Estava um Pouquinho Ocupado Desculpe me
E todo dia ele estava lá, Jorge não deixava de ficar perto da sua amada, sempre atento aos seus movimentos, ele a estudava igual a um astrônomo estudando uma estrela.
Jorge, nunca foi tão longe de sua cidade, ele temia que se fosse poderia não mais ver sua amada, e ela sempre alí, na janela do seu quarto em Roma, tomando seu café da manhã na varanda, e sempre tomava banho na banheira em frente a janela.
Mas Jorge ficaria longe de sua amada, ele mandava flores, bombons, perfumes e cartas de amor, mas lhe faltava a coragem, Jorge era tímido, não sabia como chegar na sua amada, e então ela ficou na curiosidade, querendo saber quem lhe mandava flores todas as manhãs, e Jorge lá, como se fosse a lua observando Antonieta, mas não iria de encontro a ela.
E assim os anos se passaram, Antonieta encontrou um amor, Jorge continua tímido, as vezes manda flores, mas uma coisa continua do mesmo jeito...
Jorge ainda está lá, olhando a sua eterna amada.
Poema: Um quarto em Roma.
Sorri quando estava feliz,
chorei quando senti vontade.
tive meu sonho alcançado,
Caminhei, não fiquei parado.
E de tudo que vivi me recordo.
A vida passou e eu envelheci,
meus ossos não são os mesmos de ontem.
Mas meu coração e meu espírito sempre será
Por onde andei? Não sei, mas estava tentando buscar respostas, algum sentido!
Por onde ando? Continuo não sabendo, mas com algumas respostas e uma certa clareza de sentido!
___Campos Alexandre
Eu estava disposta e preparada para caminhar ao seu lado, como em você não encontrei a mesma disposição, mudei minha direção, e continuei minha caminhada.
Era o meu sonho o céu estava lindo, colorido com a aurora boreal a brisa era boa e eu sentia o calor do clima que aquecia o meu corpo.
Eu andava pelo caminho, e observava tudo ao meu redor, me senti menina. A cada descoberta eu me delumbrava, minha curiosidade era aguçada e eu sorria, vibrava... Era um sonho meio bobo, meio louco, sorrindo eu me perguntava como havia chego tão longe e tão rápido.
Subitamente me acordei ainda era madrugada, o céu estava negro, as ruas cinzas e muito pouco iluminadas. Nada mais tinha cor, a brisa transformara-se em um vento frio e intenso que rasgava a minha pele.
A janela do meu quarto batia, fazendo um barulho irritante, enlouquecedor anunciando que a tempestade novamente chegará. E em um gesto de proteção e medo eu precisei fechá-la.
Sonhei com você essa noite, te contei? Então, eu estava chorando e nas minhas mãos uma foto nossa, na foto você estava me segurando lá no alto, você estava sorrindo, sorrindo de verdade, dava pra ver cada um de seus dentes, você estava com as mãos na minha cintura me segurando firme, minha expressão era uma mistura de adrenalina com felicidade, eu estava realmente feliz. E foi então que entendi o motivo de minhas lágrimas, você ja tinha ido embora, seu avião decolado, o abraço desfeito, os lábios separados e as lembranças ficaram. Eu chorava porque eu tinha experimentado a felicidade e dela fiquei dependente, chorei porque teria que lavar minha roupa que ainda cheirava a você, chorei porque assim como você eu voltaria pra casa sozinha. E quando finalmente me levantei, eu sussurrei pra você, mesmo sabendo que você não podia me ouvir: “Da próxima vez, deixa eu ir com você? ”
Parece que foi ontem, que eu estava indo para escola feliz da vida, levando minha merendeira. Ainda existe isso???
JANTAR
ELA ESTAVA FAMINTA
NESTA REFEIÇÃO DERRADEIRA.
NO INÍCIO
FUI CADEIRA,
LOGO APÓS
PRATO PRINCIPAL,
QUANDO SERVI
A SOBREMESA
ELA ENGOLIU
ATÉ O FINAL.
"Querido,
Sua carta provavelmente será a menor. Quero que saiba que estava tão obcecada com o fato de estar distante de você, que deletei seu número para não te mandar mensagens, apesar de deletar do meu celular, você foi aquele filho de mãe que ficou algum tempo presente em meu coração, até que eu dei de ombros e abracei minha vergonha na cara.
Com amor, Anônima."
No momento em que eu estava quase obtendo a certeza,você vacila e de certeza,aquilo que parecia bom,foi para quase o meu limite para dizer pra esquecer tudo.
Liguei para a mãe de Gabriel, apenas para saber como ele estava a se passar. Chateado com as minhas atitudes, ele pôs-se a rejeitar todas as minhas mensagens e ligações, depois do nosso término. Dona Virgínia, calma e atenciosa como sempre, disse-me que seu filho passava bem, que estava trancado no quarto escutando músicas no volume máximo – esse era um de seus lugares e momentos prediletos. Porém eu não ouvi nenhum ruído de guitarra provindo dos rocks preferidos de Gabriel.
Meus amigos, conhecidos e toda aquela gente que gostava de falar da vida alheia já haviam comentado: Gabriel já estava saindo com outro. A senhora Virgínia apreciava muito a nossa relação, e talvez tivesse medo de comentar algo com receio de que eu me afundasse em depressão profunda, pulasse da janela do meu quarto, saísse a gritar pela rua, chorasse em frente à sua casa, dentre outros que apenas um homem exagerado como eu era capaz de fazer.
Uma absoluta certeza gritava a me dizer que Gabriel estava bem, que já tinha outro. Eu só não queria acreditar. Eu tinha um manual de instruções fixado à minha mente, sabia todo o funcionamento do meu ex-namorado. Ele estava muito distante de mim, seu silêncio não costumava remeter às coisas boas. Ex-namorado, como era difícil aceitar isso, meu consciente negava-se a concordar com esse estado, meu pensamento esperneava como as crianças mimadas fazem ao receberem negações em público de pais que não sabem dizer não.
Vi o carro de Gabriel passar pela rua, ao seu lado um jovem circundava seu braço esquerdo por trás de seu pescoço, acariciando de leve o seu ombro.
Agradeci com voz trêmula. Desliguei o telefone. Olhei para o chão com intuito de achar algo que prendesse minha atenção. Observei por todos os lados, mas não tinha ninguém para dar-me a mão. Busquei alguém para abraçar, mas não tive êxito. As lágrimas molharam o meu rosto. Chorei sem disfarçar. Eu tentava conter os soluços, porém eles pulavam como se estivessem ali dentro de mim por três gerações.
Fiquei desnorteado, perdi o caminho de casa. Imaginei todo o meu amor e como ele era pouco, insuficiente ou incompatível a Gabriel. Qual a razão de desenvolver ou de ter um sentimento tão grande a alguém que não corresponde ou que o desdenha sem, ao menos, sentir dor?
Tropecei em um degrau que havia surgido do além- talvez o chão me amasse, pois ele persistia em sentir meu corpo sobre ele, sempre que podia. Apoie-me no poste. Andei sem direção e sentei-me na beira da estrada. Desejei que minhas lágrimas fossem meu amor para com Gabriel, almejei que ele estivesse saindo de mim. Todavia não era simples assim, o amor estava ali, ele vivia em mim. Talvez eu não soubesse amar. Talvez minha mãe estivesse certa. Ainda que eu desconsiderasse a opinião da minha mãe a esse assunto. Mamãe, naquela época, não tinha digerido a história de que seu filho caçula andava a beijar outro rapaz. No primeiro momento ela não se importou tanto com a minha sexualidade polêmica, mas sim com que dona Maria dizia, o que o senhor Francisco pensava, o que tio Paulo comentava, e o todo o resto dos familiares e a vizinhança, assim como muitas mães de filhos como a mim fazem – a mania ridícula que muitos seres humanos possuem de dar relevância aos dizeres alheios.
Porém todas as teorias caminhavam em sentidos opostos. Até as revistas de previsões diziam o contrário – mesmo sem acreditar nelas, eu pus-me a pesquisá-las. Eu sentia um exercito contra a mim, praticamente todos julgavam meu amor a Gabriel como uma obsessão.
Falavam por toda a parte que eu o amava mais do que necessário, mais do que a mim mesmo. Diziam que para amar o próximo carecíamos, posteriormente, possuir o amor próprio. Quando despejavam essa avaliação sobre mim eu sempre recordava da história de Jesus. Jesus morrera na cruz por muitos, até mesmo àqueles que ele não conhecia. Ele amou muito mais aos outros do que a si mesmo. Seria certo dizer que o indivíduo só é apto a amar o outro caso ame-se mais?
Todo aquele montante de sentimentos vinha de um lugar desconhecido, onde as palavras tornavam-se indizíveis e inaptas a explicar.
Ninguém igual a mim, minha mãe, meu pai, fulano, ciclano, beltrano, poderia afirmar com convicção que o meu sentimento não era amor. Nenhum indivíduo possui propriedade para definir um modelo do que pode, ou do que vem a ser o amor. O mundo guarda elementos inexplicáveis, incapazes de serem explicados por humanos, coisas que nem mesmo a ciência é habilitada a designar.
Aquele dia eu observei a noite se desfazer diante dos meus olhos.
Gabriel não ficara com aquele rapaz. Ele partiu para o exterior dois anos após o fim do nosso vínculo. Eu busquei esquecê-lo, destruí todas as nossas lembranças físicas. Mudei de cidade.
Casei com Davi aos trinta e quatro anos, amava-o muito, mas não tanto quanto amara Gabriel. Meu amor sempre esteve vivo, mesmo que estivesse guardado no meu profundo. Qualquer recordação, que vinha de modo irreprimível e involuntário, fazia meu coração pulsar e minha alma vibrar à caça dele. Eu pensei em Gabriel até o último dia que se fiz presente aqui na Terra. Até o meu derradeiro suspiro, os meus lábios soletraram o seu nome. Um verdadeiro amor não se apaga, não deixa de existir com o surgimento de outro, ele toma nossas mãos e nos segue como um fiel companheiro, por toda a eternidade.
Preciosos segundos de paz...
sonhava que estava a sonhar,
onde todos seus desejos poderia realizar,
chegava ao fim de todas suas dores
que alimentavam uma dor profunda,
ao menos uma única vez,
encontrar o dia de não olhar pra trás,
cronologia das marcas de amarras e âncoras,
dos medos que sempre o impediram de ir
a todos lugares com gentes de todos os cantos do mundo,
em que as lágrimas de sofrimentos se transformariam
em rios d'água cristalina a desembocar no mar,
aonde tudo se transmuta, numa espécie de magia,
os vestígios permaneceriam, não mais para lembrar e sofrer,
mas para lá buscar a energia sem fim,
sutil, delicada, a do amor que cresce seguro,
fechando feridas que não param de sangrar,
aquietando mente e coração ansiosos,
apropriando-se de preciosos segundos de paz...
Perdi-me no nosso primeiro abraço, permiti que você não só juntasse o que estava fora de lugar, mas que também unisse nossos corações... E talvez isso tenha significado mais pra mim... Tão e somente para mim...
E de repente estava tendo festa no céu, e tudo que era de mais pura santidade divida estava voltado para nós dois.
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