Eu ainda tenho Tempo pra Sonhar
Tempo
Nós temos tempo para várias coisas: para o celular, para o trabalho, para os prazeres rápidos, prazeres longos. Até mesmo quando o dia está corrido, encontramos tempo para aquele dia que foi exaustivo.
— Dia produtivo! —
Mas o que foi realmente produzido, além de todas as tarefas que um ser humano funcional precisa cumprir, e de todas as obrigações necessárias para manter um serviço — seja ele autônomo ou não?
Somos constantemente (e cada vez mais) treinados para nos acostumar com a correria, com a ocupação. Deixamos de romantizar o romance para romantizar o trabalho, o desinteresse, a pressa, a falta de tempo e de atenção.
Damos tempo para várias coisas, até mesmo ao próprio tempo, mas... e o nosso tempo? Quantas vezes no dia temos um tempo para ouvir a nossa parte mais frágil ou aquela que mais nos causa orgulho? Quantas vezes paramos para ouvir o que o nosso silêncio tem a dizer — insegurança — medo — solidão — solitude?
É tão comum buscar alguma distração e ocupar a psique, tentando enganar as memórias, as saudades, as frustrações espalhadas por todos as partes.
E, nessa correria... quanto tempo tem o nosso tempo?
Enquanto a Vida Passava
imagina,
a vida passando na tv da sala.
sem pausa,
sem voltar.
um ao vivo sutil —
onde você pode sentir,
dizer,
ou apenas estar.
mas se olhar pro celular,
perde.
perde um olhar,
um gesto,
um silêncio.
perde o agora.
o celular aqui é só um nome
pra tudo o que te afasta de ti,
uma metafora.
as comparações,
as vozes que não são suas,
as urgências inventadas.
basta um segundo,
e você já não está mais ali.
está em outra vida,
ou desejando estar.
e sua história,
que é só sua,
segue passando...
sem reprise.
sem legenda.
sem aplausos.
por quanto tempo mais
você vai deixar
que a distração
se sente no seu lugar?
Um pouquinho
Um pouquinho pra descansar,
um pouquinho pra respirar,
um pouquinho pra namorar,
um pouquinho pra caminhar.
Um pouquinho pra descansar,
um pouquinho pra relaxar,
um pouquinho pra deitar,
um pouquinho pra abraçar.
Um pouquinho pra beijar,
um pouquinho pra caminhar,
um pouquinho pra contemplar,
um pouquinho pra te olhar.
Um pouquinho pra andar,
um pouquinho no abraço,
um pouquinho pra almoçar,
um pouquinho pra jantar,
um pouquinho pra tomar o café da manhã.
Um pouquinho pra dormir,
um pouquinho pra não pensar,
um cantinho pra relaxar,
um pouquinho pra sonhar.
Um pouquinho pra ficar acordado, sem adormecer,
um pouquinho pra respirar,
um pouquinho pra amar,
mudar um pouquinho pra abraçar,
um pouquinho pra escrever,
um pouquinho pra dar,
um pouquinho pra receber.
Um pouquinho pra falar,
e um pouquinho pra ficar em silêncio.
Um pouquinho para tudo,
um pouquinho para nada.
Um pouquinho é tudo.
Um pouquinho não é nada.
Um pouquinho pode ser,
que um pouquinho, tudo é.
Um pouquinho, tudo pode.
Um pouquinho tem que ser.
Um pouquinho poder descansar,
um pouquinho pra esquecer,
um caminho pra amar,
um pouquinho pra cantar.
Um pouquinho pra fazer,
um pouquinho pra nada fazer.
Um pouquinho pra ser,
um pouquinho pra sonhar.
Um pouquinho pra ver o mar,
um pouquinho pra amar,
um pouquinho pra contemplar,
um pouquinho pra caminhar.
Um pouquinho pra dormir,
um pouquinho pra relaxar,
um pouquinho pra espreguiçar,
um pouquinho pra cozinhar.
Um pouquinho pra deixar a vida sim,
sem pensar.
Uma vida…
Um pouquinho pra viver,
um pouquinho pra esquecer,
um pouquinho pra lembrar,
um pouquinho pra amar, amar e amar.
Sorte que existe o Senhor do Tempo, que não cura nada, mas transforma a realidade. Mas Cassie não acredita em sorte; só compreende as astúcias do tempo e sabe que ele não é um vilão. Tempo é um intermediário: entre o que se sabe hoje, aquilo que precisa saber e o que ainda saberá.
O tempo
O tempo corre, o tempo passa devagar, o tempo age conforme lhe convém, mas ele chega.
O tempo às vezes é justo, outras vezes, injusto. O tempo não para, pois cada milésimo que passa se esvai, tempo de nascer, crescer, viver... e tempo de ir, muitas vezes sem se despedir.
Nós nos adaptamos ao tempo, não ele a nós. O tempo passa, vem e vai conforme está predeterminado.
Não fique parado, pois nunca saberemos quando o tempo irá parar.
Gabriel da Silva Salvador
Pensamentos da Madrugada
Se o tempo não se encarregar de oportunizar a estrada, crie possibilidades com trabalho, inteligência e disposição.
Se molhar e se encharcar pode ser o bom caminho para o florescimento. Feche o guarda-chuva da proteção e deixe a água fazer seu trabalho (se curar, se cuidar). D-us sempre envia chuva em tempo hábil, mas pode faltar por algum tempo. As sementes podem demorar a florescer, mas florescerão.
Não somos senão artífices do invisível, forjando sentidos na vastidão do incognoscível, enquanto o tempo escapa pelas frestas do ser.
Tudo que a gente fala
Ou venha a escrever
Em algum tempo foi dito
Só fizemos transcrever.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
16/06/2025
Quem ama de verdade não exige presença constante. Respeita seus silêncios, seus nãos e sua liberdade.
A opinião de quem realmente se importa pode não ser a que desejamos ouvir; mas, escuta-la, antes de tomar uma decisão baseado em nossas próprias convicções, pode poupar tempo, força e recursos.
Pare de acreditar que o tempo vai te esperar. Ele não para. Ele não volta. Ele não perdoa. As oportunidades nascem e morrem num piscar de olhos. E você nunca sabe quando será a última vez que a vida vai bater na sua porta. O agora é tudo o que existe. Abrace a causa. Encare a vida. Lute pelos seus sonhos com toda a força, antes que o tempo arranque de você tudo o que poderia ter sido. Não adianta chorar pelo que deixou passar. Levante. Corra atrás. Você não sabe quanto tempo ainda tem. Faça valer enquanto pode. A hora de agir é AGORA , porque talvez amanhã já seja tarde demais.
Passa um pano para o tempo passar...
O passado é o que o nome diz,
Use-o como um livro,
Experiências são preciosas,
Nem sempre o livro é um romance,
Às vezes rola um drama,
Uma comédia,
E tem até aqueles de ficção científica ou terror barato de sangue que espirra em pó,
A decisão é sua de como usar em seu favor,
Conhecimento ou dor?
Guarde-os na prateleira da vida,
Releia os seus capítulos favoritos,
O que não te serve, deixa lá,
No canto empoeirado,
Onde nem espanador se arrisca chegar,
Deixe as traças da superação com ele acabar,
E siga alerta,
Vivo,
Nada contido,
De tanto ler,
Que agora escreve seus livros.
Palhaçada
É como o tempo passa,
Outrora,
Emo,
Que sou (confesso),
Usando MSN e Orkut,
Ouvindo Fresno (ainda escuto),
Sofrendo em lágrimas e dores,
De amores que nunca existiram,
Banal?
Não,
Mas, é incrível lembrar de como era a tal!
Não de "me achar",
Nunca fui isso,
Mas, de arcar com as responsabilidades da vida,
Até um pouco egoísta na época,
Achando que trabalho enriquece,
Mas, quem adoeceu com o tempo foi a alma,
Com calma,
A maturidade tomou conta,
E a conta?
Sim,
Chegou, veio com força,
Recuperando o que é bom,
Sanando o que não,
Firme com a firmeza de prego que se move na areia,
Num mundo líquido onde as certezas da vida se tornam incertezas,
Amores, desamores,
E rumores em verdade inconcreta.
O problema do tempo não é o limite que ele impõe, mas a forma com que tratamos o que temos antes que ele o leve ou mude; e isso pode nos fazer chorar ou nos pacificar.
A ilusão é uma fumaça passageira; ela persiste somente até a caída da máscara; com o tempo as cortinas do circo se desfazem, quando se descobrem a fanfarrices abjetas do caráter.
E se o amanhã não chegar?
É um pensamento que, por vezes, nos assombra, não é mesmo? A ideia de que o relógio pode parar a qualquer momento e que o sopro de vida pode se esvair antes que o sol nos convide a um novo dia. Mas, paradoxalmente, é justamente essa incerteza que deveria nos impulsionar a viver.
Se amanhã eu não estiver mais aqui, o que terá restado do dia de hoje? Foram risos genuínos? Palavras de afeto ditas em voz alta? Um abraço apertado que transmitiu mais do que mil frases? Terei olhado para o céu e me deslumbrado com suas cores, ou estive com a cabeça baixa, distraído nas trivialidades que no grande esquema das coisas, pouco importam?
A vida é um presente embrulhado em mistério. Não sabemos quando a fita será desfeita. Por isso, cada respiração deveria ser um lembrete para estar presente. Para sentir o vento no rosto, o sabor da comida, o calor de uma mão amiga. Para olhar nos olhos de quem amamos e dizer, sem reservas, o quanto são importantes.
Não se trata de viver em desespero, mas em consciência. Consciência de que cada momento é único e irrepetível. De que o tempo não volta. De que as oportunidades de amar, perdoar, aprender e se arriscar são finitas.
Que, se amanhã eu não estiver mais aqui, o hoje tenha sido um dia onde eu fui eu mesmo. Onde minhas ações tenham refletido meus valores. Onde eu tenha deixado uma pequena marca de gentileza, de compreensão, de amor. Que eu tenha vivido, de fato, em vez de apenas existido. E que essa reflexão nos sirva não como um lamento, mas como um convite urgente à vida.
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