e tirem uma conclusão. E há vários rótulos que inventaram a meu respeito. Mas eu não me guio por rótulos que criam sobre ninguém. Eu presto atenção na pessoa. O rótulo é chato, o rótulo já determina por baixo.
Eu trouxe uma abertura para um assunto que não existia.
Escutar da pessoa que ama
Eu te amo
É simplesmente maravilhoso
Mas dizer a ela
Eu te amo mais que tudo
Isso é indescritível
"Não, senhora Distância, não te odeio nem te culpo...
Mas se eu soubesse que aquele seria o nosso último adeus,
Eu teria enfrentado teus caminhos, por mais longos e difíceis que fossem.
Hoje, só me resta o silêncio que ele deixou,
E a dor de não ter voltado a tempo, como prometi.
Não guardo rancor de ti, mas por que me fazes acreditar que tudo não passou de um sonho?
Como se, ao cruzar-te outra vez, eu pudesse encontrá-lo —
com aquele mesmo olhar de sempre,
como se nada tivesse mudado."
A ignorância mata o poeta, o álcool mata o alcoólatra, a droga mata o viciado. Talvez eu creia que o que mata é a ausência daquele alguém que nos fazia querer viver.
Se eu pudesse ir embora…”
Se eu pudesse ir embora, eu iria.
Não por covardia, não por fraqueza — mas por cansaço.
Eu partiria não da cidade, não das pessoas…
mas da dor que me prende aqui, desse silêncio que grita, dessa ausência que ainda pesa.
Ontem, eu tentei dizer a mim mesmo que o que sinto por ela já não importa.
Que a saudade já não machuca.
Que o meu coração já é nada —
mas bastou fechar os olhos para o sonho me desmentir.
Lá estava ela, com uma aliança no dedo e um nome que não era o meu.
Lá estava eu, gelado, mudo, querendo correr.
E lá estava o meu irmão, meu amigo, meu apoio. Dirigindo o ônibus que me levaria para longe.
Como se até no meu inconsciente eu soubesse:
Se é pra fugir, que seja com alguém que segure o volante enquanto eu tento não desabar.
Eu só queria paz.
Queria que a saudade não doesse tanto.
Queria que os problemas não pesassem tanto.
Queria que meu peito não tivesse que fingir força enquanto se esfarela em silêncio.
Mas, no fim das contas, talvez o que eu mais queira…
não seja ir embora.
Talvez o que eu queira, de verdade,
é voltar a ser alguém inteiro.
*“O Lugar Onde o Amor se fez Mar”*
Eu andava pelas ruas da ausência —
um deserto de silêncio e de promessas,
onde o tempo escorria em pó e vento,
mas ouvia, no fundo, aquela canção:
o canto leve do rio, o sussurro da areia,
o abraço antigo da terra e do céu.
Sentei-me na margem do instante,
onde a água se dobra em espelhos de calma,
e o cansaço, esse velho amigo,
desfez-se como fumaça de cigarro na madrugada.
Ali, o mundo era só um gesto simples —
um abraço que não pede nada,
um silêncio que fala de eternidade.
Os anos, esses ladrões de lembranças,
tentaram apagar o mapa do nosso refúgio,
mas o lugar ficou — intacto, suave,
como um verso guardado na pele.
Não é só um ponto no espaço,
é o começo e o fim do nosso tempo,
o jardim secreto onde o amor germina
mesmo quando a gente esquece de regar.
Hoje procuro com os pés cansados,
mas sobretudo com o coração que sabe —
a dor que é saudade é também promessa.
Será que existe um retorno?
Um caminho feito de memórias e luz,
onde possamos reviver a primeira vez,
onde o amor não morre, só se reinventa?
Vamos, então, deixar o tempo de lado,
e abrir a porta daquela casa antiga,
onde o amor se fez mar e a vida, poema.
Porque o amor que nasce assim, tão simples,
não se perde — só se transforma,
e será sempre o nosso lar,
o lugar onde o amor se fez mar.
"Onde o Eu Se Desfaz no Nós"
por Sezar Kosta
Na esquina do tempo, onde o sol não se apaga,
nasceu um silêncio que fala, um espaço sem pressa,
um cálice de alma que transborda em nós —
e o meu peito, antes ilha, virou mar,
onde seus olhos naufragam em festa.
Foi ali que o “eu”, cansado e só,
deixou a máscara e se fez ponte,
um traço de luz sobre a água escura,
onde o desejo se fez verbo e se fez canto,
e o medo, enfim, se tornou esperança.
Ah, o amor! — esse rio desobediente,
que não cabe em palavras, nem em rimas simples,
que nasce da terra bruta do silêncio interior,
e cresce, selvagem, entre as pedras do tempo,
até que o mundo inteiro se curva ante o seu encanto.
Naquele lugar, o corpo se fez verbo,
a pele, poema; a respiração, canção,
e o coração, esse velho marinheiro,
aprendeu a navegar na imensidão do outro,
sem perder de vista a luz da própria estrela.
Se o mundo era antes um espelho quebrado,
hoje é um quadro pintado a duas mãos,
cheio de cores que só o amor sabe misturar —
o teu riso, meu abrigo; o teu silêncio, meu verso;
e a certeza de que o “meu” é sempre “nosso”.
Por isso volto, noite após noite,
a essa ilha onde o tempo se desmancha,
para regar a flor que a vida plantou,
onde o amor não se prende, apenas se entrega —
e o eu se dissolve, suave, no abraço do nós.
Eu não estou aqui para agradar e tão pouco desagradar, eu estou aqui para viver.
E principalmente, não ter a vergonha de ser feliz.
Jesus abençoe onde eu estou, ilumine o caminho para onde eu vou e esteja sempre a minha frente me guiando, do meu lado apoiando as minhas decisões e que eu nunca seja o motivo do desânimo de ninguém apesar de saber que tem pessoas que por mais que você faça o certo você estará sempre errada naquilo que convém a eles e a gente não está livre do desagrado, das falsas palavras e principalmente de falsas amizades a água pode ser adocicada somente para te amolecer, mas ela continua sendo água!
E você conhece principalmente quando ela não é cristalina, pura e verdadeira e eu não estou falando sobre água....
😅
🤓🫵
Rumo Mudado
Engraçado, como eu saí,
Da casa da mãe, onde nunca quis partir.
Refúgio seguro, calor do lar,
Mas a vida, ah, a vida, decidiu me mudar.
Entre risos e abraços, eu me sentia tão bem,
Na cozinha o cheiro de amor sempre vem.
Mas o chamado do mundo, com sua voz sedutora,
Fez meu coração dançar em uma nova aurora.
O lar era abrigo, um porto de paz,
Mas o destino sussurrou: "Vá, não olhe para trás."
E assim eu parti, com saudade e temor,
Carregando comigo todo aquele calor.
Agora sigo em frente, a jornada é real,
Descobrindo novos caminhos, um horizonte sem igual.
Engraçado pensar que ao deixar aquele lugar,
A vida floresceu e aprendi a amar.
Pode ter carro de valor
colar de ouro no peito
dinheiro no exterior
que tudo isso eu respeito
mas eu digo pro doutor
que quem vive no interior
é feliz do mesmo jeito.
Quantas vezes na minha vida eu pus a câmera de lado e sentei para chorar? Porque era dramático demais, e eu estava sozinho. Esse é o poder do fotógrafo: poder estar lá.
Eu descobri que as maiores viagens que fiz na vida foram dentro de mim mesmo.
I. a parte em que ninguém percebe
há dias em que o mundo continua ~
mas eu não.
eu me arrasto dentro da roupa.
cumpro compromissos como quem finge
ainda habitar o próprio nome.
me sento onde sempre me sentei,
mas algo em mim não chega.
o corpo levanta,
mas não comparece.
•
há horários que evito.
nomes que pulo.
itens na gaveta que não toco há meses.
não é superstição.
é autodefesa.
ninguém entende.
porque continuo funcionando.
mas já não pertenço à máquina.
•
II. a parte que só eu escuto
há um som que só eu ouço.
não é voz,
não é memória,
não é aviso.
é uma frequência baixa
que vibra quando tudo está em silêncio.
uma presença que não se mostra,
mas me atravessa.
me obriga a manter as janelas fechadas,
a não reorganizar os móveis,
a conservar os espaços como estavam
no dia anterior ao que nunca mais passou.
•
não estou esperando nada.
mas também não fui.
é isso que ninguém entende:
o não ir.
o continuar por engano.
o viver como quem segura a respiração
no fundo da piscina
sem saber se ainda é possível subir.
•
III. a parte em que eu entendo
as coisas não melhoram.
elas se adaptam.
e chamam isso de cura.
eu aprendi a conversar sem falar.
a sorrir sem acionar músculo.
a dormir com a sensação
de que algo ainda respira ao lado.
talvez seja eu.
talvez não.
mas sigo deitada.
olhando pro teto
como quem espera uma explicação
que não chega.
•
e então amanhece.
como se nada tivesse acontecido.
como se meu corpo não estivesse carregando
o peso exato
do que ninguém ousa perguntar.
e eu levanto.
porque a vida, ao contrário da morte,
não precisa pedir permissão pra continuar.
Juliana Umbelino • O Luto Sou Eu
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