Estava um Pouquinho Ocupado Desculpe me

Quem aqui já não ouviu alguém dizer que não foi lhe visitar pq estava sem tempo, que deixou de ligar no seu aniversário pq estava sem crédito, ou que passou na floricultura viu as suas flores prediletas, mas que, por também razão do tempo e do dinheiro não pode lhe agraciar com a gentileza como se tudo isso com exceção do tempo houvesse relevância. Pois é, o segredo está no tempo e no que priorizamos em nossas vidas. O dia de hoje é o que Respeitosamente eu chamo de valores invertidos. Dia 02/11, celebramos com missas, visitas e flores nos túmulos as pessoas mais importantes de nossas vidas, celebramos o dia de finados. Que troquemos o dia de hoje por mais domingos em família e amigos. Que possemos estender isso a aqueles que não tem o calor de um seio familiar ou de uma mão amiga.

02/11/18

Ela estava aprendendo a ser fria como ele, da forma mais cruel, sofrendo.

Ela era o navio e ele a âncora, tentava puxar para sí, para cima e não conseguia, estava preso a algas, pedras e fendas lá em baixo, fora o seu próprio peso...

Eu estava completamente desequilibrado, ousado perdido de mim!
Minhas mãos pareciam, pulsar pelo corpo nu sentido o calor subindo pelos dedos...
Tentando encontrar o ponto do equilíbrio desejado, o jardim encontrado...
Se perdeu entre o que era puro, e encontrou o doce e amargo prazer de ser o covarde, invadindo o jardim, sem ser o jardineiro, e se envenenou-se do próprio desequilíbrio.

⁠Ele faria a viagem dos sonhos , ela quase nem era notada. Para ele estava tudo perfeito não lhe faltava nada, ela tinha um profundo vazio dentro de si. Um dia ele a deixou para conhecer o mundo sozinha e no meio do caminho ela o encontrou…foi a primeira vez que ela sorriu em anos. Quando ela voltou ele nem a notou. Então, ela o encontrou novamente e ele a beijou…pareceu loucura…mas, o vazio começará a ser preenchido. Ela então o questinou…e ele nem viu diferença nela…ela então percebeu que para ele …ela era o necessário….cansada de ser apenas o necessário…ela não quis ele e nem ele outro…ela se amou..e os deixou para viver em paz.

Todos nós sentimos que o corpo estava vazio. Vazio de significado.

Retrospectiva - as roupas das estações.

Em Março estava escrava,
vestida de razão,
coberta de desejo e nos pés:
calçados feitos de pele de mim mesma.
Em Junho me estranhei e me olvidei.
Percebi sobre mim um chapéu que desconheço,
um tecido de ansiedade e bordados de passado.
Eis que estava escrito:
na certeza do presente,
a minha floresta jaz, ardente.
Em Setembro me vi invencível,
armada, até os dentes:
de ódio, raiva e outros pensamentos descontentes.
A roupa da vez? Solidão.
No início de Outubro despi-me das pessoas e
Contei-lhes uma mentira: “está tudo bem”.
Testei as fases da água em meus olhos.
Deixei a tristeza passar do abstrato
para o estado líquido,
a saudade se converteu em lágrimas.

Autoria: Cláudia Valéria/ Kakal (@claudia.valeria.kakal)

⁠Se dependesse de mim este mundo estava coberto de jardins!

⁠No passado, aqueles que examinavam as escrituras para checar se o que estava sendo ensinado era verdade, eram chamados de nobres. Hoje eles são chamados de criadores de confusão.

⁠Em uma conversa com a lua
Vi que estava a te invejar
Pois mais que ela
Você estava a brilhar.

⁠Estava no meu pensamento
Lembrei de você
Sua candura
De uma ternura não reconhecida
Não sei se iremos nos encontrar novamente
Mas
Estaremos juntos
Em algum lugar do passado
Lembrando e esquecendo
Até que o dia se torne noite
E o universo se apague

⁠Quando eu estava de frente, muita gente estava ao lado, agora que estou de lado, muita gente está de costas.

estava pensando hoje,
sera que amor a primeira vista existe?
o que e amor?
nao encontrei a resposta...
existe diversos sentimentos
indescritiveis
hoje por exemplo
me deparei
com aquele lind par de dentes
senti algo diferente,
um sorriso que me deu
um frio na barriga,
olhei no fundo daqueles olhos
e e tive certeza que nao era qualquer coisa...
nao me conheço o suficiente
pra descrever
algo que me deixa tao diferente,
sem jeito...
nao sei se usei as palavras certas
mas de uma coisa tenho certeza,
esse sentimento foi diferente de qualquer outro
e ainda quero descobrir....

⁠Eu estava despreparado quando a Fortuna me desferiu o golpe repentino. Agora é a hora de você refletir, não apenas que todas as coisas são mortais, mas também que sua mortalidade não está sujeita a nenhuma lei fixa. O que quer que possa acontecer a qualquer momento, pode acontecer hoje.

⁠Eu não estava contente em casa. . . Eu queria viver como uma borboleta colorida no sol.

⁠Ou toda aquela
lava já estava
dentro de mim?
Quando as lágrimas chegaram,
sem perceber
misturaram se ao sangue ali parado, coagulado já pelo tempo.
O vermelho forte parecia me dizer: chegou sua hora de morrer.
Senti salgar a boca, talvez do sangue,
talvez das lágrimas.
Mas saboreei,
do melhor gosto
que já provei.
No nada tudo nos parece possível.
Nesse momento,
a meu ver,
tudo era um grande nada.
Já estava
acostumando me ao frio, ao sabor insosso.
Quando me fez
sentir a poesia,
alegria contagiante quase insana
no fio de sorriso que expressei.
Foi quando percebi
que em poesia
eu era só a mulher
trocando flores em nossa casa abandonada e vazia.
Chorei novamente,
o pranto eterno da saudade, situações mau resolvidas.
Nem mesmo
a poesia
me faria de novo totalmente plena.
E a poesia me fez sangrar, pobre mulher fantasma em suas poesias vazias.
Acredito que por um espaço de tempo a loucura me tomou.

⁠Fiquei com uma pessoa, mas, ela terminou dizendo que eu não estava pronta. O que fazer?

Infelizmente, o tempo das emoções da outra pessoa nem sempre seguirá o mesmo compasso do seu.

Você precisa dialogar para entender e respeitar o tempo dela. Esse é um gesto de carinho com ela - mas também com você mesmo.

Afinal, de que adianta ter ao seu lado uma pessoa que não se sente pronta para se relacionar com você?

⁠Eu me preparei para ir embora.
A porta estava aberta, o caminho estava livre, só eu estava presa dentro de mim e isso me impediu de sair.

⁠Domingo! Cheiro de comida no forno (pernil suíno com oitocentos gramas, estava na promoção, vinte e dois reais o quilo). Músicas rolando numa FM que me faz relembrar os sons da minha infância: Bartô Galeno, Alípio Martins, Eliane, Roberta Flack, Elton John, Bee Gees.
Vivia numa cidade pequena e a rácio nos trazia essa riqueza cultural. Hoje, me alimenta.
Me alimento de Fé, primeiramente, paz de espírito, uma consciência tranquila, cultura e às vezes sou assaltado por pensamentos de algumas coisas que fiz, farras tortas, risos...
Mas foi tudo muito bom. Até o que disseram que eu fiz, sem ter feito, parece gostoso.
A consciência do difamador que lute... risos!

⁠Eu não sabia o que havia feito para feri-lo, mas eu sabia exatamente o que eu estava sentindo naquele momento, dor que cortava meu peito inteiro, que irritava meu estômago e tirava o ar dos meus pulmões, capaz de deixar-me sem voz.

Eu não sabia como se sentia, mas eu sabia exatamente como meu corpo arrepiava e soluçava, e quebrantado pedia socorro, como se estivesse me afogando em mim mesma.

Eu não sei como è pra você, ai do outro lado, mas eu... eu venho lutando todos os dias da minha vida pra ser melhor, pra ser mais forte, nem sempre por mim ou e para mim, mas também pelos outros, por você ai do outro lado.

Eu não sei como você se sente, e cada vez que ignora o fato de que eu não sei o que sente, eu saberei menos, e farei menos por você, ou não farei o suficiente, e talvez, algum momento, algum dia, não dará mais tempo.

Sabe, meus caros, eu venho anestesiando meu corpo e minha mente faz tanto tempo, não é apenas por mim, mas pra cada ser vivente que uma hora precisou apenas de existir.

Agora? Agora eu estou uma vez mais forte, e afinal a vida nem me bate tanto assim, o problema mesmo são vocês, nós, que olhamos apenas o nosso umbigo, que passamos por cima das necessidades de todos pra suprir as nossas, e isso não acaba bem.

E o universo, você sabe, ele não é nem um pouco misericodioso, bate na cara dele, e verás o murro que vai te dar em troca. Um dia meus caros, um dia serão apenas nós e nossos tumúlos, e hoje, agora, è que escolhemos o que vamos levar, ou deixar, e quem nos visitarão para dançar sobre nossos tumulos.