Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio

Qdo estou a escrever, deixo o coração falar.
E , se alma quer homenagiar, quem sou eu para não aceitar
Dedico com amor, o que o coração quer falar, e jamais inverto a canção, que ele quer cantar.
Sabemos com exatidão quem queremos homenagiar.
Simone Vercosa

Memória


Eu escrevo porque o meu forte não é guardar, por isso liberto-me na escrita.

Deixo-me escapar na memória para registar.

É incrivel como como tenho capacidade de esquecer as coisas, e por causa disto, eu agradeço a Deus por ter me dado está virtude.

Graças a ela hoje eu escrevo para guardar, não na memória mas no papel.

Mas isto não significa que me esqueci-me de ti, linda.

Tenho fotos tuas e memórias perfeita

feita por Deus, tenho amor e os momentos nos meus registos.

Tenho fotos e recordações no meu celular e no meu drive virtual.

Portanto, se eu tenho essas lembranças em abundância, só sei que tenho-as o suficiente para pensar em ti.

Já falei-te de vezes sem conta que amo-te tanto, que o tempo de vida não seria realmente suficientemente para mim.

E saibas que não quero nada de ti se não teu amor, carinho, atenção e respeito.

Quero dar-te coisas e não tirar-tas.

Vocês me conhecem até onde eu deixo, mas atrás das câmeras tem caneta na mão, atrás dos risos tem contas na mente, atrás dos choros tem objetivos não alcançados ainda, e acima de mim apenas Deus.

[...] a quem aqui eu deixo um singelo amor, que talvez passivamente jamais o conquistou. A quem talvez um "nunca" ou um "jamais" combinaria melhor que um simples e eterno "amém". Pois metade de tudo o que acreditamos ainda é um "porquê", e a outra metade é apenas um "talvez".

Descompromissado com meu eu a despir em textos meu. Deixo me levar em palavras sem sentido, e provavelmente com toda intensidade em meu ser, manifestos nos mais complexos sentimentos desconexos da realidade fática que me oprime.

Quando nada mais importa além da minha vontade, eu deixo de viver no mundo e passo a viver dentro de mim.

Foi um beijo
Ou um desejo
Necessidade
Eu não sei, só sei
que a tua boca
Na minha boca
Deixou saudade
E uma vontade
De te beijar
Mais uma vez.

Será que eu toco?
Ou será que eu deixo pra pensar depois?
Mas se depois vir, vem alguém na frente e já não dar pra dois?!
E se eu deixar passar, como é que eu vou dormir, de toca?
Mas se eu disser que sim, e se eu gostar.
Será que eu fujo?
Saio anunciando que comigo não.
Mas vai que um outro, vem atropelando pela contra mão.
Outro, mais do que eu, mais capaz do que eu, de se fartar no que quase era meu.
E eu pensando, quando, sempre, nunca.

Você tem jeito.
Vai você que eu vou atrás e vou depois.
Mas se eu não chego, ver se não me esquece e pega tudo em dois.
Pois eu estou bem aqui, torcendo por você, eu juro.
Então segura o meu, que eu vou chegar.
Eu estou chegando, guarda o meu lugar que eu já estou quase aí.
Eu estou na boca, mas se eu me atrasar segura o meu aí.
Não se esquece de mim; guarda o troco pra mim; cuida pra mim, pois eu chego no fim.
Mas eu chego, chego; chego, chego!

Reflexão numero 02

Eu sigo recolhendo o que posso. O que escapa aos meus dedos não é meu. Deixo pelo caminho como testemunho de minha passagem. O tempo me aconselhou que não é justo sofrer pelo que ficou perdido. Sou o que escolhi, mas sou também o que desisti. Meu olhar é testemunha dessa mistura final. Meu jeito de ser inteiro é assumindo-me estilhaçado. Não me queixo.

MINHA HERANÇA

Aos invejosos eu deixo o meu sucesso,
Aos aprisionadores deixo minha liberdade,
Aos inimigos eu deixo minhas glórias,
Aos meus covardes opositores eu deixo a minha coragem,
Aos hipócritas eu deixo as minhas verdades,
Aos desonestos deixo a minha mais completa lealdade,
Aos executores deixo todas as portas abertas do meu passado,
Aos injustiçados deixo a minha completa devoção a Deus,
Aos pobres de espíritos deixo a minha fervorosa fé,
E aos egoístas enfim, deixo toda minha herança.

Deixo de lado aquilo que eu não posso mudar.

⁠Eu penso, logo existo.
Eu existo, logo sinto.
Eu sinto, logo amo.
Eu amo, logo deixo de pensar...

⁠DECOMPOSIÇÃO

É que meus sonhos não são levados a sério,
Mas eu nunca deixo minha história ser escrita em vão
Porque eu sei que a verdade deles não passa de uma superstição.

É que nós precisamos de respeito e mais igualdade,
Mas um novo tempo há de nascer
Pra que a gente florescer e amar sem temer.

É que o seu jeito de me amar me prende,
E eu não preciso mais discar números pra você entender
Afinal, quanto mais tempo eu vou ter que perder?

É que seu preconceito mata, assusta e atrapalha a revolução
Embora a raça corra através do fogo, reivindicando justiça
A Política imunda da Moral ainda a enguiça.

"Tanta dor rouba voz, sabe o que resta de nós?"
Assim grita o povo que vive em decomposição
Mas todos uma só união, somos capazes de mudar essa nação.

⁠Naturalmente existe a honra e o orgulho. Contra a natureza da minha honra eu não luto, e a deixo me orientar. Entretanto, contra a natureza do meu orgulho eu travo uma densa batalha. É preciso discernimento para identificar onde toca sua honra e onde amarga seu orgulho.

⁠Não te deixo um só momento
Eu venço minhas guerras se for com o Senhor
Meus desacertos não muda o teu amor
Me ama além dos erros e defeitos

⁠Eu não te deixo no vácuo, coração.

Você que me deixa sem palavras.

⁠Quero que saibam que eu vejo vocês e tudo o que fazem, e sou muito grata. Esta experiência me deixou muito feliz, e sou grata por isso. Então obrigada por estarem na minha vida e por, sei lá, por tornarem este capítulo tão especial para todos nós.

⁠Segunda eu tenho um medo
Que passa de raspão em mim
Se acordando cedo
Eu deixo o elementar

Eu não escrevo; deixo, apenas, que minh'alma transpareça em palavras aquelas coisas que estão guardadas lá no fundo. Talvez, escrever seja realmente difícil.
Eu não escrevo; expilo sentimentos em um caderno velho.

Eu nunca apareço.
Mas quando apareço deixo minha marca.