Esquerda
Uma gota de tinta em um copo d'água é e sempre será mais evidente que mil litros de tinta em um oceano.
O mesmo ocorre com a narrativa que se cria sobre a responsabilidade, a culpa, os fatos, etc. Quanto mais coletivismo menos um indivíduo será responsável pelo seu próprio ato e auto desenvolvimento.
O coletivismo exacerbado gera vitimização, excesso de passado, pesa o presente, atrapalha o futuro, cega a lógica, a justiça, a ciência e desenvolve a pior das situações: ideologia irracional, politicagem oportunista e inversão dos valores básicos da ética e moral em nossas vidas.
É esta a base da normalização dos delitos, do tráfico de influência, corporativismo, corrupção, da ignorância e principalmente a maior arma da manipulação e imposição dos poderes sobre o povo.
É um câncer cultural que se alastra até as últimas consequências, até ser tarde demais.
Não existe independência sem liberdade individual, não existe atitude sem consequências, não existe indivíduo sem responsabilidade.
Quantas cores existem mesmo? Se a resposta for multiplas, então por que insistir em escolher apenas duas?
Enquanto alguns escolhem o seu lado neste cabo de guerra político, o povo rói a corda pra não morrer de fome.
Discussão política é: enquanto eles comem do bom e do melhor, você fica discutindo farelo com amigos e familiares, e pagando as duas contas.
Discussões políticas são como um eterno biscoito ou bolacha, porque independente de como você chamar, vai comer do mesmo jeito. Só que neste caso, a bolacha ou o biscoito, é você, e quem te come são os políticos.
Uma postura política
Todo mundo deve ter,
Por faltar uma excelente,
Vamos tentar escolher.
Mesmo que seja a menor
Escolha a menos pior
E trabalhe para crescer.
Twitter, Instagram e Facebook : @varnecicordel
Meu lado é o mesmo daquele no qual o coração bate. A cor do meu sangue representa a minha ideologia. Por humanidade e convicção sou de esquerda.
"viver ou morrer"
..."Você vive como se tivesse que morrer amanhã, ao contrário, eu vivo como se tivesse que nascer amanhã; eu, calor e luz, em sua morte e você, friozinho e escuridão, em meu nascimento. Normalidade regulamentar humanamente entre nós, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove"...
“RE”VOLUÇÃO
Vivemos tempos de muita reflexão. Onde culpar um inimigo, aliás, tese que não é novidade na história, é um dos fatores para tentativa de uma pseudo-união, que se forma em torno de combatê-lo. Antes que alguém me acuse do que quer que seja, pasme-se, por ambas as forças que cada vez mais se polarizam em nosso Brasil, convém que se façam alguns registros.
Essa caça às bruxas não nasceu de hoje, a história mundial já registrou vários desses episódios onde esse antagonismo implacável acabou por emplacar guerras, mortes, violência. Todos deram a vida por suas causas. E o que a humanidade tem evoluído com isso? Geralmente é e nome da liberdade que muitos perderam a vida.
Mais especificamente em nível de Brasil, nasci num regime de exceção e hoje o creio assim, haja vista que, embora não tivesse tido uma infância abastada, havia alguma ordem na sociedade e não vou reportar aqui ser era por força ou por educação. Em tal época, pelo que lembro, era preciso estudar para as provas, as lições eram “tomadas”, o trabalho doméstico era uma obrigação de todos, inclusive crianças, dentre tantos outros “disparates”. Inexistia qualquer criminalização para isso!
Em seguimento, vivi a abertura democrática, lembro que em tal época havia pressões sindicais entrelaçadas com outros interesses políticos, cuja bandeira comum era acabar com a ditadura.
Pois bem, a “dita cuja” faleceu, negociadamente, houve campanha para eleições diretas, com o povo nas ruas.
O país, entretanto, passou, a meu ver, a viver um período de abertura, mas, na imensa maioria dos governos, tanto os ditos de direita quanto os ditos de esquerda, houve a gestação, cada vez mais pujante, da grande mácula desse País Gigante batizada de corrupção – e com um excelente “pré-natal”.
Passamos por presidentes: com “problemas de saúde” (falo físicas), quase super-heróis (na luta contra os já velhos fantasmas), intelectuais (na época era apoiado pela direita mas hoje tem a pecha de esquerda), governos mais populares (à base de romanée conti) e, agora, um governo, eleito pelo povo como todos os outros, que também tem como bandeira central o combate à corrupção (comum na campanha de todos os outros).
Não é preciso repisar a história do que aconteceu e do que vem acontecendo.
As “desinformações” existem de toda a “desordem” (redundância proposital), desde a imprensa massiva até os meios mais populares de comunicação.
Há fomento de novos “valores”, como se toda a sociedade fosse obrigada a colocá-los acima de todos os outros que também sustentam as famílias. E mais, são situações que estão muito mais como bandeiras remotas em relação às verdadeiras atitudes. São muitas bandeiras levantadas em nome disso ou daquilo, mas a efetivação do amor ao próximo pouco se vê na prática, ali, do outro lado da rua.
Posso referir que já vi fervorosos defensores, das mais variadas bandeiras da modernidade, tratar com desdém e desrespeito um trabalhador de um restaurante. O que realmente vale? Bandeira ou atitude?
O sistema de um País democrático é sustentado em dois grandes pilares: respeito aos direitos e garantias individuais; e também na autonomia e independência entre os poderes.
Como será que estão nossos pilares?
A resposta, independendo de sua ideologia, a menos que se possa rubricar fortemente a hipocrisia, é que ambos estão fragilizados. E muito!
Ocorre que, ao ver do escritor destas palavras, os poderes não são autônomos e independentes há muito tempo.
Da mesma forma, o respeito aos direitos e garantias individuais, nessa disputa pelo poder, está cada vez mais fragilizada.
E o Outorgante Maior está cada vez mais desprestigiado!
Aquele que não reza na cartilha do congresso (nem vou dizer qual) não governa. Da mesma forma, estamos vendo um judiciário que a tudo pode (manda investigar, prender e ainda julga). Bem verdade que não sou favorável a outorga de uma carta em branco a quem quer que seja no executivo.
Mas as reflexões que entendo pertinentes são:
- Será que vivemos num Estado de Direito? Na forma e na realidade?
- Será que já não vivemos uma ditadura (mas travestida)?
- E o povo, nesse cenário, está, verdadeiramente, com seus direitos resguardados?
- Que Ordem desejamos?
Tudo ainda é uma incógnita, mas essa instabilidade não tem um nome ideológico, vem sendo fomentada há anos e financiada pela malfadada corrupção que assolou, assola e não se sabe, por quanto tempo, ainda assolará esse amado País.
Estejamos sempre altivos e intransigentes com os nossos valores, não os fragilizando em nome de quem quer que seja.
A respeito da grande reforma, pego carona no legado deixado por Immanuel Kant: “Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço”.
Tenhamos fé que, de alguma forma, a Ordem se estabeleça, a Paz possa reinar soberana e o respeito a todos que pensem de forma diversa seja respeitado.
Encerro nas palavras de Voltaire:
“Posso não concordar com nenhuma das palavras do que você disser, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las”.
(Alfredo Bochi Brum)
Jesus não compraria uma arma e nem uma bicicleta, demagogia religiosa barata. Pois usou do chicote para expulsar os vendilhões do templo.
Demagogos revanchistas rancorosos hoje relembram das 687.962 vitimas da Covid-19 no Brasil durante o governo Bolsonaro. Vitimas por fatalidade de uma pandemia nova internacional, onde tudo era experimental. Além do mais muitas mortes ocorreram no planeta inteiro e em alguns lugares infelizmente proporcionalmente bem mais do que aqui. Eleitores do ódio, disfarçados em amor, iniciam a perversa e injusta retaliação.
Os deserdados, revoltados e amotinados, nunca foram nada e possivelmente nunca serão. Sendo assim, diante de uma infeliz oportunidade passam a ser, mais que fieis seguidores de um errado, um ser desprezível, desqualificado e mentiroso que tão bem os representam. Pois a de convir que em uma sociedade normal, dificilmente seria encontrado um um ser livre que possua tantos erros, tantas maldades e tantas insignificâncias.
Distante de todas as possíveis argumentações teóricas históricas, politicas, sociológicas e econômicas acadêmicas foi por meio de um analfabetismo carismático nefasto que foi plantado e implementado de forma sem igual e pouco moral o fundamentalismo politico dogmático e agressivo em todo território continental brasileiro, pondo em risco, para sempre a tradicional unidade nacional.
Qualquer pessoa publica comete um erro grave, imperdoável e desnecessário, toda vez que toma partido diante um fato histórico que não viveu.
A politica pequena de partidos e os escandalosos jogos venais do poder institucionais dos últimos anos na esfera publica no Brasil tem exterminado nossa verdadeira cultura, nossa alegre identidade e pondo fim por vez em nossas melhores esperanças para o futuro.
Os governos democráticos devem perpetuarem seus respectivos patrimônios históricos e culturais formadores de sua atual livre identidade como um zeloso aprendizado muito mais que resgatar antigas celebrações que sucinta o desconfortável embate e a triste memoria dos sacrifícios e penalizações entre os vencedores e os vencidos, hoje irmãos de uma unica nação..
A bipolarização contemporânea entre o sim e ele não, é um retrocesso de possibilidades melhores dentro da politica brasileira.
Há duas caixas: em uma tem a luva direita e na outra é óbvio que vai encontrar mais de mil coisas, menos a luva esquerda.
“Nem tudo que fazemos tem a reação que queremos.”
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