Essa e minha Mae
Se hoje eu tivesse que me dar um conselho, eu diria ; Vai dormir.
já dizia minha mãe: filha sono alimenta!
Quando vejo uma rosa em qualquer lugar que passo, lembro da minha mãe. Ela é a rosa mais linda que já vi!
Passa tanta coisa pela minha cabeça quando vejo uma mãe gritando palavras ofensivas com uma criança pequena: Dó, pena, revolta, injustiça. É como se eu pudesse ver o futuro triste de alguém marcado por palavras que doem mais que um tapa na cara.
Ás vezes dá vontade de fazer algo, mas, quem sou eu ? Como lidar? Como agir?
É triste ver algo tão explícito, sendo considerado uma forma de educar.Acho que isso explica tudo, quando vejo crianças crescendo, se tornando pessoas tão frias e cruéis.Que vontade de fazer algo que amenize um quadro tão revoltante como esse.
Maria do Socorro
Quando eu era pequena
Minha Mãe Maria
Me dizia:"Acorda menina que é 11 hs
Tá quase na hora ,de ir pra escola."
Nem 9 era.
Mainha só queria
Eu acordada pra ajudar ela.
Que alegria era aquela?
trabalhando e cantando
Sorrindo e lavando
De onde vinha tanta disposição???
Sem ritmo ,sem rima
Aquela canção.
Eu via que a monotonia
Não tinha não
Ela fazia todo dia
As mesmas coisas
Com muita emoção.
Nunca foi remunerada
Nunca foi premiada
Nem carteira assinada
Não teve profissão
Analfabeta de Pai e Mãe
Sábia de coração.
Com ela aprendi
Ela foi minha inspiração
De pequena até agora
Tenho grande admiração.
Por ela eu morro
O nome dela é Maria do Socorro.
.............................................
Homenagem a minha Mãe Maria do Socorro
Maria Lúcia minha mãe amada
Às vezes assusta sua sinceridade
Melhor seriam mais pessoas assim
Autêntica e verdadeira
Amiga e confidente
Sinto muitas saudades
Porque estas longe do alcance do meu olhar
Longe do alcance de minhas mãos
Mas sempre presente em meus pensamentos
Mas principalmente no meu coração.
A minha palavra do dia é AMOR.
INCONDICIONAL como de uma mãe
PURO como de uma criança
SINGELO como de uma família, porém, intenso.
Ame, ame muito...
Se minha mãe soubesse o que as pessoas da minha idade fazem, ela agradeceria por ter um filho como eu.
Quando eu era criança minha mãe dizia para não aceitar bala de estranhos porque poderia conter algum entorpecente, o estranho e que depois que eu cresci tenho mais medo de crianças entorpecidas que mandam balas nas mães.
Realidade!!!!
Gratidão minha Mãe, minha Amada, minha Mestra! Envio-lhe rosas, suas prediletas, as mais lindas que encontrei, e ao recebê-las sinta o mais doce perfume criado por Deus, o perfume do meu imenso amor por você.
Luiz Machado
Cantiga das mães (Para minha mãe)
"Fruto quando amadurece
cai. das árvores no chão,
e filho depois que cresce
não é mais da gente, não.
Eu tive cinco filhinhos
e hoje sozinha estou.
Não foi a morte, não foi,
Oi!.
foi a vida que roubou.
Tão lindos, tão pequeninos,
como cresceram depressa,
antes ficassem meninos
os filhos do sangue meu,
que meu ventre concebeu,
que meu leite alimentou,
Não foi a morte, não foi,
Oi!.
Foi a vida que roubou.
Muitas vidas a mãe vive.
Os cinco filhos que tive
multiplicaram por cinco
minha dor, minha alegria.
Viver de novo eu queria
pois já hoje mãe não sou.
Não foi a morte, não foi,
Oi!
foi a vida que roubou.
Foram viver seus destinos,
sempre, sempre foi assim.
Filhos juntinho de mim,
berço, riso, coisas puras,
briga, estudos, travessuras,
tudo isso já passou.
Não foi a morte, não foi,
oi!
foi a vida que roubou.
FUMEI
Fumei,
por anos,
mas parei.
Não parei porque minha filha pediu,
nem quando minha mãe me impediu,
parei quando meu pulmão gritou
e o médico mandou.
Fuma e morra,
assim,
curto e grosso,
realista.
Larguei a nicotina,
naftalina,
polônio,
acroleína
e outros.
Desfiz meu pacto com o diabo,
dei um fim ao suicídio prolongado,
vivi,
mais tempo que o esperado.
Superei as recaídas,
mesmo com tantos caminhos difíceis,
encontrei a saída,
bem vinda a vida,
vida bem vivida.
eu ando tão feliz, até minha mãe disse q parece q eu to namorando, apesar q se eu estivesse namorando eu não estaria feliz '-'
COISA DE MENINA
Quando nasci, minha mãe me deu o nome da minha bisavó, figura feminina da qual todos se orgulhavam.
Mãe, avó e esposa exemplar, bisa Eliza levou um casamento até o fim, como manda os bons costumes do matrimônio “perfeito”: ‘Até que a morte os separou’. Sofreu ameaças, agressões e gritos de um marido agressivo e alcoólatra. Mas, “como deve ser”, nunca cogitou uma separação.
Doce, bondosa, religiosa, mãe de oito filhos. Assim era a mulher que inspirou meu nome.
Já nos primeiros dias de vida, ganhei pulseira de ouro e um par de brincos. Coisa de menina.
Antes mesmo de aprender a falar, já tinha dezenas de bonecas.
Minha mãe gostava de fotografar cada passo meu, e, para isso, contratava um fotógrafo profissional. Trocas de roupa, penteados e vários batons a cada foto.
Tive coleção de Bonecas Barbie, milhares de roupinha, sapatinhos, bijuterias... Tive todas as coisas de menina.
Minha avó me proibiu de brincar na rua o quanto pode. Porque isso não era coisa de menina.
Menina tinha que brincar em casa. Com as amiguinhas. De casinha, comidinha, mamãe e filhinha!
E assim foi. Até meus onze anos.
Foi aos onze que descobri a rua. Foi aos onze que descobri que além das panelinhas, havia um mundo de brincadeiras e diversão!
Foi quando descobri as trilhas de bicicleta, os inúmeros ‘piques’, o jogo de Taco, bolinha de gude e o rolimã.
Foi quando percebi que eu era flamenguista e o que isso de fato significava. Foi quando eu descobri o que era um pênalti e um gol olímpico.
Anos depois, grávida, vi minha vida se encaminhar sem que eu me desse conta. Perdi as rédeas e as coisas aconteceram, simplesmente.
Montei casa, me mudei e voltei a brincar de casinha!
Uma brincadeira que me sufocava a cada dia. Daquelas que dá vontade de guardar tudo numa caixa e não brincar nunca mais. Deixar lá no alto do guarda-roupa, até mofar e ir pro lixo.
Não durou muito. Não havia como durar.
Levou tempo, mas hoje entendo com perfeição. Eu não cabia naquele lugar, naquela vida. Aquela brincadeira já não me servia mais. Eu queria as trilhas e o rolimã!
Separei.
Queria trabalhar em algo que pudesse fazer diferença na vida das pessoas. Estudei, me formei.
Hoje, sou Pedagoga, com dois empregos públicos, e mãe do Arthur, com oito anos.
Nenhum marido.
Não lavo, não passo, não cozinho, não limpo!
Sou um desastre para encontrar coisas, e um maior ainda para manter arrumações.
Esqueço roupa no chão do banheiro, toalha molhada em cima da cama, sapato no meio do caminho! Tomo iniciativa em relacionamentos, pago a conta, pego o telefone, no fim da noite, sou eu quem vou pra casa!
Minha avó tem Alzheimer avançado. Quase não reconhece ninguém. Mas, ao me ver, sempre pergunta: “Quando você vai casar?”
Lido com olhares de lamento de amigas, que torcem para que eu me case,trabalhe menos, tenha mais filhos...
Hoje sei que posso me casar sim, mas que isso não implica em voltar a brincar de casinha. A certeza de que não preciso mais das panelinhas, me traz leveza.
De minha bisa, apenas o nome. Dos ensinamentos da infância, a certeza que posso ser o que eu quiser.
Entre bonecas e rolimãs, futebol e novela, sigo sendo o que sou, sem necessidade de aceitação externa e com a certeza que nada disso me faz menos ‘menina’. Pois coisa de menina é tudo que a menina quiser!
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