Estrada
O viajante,
é um homem ligado à terra,
trocou a casa por uma estrada,
fez da beleza, uma linguagem
fez da semântica, um olhar.
Já me amaste
Já me amaste outrora
Quando vinhas a minha busca
O teu amor descia sobre estrada e seguia para studio de poledance e juntas o nosso paraíso era vertical!
Agora queres ir pela horizontal?
Já me amaste outrora
Nessa hora!
Beleza não tenho nenhuma, não me adianta ganhar o mundo, estou perdendo a essência da minha alma.
Já me amaste outrora
E agora me rejeitas?, eu sei que fui a pior das amantes, não me entreguei por completa
Estou arrependida
Volta, não volta
Nos encontramos naquele sítio.
Já me amaste outrora
Então ora, pra gente voltar
A vida é curta para deixá-la passar.
A vida é uma estrada sem rumos certos a trilhar.
As vezes não sabemos pra qual lado virar.
Ha momentos que não sabemos o que fazer.
A tempo de plantar e de colher.
O importante na vida é viver.
Ha momentos de refletir.
Ha momentos que dá vontade de desistir.
Mas em Deus encontramos um amparo pra em frente seguir.
Na estrada da vida, sou uma mera, simples e pequenina pedrinha,
Que se move a cada vento que sopra,
E aos poucos,
Vou chegando ao final da minha jornada.
De cabeça para baixo e dos pés para cima
Oh, Maputo!
Tão complicada tu és
As estradas com buracos
Ao seu redor, Maputo.
O que vês? Maputo.
Tem vergonha na cara
Mãe d'este país tu és
Oh, Maputo! Dá-te o valor que tu mereces.
Pequenas gotas de chuva
Tu começas a envergonhar assim
Afinal como é que queres fazer de ti um espelho?
Cresce Maputinho.
Somente fica perdido no passado, os que ainda não encontraram no presente, a sua estrada para o futuro!
Subliminar
Todos os nossos objetivos tem uma estrada.
Só podemos ir até o meio do caminho, no máximo.
O destino tem que trilhar a outra metade.
Parece simples, mas não é.
Dependemos de resiliência, livre arbítrio, do "destino".
Nunca, afirmo, por minha experiência, nunca teremos o reflexo no que acreditamos ser espelho.
Olhe os sete pecados capitais,
simplórios, mas verdadeiros.
Somos jarros de barro, somos jatos vários quando formos meados. O que trazemos para preencher o vazio pode surpreender ao outro.
Ivan Madeira
Nov2021
Estrada da lembrança
Pelas estradas o aroma dos teus beijos despertou em mim a saudade, junto à perfeita missão do tempo que é incansável me deixou mais uma vez sem respostas, de alguém que mora dentro de mim. Já não acredito em esperar por entender que tudo passa, e ter a infeliz lembrança que a estrada nos distancia e leva nesse caminho o gostoso cheiro teu. Imaginação cruel despertar a saudade de você, que não me avisa dos teus iguais pensamentos, certo que ficou algo de mim em te, porém sei que isso não se trata de sofre porque só vivemos as alegrias e cego fomos a tudo que nos impedia de viver o que é só amor e nada mais.
Na estrada árdua chamada vida
No transpor do findar dessa lida
De um amanhã incerto, de um passado imutável e de um hoje mal aproveitado
Pessoas, sentimentos, sentidos, todos parecem passageiros
A essência do ser humano, deveras é sempre querer ser o primeiro
Primícia sobre os outros, primazias demasiadas
O anseio de ser melhor que o outro é tanto que no fim não se resta mais nada
Talvez se todos sentissem o que classificamos como empatia
Quem sabe um dia, mesmo que no findar da vida, o ser humano sinta pelo outro algo diferente
Seja movido pelo espírito altruísta.
Muitas vezes trilhamos caminhos dificeis, com obstáculos com estradas cheia de curvas. Acabamos nos tropeçando e nos machucando.
Parar e usar o bom senso é a melhor saída; Buscar atalho é uma opção.
Se sofremos, muitas vezes é porque achamos que não tem saida, sem solução.
Tentamos ver o outro lado.
Ontem pra Lucy
Lucy,
A vida é um recomeço todos os dias! Atravesse essa estrada e a companhia de ontem será a mesma de sempre! O ontem não sobrevive sem nós!
“Sou um passante, cruzo pontes e estrada vê no horizonte um facho de raios brilhantes que logo se apaga na rotina desse viajante”.
DESVIO DE FUNÇÃO ("Quando a estrada fica interrompida... o desvio pode ser interessante." — Martha Medeiros)
Descobri porque os alunos correm, gritam truco com o baralho na mão, perturbam a minha aula; primeiro, porque não valorizo os seus espetáculos patológicos; segundo, ignoro seus pedidos à predileção. Por mais que reforce, não me sensibilizam. Sou um profissional e não um fantoche. Para mim, são todos iguais, apesar dos piores! E meu foco é o Ensino do conteúdo planejado independente de quem esteja ali; pois, pratico-o com os que querem e me reconhecem como professor, não comparsa. No final, seremos todos vítimas dos nossos bons propósitos, e eles, dos seus maus... Os professores que não fazem o que faço, vão passar a aula toda alimentando os vícios psicológicos dos carentes de atenção e ficam contentes ao verem alunos no sétimo ano sem saber escrever e nem ler o que escreveram. Sou odiado, porque sou minoria, e a maioria não pratica o ideal, senão os índices de aproveitamento em todas as escolas públicas estariam elevadíssimos. Ou, mesmo os que não sabem de mim, estão sendo prejudicados por mim? Ou estou sendo beneficiado por seus resultados fantasiosamente altos? Ou minhas aulas bagunçadas, como vocês costumam dizer, não lhes afetam em nada! Se seu sucesso não me eleva em nada, meu fracasso não lhe derruba em nada. (Cifa
”A vida muitas vezes se parece com uma longa estrada, mas é um grande engano pensar assim, para muitos são apenas alguns poucos segundos…”
do livro Admiráveis Vidas Abstratas
