Estou Triste Contigo
Hoje estou lacônica!
Se me perguntarem se quero sair direi: sim.
Se me pedirem um pedaço do bombom direi: não.
Se me ligarem direi: alô.
Se forem embora direi: falou.
Se me criticarem por algo direi: ok.
Se me mandarem pastar eu mando também.
Se me mostrarem um doce direi: quero.
Se quiserem brigar comigo direi: sério?!
Se me oferecerem espaço direi: traz aí.
Se me falarem que estou chata direi: e daí?!
Quem é você que roubou meu coração?
Qual é o teu nome?
Estou apaixonado sem explicação!
Oh meu belo amado quero está com você!!!
Meu coração é tua casa, deixa eu habitar em teu coração.
Raio de sol, sentido de meu existir...
Beleza do meu jardim, és tu que vens trazer meus sonhos de volta.
Oh Deus já não sei viver sem sentir essa presença que me faz tão bem!!!
Quero eu viver nos teus átrios, apreciar tua bela face...
Sou aquele que mora no esconderijo das sombras...Vou te encontrar na tua habitação,quero levantar meu rosto para contemplar toda essa beleza que vem de fora!
Quem somos no meio de tantas histórias contadas? mas eu te pergunto você, quer ficar comigo? mesmo com toda essa distancia?
Quando penso que não posso fazer mais nada,lembro que não estou só,e encontro na luz da oração o meio perfeito de conversar com Deus,e entrego tudo em suas mãos que tudo pode e sabe o que fazer,pois desespero jamais ajudou ninguém,então confia sempre na Luz divina e ore sempre,não só para pedir,mas também para agradecer.
Eu não estou sempre certa, e nem preciso estar. Mas preciso ser amada ainda mais nos momentos de equívoco.
🦋
BIRRA:
Sou um feto, quase 40 semanas e lá estou no ato do parto fazendo birra pela primeira vez, eu não queria ter saído de lá onde estava, lá era quente, aconchegante, confortável, o alimento sempre chegava eu flutuava.
Sou um recém nascido agora, talvez alguns dias apenas e choro com todas as minhas forças, quero preencher o vazio do meu estômago com o leite de minha mãe.
Agora sou criança com pouco menos de 2 anos, quero colocar tudo em minha boca, reconheço o mundo assim, mas meus cuidadores ficam em alerta, afinal posso me engasgar ou até mesmo ter contato com alguma bactéria/infecção, então tomam de mim o objeto e deixo de saciar o meu deleite, eu sou inocente demais para perceber e lá estou mais uma vez aos gritos fazendo birra sem nem ao menos saber o que é birra.
Talvez eu tenha agora uns 4 anos, estou por ali no supermercado ou alguma lojinha e cismo com um doce, ou um brinquedo qualquer, toda vez que saio com a mamãe acabo ficando encantado com o colorido das embalagens, é quase que irresistível para meus olhinhos. Eu pego na mão e quero porque quero, mamãe disse que não, não sabendo argumentar, uso minha arma letal “ choro bem alto mais uma vez”, às vezes funciona e eu ganho a coisa que é objeto do meu desejo. Graças a birra mais uma vez.
O tempo passou e eu sofri calado, não deu pra tirar ela do pensamento...
Brincadeira, essa é só uma frase de uma música que fez sucesso nos anos 90.
O tempo passou e diversas outras cenas se repetiram.
Meu joelho ralou, eu quis assistir até mais tarde, queria um pouco mais de sobremesa, não queria vestir aquela roupa, brincar na rua só mais um pouquinho, fazer o dever de casa, nossa foram tantos momentos, tantas birras.
Iai quando se vê já sabe né ?
São seis horas como diria o grande Drumond.
Quando se vê você já é um pseudo adulto, já está na rota da vida, já foi... o tempo de birra passou, agora aguente.
Aguentei.
Aguentamos.
Costa larga não é isso ?
É isso que nossa espécie faz.
Aguenta e chega no dia seguinte.
Pronto, aqui eu acabaria o tema desse ensaio sobre birra. Sobre o ciclo dela.
Mas me pergunto como posso acabar algo inacabável ?
Só se eu fosse imaculável.
Não sou.
Me diz quem é ?
Portanto sigo escrevendo sobre o objeto de todas as birras, “o aprazível”, que em sua linha tênue das garantias tangíveis me faz inconscientemente voltar ao ato do parto, ao primeiro manifesto de insatisfação, ao primeiro grito de angústia pela satisfação do objeto prazeroso.
Eita animalzinho indomável que sou.
Acho legal a pose no retrato,
A parte boa dos triunfos contados aos cantos do mundo.
Mas eu não, agora não, hoje não, por somente essa noite não, sem embelezamentos constantes que elevam daqui e enclausuram dali.
Hoje só quero expor o animal, o bicho, a forma indomável que joga toda inteligência no chão.
A rasteira instintiva que como diria Leandro Karnal em uma palestra disponível no YouTube “ coloque ingleses finos, educados, refinados, com suas gravatinhas borboletas e os avise que ficarão em uma sala trancados por um mês e o único alimento que terão será um Danoninho, um único Danoninho”, em poucos minutos teríamos segundo Karnal toda queda dos bons costumes.
Me arriscaria em citar o mestre Pondé quando diz “ Se ficássemos sem energia elétrica, em algumas semanas voltaríamos para a pré história”.
A ficção científica já brinca com isso também, (The 100, the walking dead) e por aí vai.
Olho por olho.
Dente por dente.
“ Um por todos e todos por um só nos mosqueteiros”.
Na vida real mesmo é como na vila do sossego do Zé Ramalho “ Na tortura, toda carne se trai”.
Ou pode ser que nas palavras de
Maslow tudo se encaixe mais adequadamente com os desejos e as necessidades que chegam primeiro na corrida dos desejos humanos.
Se é sobre sobreviver então mais uma vez encontramos um amigo para nos fortalecer o pensamento:
Charles Robert Darwin com sua teoria da evolução.
Melhor adaptação, reprodução e que a vida continue.
Fim !
Ou começo ?
Fim!
Ou início ?
A birra : ato ou disposição de insistir obstinadamente em um comportamento ou de não mudar de ideia ou opinião; teima, teimosia. Quando renitente e motivado por algum capricho, paixão ou suscetibilidade; implicância, má vontade.
Isso que chamamos de birra, é benéfico ?
Ou é um pouco de nós que morre ao gastarmos energia com nossas convicções na hipótese de serem estupidas e destruidoras ?
Eu fiz muito birra.
Nenhuma delas me matou.
Me fizeram chorar. Me causaram angústia e frustrações. Mas com os anos fui percebendo melhor as regrinhas do que podia ou não podia em sociedade, ficou tudo bem pra mim, assim como deve ter ficado pra você também, tão bem que se uma criança quer uma bala antes do almoço e resolve fazer uma birra, eu e você como adultos sãos e dentro de um contexto mínimo de noção, talvez diríamos que não.
E essa criança repetirá o ciclo.
As birras vão mudando de níveis, vai saindo do que antes era uma mama responsável por saciar a fome, para uma bala, um brinquedo, uma brincadeira desmedida até mais tarde e esse poderia ser o ciclo.
Então você cresce: passa pelos 20, 30, talvez 40, talvez 50 ou 60 anos.
Você não quer mais tanta bala quanto queria antes, as brincadeiras já ficaram pros filhos, netos, sobrinhos ou para as crianças de seus vizinhos.
Motivos para birra já não há mais.
Motivos, motivos, motivos mesmo, daqueles incompreensíveis tais como eram em sua infância ou talvez adolescia, no máximo juventude.
Qual a questão então ?
O adulto só muda de endereço.
Um baiano que muda para o Goiás ainda será um baiano.
Um goiano que muda para São Paulo ainda será um goiano.
Até eu mesmo que nasci no Piauí e sair carregado nos braços com menos de dois anos em direção à Brasília, ainda sou um Piauiense. Tudo bem, não tenho sotaque, não sou adepto a culinária, não conheço todo regionalismo, mas sou. Minha raiz é. Minha árvore genealógica ascende ali.
A criança sai da infância metaforicamente falando e caminha para vida adulta.
Mas ainda é uma grande birrenta !
Só que por desejos diferentes.
Qual o problema disso ?
Nenhum, tá tudo bem, desde que não custe a sua vida.
Depois de quase apagar a luz do sol e virar poeira, me despeço da parte animal e indomável em mim que é uma manisfestante materializada em forma de birra, para que eu permita o ascender do amanhecer diante das minhas pupilas e que a íris de meus olhos possa continuar captando beleza.
Bem vindo Antônimo.
“O Antônimo de birra” depois de chegar nas últimas consequências é o único caminho para que os batimentos cardíacos não se encerrem antes do tempo.
Tiago Szymel
Estou solteiro porque não vivo procurando quem me faça feliz em uma noite, mas sim em minha vida inteira.
🍃‿.•* (¯` 🌺´¯) 🍃🌺
Eu estou preparado emocionalmente, espiritualmente, psicologicamente para ouvir as tolices dos outros, mas a sinceridade é melhor do que mentir.
🍃‿.•* (¯` 🌺´¯) 🍃🌺
nao sei quem sou como sou e onde estou procuro mas nao me acho .me sinto pequeno por nao ter os braços grandes e fortes para abraçala e acariçiala ,pequeno po nao ser um roben hood do mundo onde todos vivem a espera de um
Quando estou nos seus braços, esqueço do mundo;
Quando estou nos seus braços, esqueço da minha vida;
Quando estou nos seus braços, não penso na eternidade;
Quando estou nos seus braços, me sinto um menino descobrindo o amor.
Sabe o que estou aprendendo com as rasteiras da vida...a não queixar-se mais,ao invés de chorar e dizer meu Deus porque isso comigo?! Olhar e tentar entender para quê isso aconteceu comigo,que aprendizado eu posso tirar!
É assim que a vida lhe mostra caminhos, evitando aqui para não complicar lá...
Precisava de um abraço,Uns amassos poderia estar cercado,Estou preso no cerrado por trepadeiras estou cercado,Gostaria de me desprender daquilo que alimenta o passado,O restante é passado , presente passa, e o futuro repassa.
"As vezes me pergunto:
Será que estou vivendo certo? Ou será que estou vivendo errado? Será que estou vivendo certo do jeito errado? Ou será que estou vivendo errado do jeito certo?
Nem todos as perguntas tem uma resposta certa, então eu criarei um resposta para minhas perguntas"
Um grande desgosto, e um que estou apenas começando a entender – não escolhemos nosso próprio coração. Não temos como nos forçar a querer o que é bom para nós ou o que é bom para outras pessoas. Não escolhemos ser as pessoas que somos.
Caminhamos em direção
a um nada,
estamos fadados ao
nada.
Estou diante
da janela e
vejo o mundo lá
fora.
Vejo um monte
de gente,
vestidas com suas
vestes,
cobrindo seus corpos.
Passeios onde
as pessoas caminham,
calçadas de seus
calçados.
Todas possuem
acessórios em suas cabeças,
chapéus negros
cobrem suas cabeças.
Árvores que direcionam
a sombra sobre
a cabeça protegida
pelo chapéu das
pessoas.
Onde o sol não
pode tocar sua
superfície e aquecer
os pensamentos