Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
Fragmentos: 26/04/2012
Eu tenho um problema grave: Eu mudo junto com o mundo. O mundo muda sem parar e eu sigo com ele, até mesmo junto. No entanto, muitas pessoas não acreditam ou não entendem essa minha parte. E elas, não mudam com frequencia assim como eu e nem acreditam nesse meu problema que tenho. No final, infelizmente, passo a mudar a partir da expressão delas por mim, consequentemente. Já estou farto de conviver com pessoas que não entendem o quanto eu sou diferente de TODAS as outras pessoas e que eu sou único, pelo que eu sou e pelo o que eu busco.
Fragmentos 27/04/2012
Bom, eu me esforço uma quantidade para agradar as pessoas que eu nem sei como sou tão ingênuo as vezes, como eu consigo, mesmo.
Mas, se eu não te agrado, deve ser porque estamos fora de órbita ou você pelo menos. E caso não se dê conta, se eu não for com a sua cara, eu faço de tudo para ser o pior, caso você insista!
Fragmentos: 27/04/2012
Eu não sou convencido! É o que acham sobre mim! O que eu posso fazer se vocês não acreditam no que eu digo? As pessoas com quem eu convivi quase todo o tempo, realmente, serão sempre as últimas a saberem tudo de mim. E, por quê? Por isso: Não acreditam em minha palavra e me conhecem a mais tempo que as pessoas com quem sou VERDADEIRO em tão pouco tempo, hoje. As essas pessoas, somente um aviso: Se sintam mesmo esquecidas por mim, eu não preciso mais de vocês se vocês não me entendem! E isso, é em geral, tá legal?
Fragmentos: 28/04/2012
É verdade mesmo? Será que, quando estou feliz, eu transmito essa felicidade enorme para as pessoas ao meu redor? Será mesmo?
Apesar de eu acreditar ser um daqueles lobos solitários e viver somente calado, totalmente vidrado em meu mundo?
Mas, saibam que quando estou feliz, eu procuro sempre praticar quando estou, não é sempre... Mas, ainda sim penso em quem sempre me desejou assim.
Fragmentos: 01/05/2012
E eu sinto falta, falta de coisas que não vivi, coisas que não descobri, pessoas que não conheci... Sonhos que ainda não realizei, carcos de vidros que não juntei, lixo que fora não joguei, sentimentos que não elimentei... Pelo medo que me acompanhou, pelas ruas vaizias onde andei, com buracos nas calçadas que nelas não pisei...
Fragmentos: 03/04/2012
Eu devo ser a pessoa que mais deve ter perguntas inexplicáveis nesse mundo. E uma que eu acho que nunca terá resposta: Por que as mulheres se apaixonam fácil, por mim? Essa, eu nunca irei entender, realmente.
"Depois de um tempo, sobre erros e acertos, trancos e barrancos, aprendi eu mesma fazer minha felicidade!
Estórias
Meus devaneios são reais...em mim
Histórias que eu conto...e vivo
Independente de ser estória
São minhas...em mim
Não há nelas mentiras
Só muita imaginação
De quem não tem uma história
E faz a sua própria estória
São devaneios que me fazem viver
E ser feliz com o meu jeito...de ser
Não diga que são mentiras
São apenas verdades minhas
Eu sou discípula de Clarice
E sonho acordada com uma realidade
Que eu mesma criei pra mim
Não sou mentirosa
Apenas sonhadora incorrigível
E faço dos meus sonhos histórias
Nascidas de uma estória
Que eu conto e acredito
Ser real...ainda que só em mim
São as pequenas coisas que fazem a diferença nos nossos dias, são os pequenos gestos que fazem eu te amar... Cada dia, mais ainda!
"Eu estou caindo toda sobre mim
Tentando ser outra pessoa
Queria que você estivesse morto e me levasse pra casa
Então eu não teria que me sentir sozinha"
Perfume
O seu perfume ainda me persegue,
Basta que eu o sinta para me lembrar
Mesmo que esteja em outra pessoa,
Minha mente vai a mil te encontrar
Sorrio discreto, pois de ti me lembro,
E por mais que o tempo tenha passado,
Me vem o desejo de estar junto a ti,
Mesmo que apenas por um momento
Por entre sorrisos, olhares, te vejo,
Mesmo que em pensamento, te completo
E no frio da madrugada, eu sonho contigo
Esperando um dia acordar com seu beijo
Os carros passam, a luzes iluminam a cidade,
O tempo vai, e eu aqui a pensar em voce,
Não sei o que pode acontecer, só Deus sabe
Mas em meu coração, só restou a saudade
Quinta & Coca Cola
pq eu naum tinha o q fazer ateh entaum
aii
o ele ligou e disse:
“vamos sair?”
eu disse:
“bele, as oito?”
“ok”
taH..
tomamos uma coca,
mas senti q ele qria seus classicos:
wisk; vodka;
mas eu achei melhor naum.
ele tbm nem falou
ficou soh no pressentimento.
bebemos a coca,
beijos na pracinha
beeijos e um esquenta no carro estacionado ainda na praça.
“vamos pra outro lugar?”
“jah eh”
estrade para o eldorado
ele saiu
eu tive um momento de :
“o q estou fazendo aqui?”
ele voltou
me jogou no banco de tras
peguei o ritmo again
e fui arrancando a roupa dele
ele é um galinha e eu sempre soube
rolou discussão
DOIDA
o
foi divertido
o
ele eh um fofo
e queria saber onde eu morava
eu disse q nãm
ele tinha[...]
mas eh mto bom d velocidade 4,5
~eu tô tão acostumada com certas pessoas
eu seria clara assim como fui com vc]
eu poderia estar perdendo
ontem eu fiquei por baixo
~sou suja só no subjetivo
Passaram se meses e eu ainda choro por você.
Eu não consigo entender o que aconteceu.
Não consigo entender como temos coragem de mentir descaradamente sobre quem somos.
Não me é concebível que seus gostos, antes tão refinados agora estejam te banalizando. Não tem sentido.
Aquilo que era belo e encantador em você foi substituído por vulgaridades. Seus gestos não condizem com aquele que eu acreditei que você fosse. Como você pode se rebaixar tanto? Como teve a coragem de se atirar na vida mundana? Como?
Eu o havia colocado num pedestal dourado. E lhe trazia mimos, hidromel e ninfas. E lhe tocava harpa. Mas hoje você só ouve o tamborzão nas casas de funk. Seus ouvidos não são mais refinados.
Você não sabe mais que gosto tem o hidromel que eu lhe dava pela minha boca, pois taça nenhuma lhe era digna. Agora até a água é pura demais pra você. E as ninfas escolhidas à dedo que lhe dei? O que me diz delas?
Eu buscaria sereias se lhe agradasse. Mas você fez questão de ficar cego pra aquilo que vem de mim, mesmo sabendo que SÓ EU tenho o melhor para te oferecer. E sempre ofereceria.
O que você fez com o seu corpo? Antes tão rijo e esbelto, agora sujo, destoado e desajeitado.
Que magia cruel lhe aplicaram, minha criança?
Que maldição terrível te impuseram?
Pois me custa acreditar que todas estas obras tenham saído de sua cabeça sem influências de seres malignos.
Antes, tu gostavas tanto do meu abrigo colorido, brilhante quente e aconchegante. Agora vive em selvas escuras e frias.
Porque?
Porque eu, sabendo que não és mais um ser digno de minha magnitude ainda lhe ofereço o conforto dos meus braços de seda? Porque me permito oferecer minha boca de néctar à sua suja de pecados?
Até quando irei oferecer meu colo macio para as suas lágrimas caírem?
Você não cansa de tropeçar no escuro? Não cansa dos arranhões que nunca cicatrizam?
Eu canso.
Canso dos vermes rastejando aos teus pés. E da sujeira que trás consigo.
Limpe seu ainda adorável corpo. Purifique o seu ainda doce espírito.
Antes que eu me canse de você.
E se eu quiser entrar pra Academia Brasileira de Letras?
Eu teria que ralar muito, lutar… Teria que cultivar a Loucura, Cultivando a Paixão sem amor. Ou um amor impossível, não correspondido.
Mas se eu quisesse ser dona de casa, ter filhos e um cachorro?
Talvez eu quisesse morar no campo, ou no litoral.
Você, onde estaria?
Você viria comigo cultivar a loucura abrasadora?
Ou me aceitaria como sua serva, protetora de seus herdeiros?
Não.
Penso que não.
Você não escolheu como companheira um ser submisso, um troféu, uma escrava de suas vontades.
Nem escolheu um ser fugaz, apaixonado e extremamente errante.
Pergunto me então: Por que me escolheu? O que te fez pensar que “era eu”?
Se você não escolheu a plena paz, nem a espiral de fogo e tormento, Porque escolheu tudo isso junto, lutando dentro de mim?
Porque escolheu a mim?
Porque roubou-me e com meu sangue assinou o contrato da fidelidade?
Sabes que não sou uma,
Sou muitas em um corpo só;
Corpo sofrido, amado, quente, vibrante.
Corpo que é seu, com qualquer uma das “EU” que assumir o controle do momento.
Poque todas elas você tem.
A todas você doma.
HOLLYWOOD NÃO É AQUI?
Fazia tempo que eu não assistia a um filme americano, seja na grade televisiva, no videocassete, DVD, cinema ou congêneres.
Resolvi de uma hora para outra me atualizar e buscar algo mais que uma tela de computador por rotineiras horas a fio. Dirigi-me, então, à locadora que outrora costumava receber-me. Ali quase nada mudou, senão os filmes nas estantes. Até a atendente era a mesma, a qual recebeu-me com o sorriso de sempre, estranhando, porém, o meu sumiço. Foi ela quem sugeriu-me os filmes (minha única exigência foi que deveriam ser no estilo drama). Recordo-me dos títulos: "Homens de Honra"; "Pearl Harbor"; "Sleepers, a vingança adormecida"; "O náufrago", "A espera de um milagre", dentre outros, os quais eu teria alguns dias de prazo para assistir e assim o fiz.
Maugrado o estilo de filmes que eu houvera solicitado, percebi que Hollywood dimensiona o drama ao extremo, misturando o "patriotismo" do Tio Sam com o seu mais famoso slogan, a saber: "Somos nós que mandamos no mundo; somos os melhores e ponto final". Em outras palavras, percebi que não só a locadora não havia mudado muito como Hollywood e seus dramas superdimensionados e o próprio Estados Unidos da América continuavam os mesmos. Mas isso não tira o mérito das lições que os filmes relacionados passam aos telespectadores, através das personagens e a moral da história, pois eu também fui influenciado por elas, mesmo que cozidas ao molho do sonho dourado californiano. Mas, quando, após assistir a uma gama de filmes americanos, qualquer um sai para fora de casa e respira fundo. E se esse alguém está no Brasil, como eu estou, acaba por fatalmente "cair na real" e recorda-se que está na terra tupiniquim (eles nos tacham de Republiqueta das Bananas), com nosso cinema à la "Cidade de Deus" ou "Madame Satã" ou ainda "Central do Brasil", tais pouco contaminados pelo excentricismo das produções hollywoodianas, mas que muito mais fazem-nos ver a cruel realidade do dia a dia deste país (o que não deixa de ser triste).Sem falar que tais produções nunca conseguem o Oscar de melhor filme estrangeiro, sempre passando perto e perdendo de produções que têm o estilo exagerado que o americano do norte parece cultivar em suas próprias produções. Mas, antes assim, porque é melhor ficar sem Oscar do que produzirmos filmes que são feitos para agradar as "raposas velhas" da Academia de Cinema norte americana, e assim cairmos no erro de perpetuar o estilo "salve a utopia".
As histórias retratadas nas fitas tupiniquins geralmente acabam por mostrar a violência a que estamos sujeitos no dia a dia, seja ela qual for.
E nesse desfecho, por fim chego à conclusão que violência, Hollywood, raposas da Academia de Cinema, locadora, atendente da locadora... quase nada mudou.
Só que também vivemos uma outra utopia: a de achar que sentados assitiremos alguém fazer algo para mudar algo. Muitos de nós fazemos o nosso próprio roteiro de silêncio, estagnação, inércia. Somos verdadeiros produtores dentro de nossa Hollywood caseira, do boteco, do trabalho, do ônibus, da rua. Uma super produção do nada, dia a dia, mes a mes, ano a ano. Quando muito, muitos de nós tem o simples esforço de sair para fora e respirar fundo, voltando logo em seguida ao velho estilo. Muitos de nós não merecemos o Oscar da dedicação, do empenho, da abnegação e da perseverança.
Será que nós também mudamos nos últimos tempos?
Certas coisas parecem que são eternas, mas, não deveriam."
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