Estav Contando as Estrelas no Ceu
O medo é como a lembrança de um enjoo. Você não consegue lembrar do quanto era ruim ou que você quase pediu pra morrer.
Boa Noite
Estrelas são fragmentos da claridade do dia, bordando com luz singela o manto negro da noite. 21/06/2015
Seu espelho era o amor e seu reflexo estava nas estrelas, agora eu sei porque todos são apaixonados pela noite.
Instantes.
E ali, amontoados embaixo do cobertor com nossas mãos cruzadas fortemente, observando como o universo realizava seu baile em espiral a Deus, pensei: “Ufa, se ela e eu fôssemos personagens de uma grande obra de ficção, então este seria nosso capítulo final, nosso felizes para sempre”.
Busquei algo em pensamento com a esperança de poder descrever com facilidade durante o verão – as fogueiras, as primeiras horas da madrugada, o lago, os dois, jovens e selvagens, e loucamente apaixonados. Mas, incapaz de encontrar algo digno, emiti um grande suspiro, sorri, me virei para ela, e a observei enquanto olhava as estrelas.
Onecina Alves
Você é uma estrela
Ofuscada pelo brilho da cidade
Não fique triste
Tudo é perspectiva
Perto da cidade seu brilho é menor
Mas todos sabemos que
Nada se compara ao brilho das estrelas
Amo-te ! Lisboa.
...das colinas de Lisboa
vejo a lua beijando o mar
O Tejo conta as lendas num silêncio
...um barco corre solto, a navegar
No cais um poeta, canta e chora um fado triste
com ciúmes da lua, se torna tão bravio o mar
... enquanto a brisa namora aquela princesa de rara beleza, no seu castelo de areia, a encantar...
Das colinas de Lisboa
Onde o sol se põe, me faz sonhar
uma gaivota paira num silêncio
num imenso firmamento a voar
Nos trilhos a vida passa sem sentir essa magia
enquanto toda uma cidade se prepara para sonhar...
ouvindo o sino das tuas rústicas catedrais
a entoar um canto, de amor e paz.
Amo-te! Lisboa.
Ai quem me dera, na primavera, poder te abraçar!
No Algarve dos sonhos, regar natureza
Nos campos do Alentejo, aventurar.
De aço, são meus amores
Açores, epopeias ! Vou contar para o mundo tua beleza
sem par.
Ao serrar das estrelas
a noite me trás os montes
no frio se aquece a Madeira, uma ilha no mar
Vejo alegre e cantante
O fadista de outrora, tão presente agora,
a te enamorar
Até o Porto eu navego
nas tuas caravelas, que fizeram a história
e novos mundos brotar
Tua juventude renasce, minha querida Lisboa
a cruzar novos mares, a novos rumos tomar
... sem caravelas ! pois hoje, já é nova era
e o futuro de espera numa nave estelar
E o meu coração, continua sendo um Tejo
a desaguar nas estrelas, por entre serras e montes
beijando os teus céus e o teu mar.
Amo-te ! Lisboa.
Mãe você faz falta. Vou deixando que o tempo cure e me devolva as estrelas que você levou quando foi morar no firmamento.
