Espiritualidade e Dinheiro
Que quanto mais orgulhosa seja a espiritualidade, tanto mais diretamente se confrontará com a animalidade, com o impulso desnudo em todos os níveis e tanto maior será o perigo de ser indignamente consumida por esta
A espiritualidade não é um modo apartado do ser, antes ela encarnar os valores do reino em meio ao caos e nos faz luz em meio a escuridão.
Falar da psicologia sem a espiritualidade é negar a história e cultura, um equilibro existente deixado de lado.
A cura esta em nós e não a doença no outro ser, semelhantes a nós mesmos seres humanos.
Equilíbrio na espiritualidade: não existe espiritualidade sem sensibilidade
A sensibilidade ao Espírito se torna possível quando fixamos os olhos, escutamos com atenção e aceitamos, para então andarmos em PERFEITO EQUILÍBRIO na COMPANHIA de ALGUÉM MAIOR que nós.
Desta forma, conseguiremos viver em plena e constante paz e alegria! Tudo que o ser humano mais almeja e merece viver.
Não existe verdadeira vida sem paz e alegria. O reino eterno é paz, alegria e justiça. As coisas do alto e eternas, são sentimentos, por isso não as vemos.
Uma passagem de um livro muito antigo e respeitado há milênios diz: “O justo vive pela fé.”
Não importa qual seja seu problema, não duvide jamais: Deus cuida de você!
Sintonize-se consigo mesmo, sintonize-se com a energia da gratidão, esta é a verdadeira espiritualidade
Uma escada vibracional para o céu!
Albert Einstein disse certa vez: “A imaginação é mais importante que o conhecimento” e “A lógica vai levar você de A a B. A imaginação vai levar você para qualquer lugar.” Estou certa de que Einstein falava sobre fé. Pois a fé é ILIMITADA.
Tudo que revolucionou a humanidade partiu da fé (ou imaginação).
Esta criatividade que nos liga a uma Força maior, pois vem dEle, só flui em nós de maneira pura, por meio de: OBSERVAÇÃO, AUDIÇÃO, ACEITAÇÃO, RETIDÃO e BOAS COMPANHIAS.
Mas, o que observar, ouvir e aceitar?
OBSERVAR a natureza e seu perfeito funcionamento.
OUVIR a voz de Quem criou toda a existência.
ACEITAR o que Ele criou, do jeito que Ele fez, da maneira que se manifestarem, pois há um propósito em absolutamente tudo no Universo.
Andar em RETIDÃO, com os OLHOS FIXOS no seu principal OBJETIVO, que é o nosso PROPÓSITO de vida. Afinal, nascemos para algo muito além desta terra, vivemos para amar as pessoas!
E por fim, estar sempre em BOAS COMPANHIAS.
Constantemente imitamos, querendo ou não querendo, as pessoas com quem andamos e dividimos nossa vida. Contudo, servir é a melhor maneira de amar.
Portanto, faz-se necessário e muito bem a nosso ser interior, ajudar aos necessitados, carentes e oprimidos.
O amor é o caminho da paz e a trilha da alegria.
O Yoga contemporâneo, criou uma série de yogis, que falam em espiritualidade com o pé atrás da cabeça.
Quanto as diversas sensibilidades disposta pela espiritualidade, digo que as mesmas não são ruins e nem boas, são apenas reais, e a realidade nós não podemos negar.
Sou sísmico e vulcânico,
mas a espiritualidade
ensinou-me a devolver
estas duas forças
à Natureza.
A humanidade e a espiritualidade…
Em meio ao caos intrínseco da modernidade, onde o tecido social se fragmenta em uma miríade de interesses particulares e narrativas conflitantes, torna-se urgente refletir sobre os alicerces que sustentam a existência humana. A cada gesto, a cada escolha, delineamos um traço do que somos e do que desejamos nos tornar. Contudo, o que vemos, tantas vezes, é a espiritualidade reduzida a uma mercadoria, uma ferramenta de barganha, um instrumento para atender caprichos e alimentar a ânsia por benefícios pessoais. Que caminho é este, onde o sagrado é invocado com o estalar de dedos, como se a transcendência pudesse ser manipulada para servir apenas ao ego?
Este cenário desafia-nos a questionar as raízes de nossa humanidade e os valores que dela emergem. Há, entre muitos, uma fé que se dobra sobre si mesma, incapaz de transbordar para o outro, para o coletivo. É uma crença que clama por bênçãos, mas que esquece de abençoar; que pede luz, mas não se dispõe a ser farol; que se recolhe em um casulo de desejos próprios, alheia ao sofrimento que reverbera ao seu redor. Assim, a espiritualidade torna-se um reflexo de um mundo de espelhos, onde o único rosto visível é o próprio, e o outro desvanesce, invisível, irrelevante.
Há também aqueles que, presos em sua própria apatia, abdicam do esforço em nome de uma espera passiva, quase pueril, por milagres que substituam o árduo trabalho de se construir. Esperam, como quem olha para o céu em busca de um cometa, que algo ou alguém lhes entregue o que não ousaram conquistar por conta própria. E, enquanto aguardam, deixam germinar em si a inveja corrosiva, a hostilidade silenciosa em relação àqueles que se atrevem a crescer. Tentam bloquear o avanço alheio, não percebendo que, ao fazê-lo, sabotam a si mesmos e perpetuam o ciclo de mediocridade que os aprisiona.
Neste cenário, somos levados a perguntar: que humanidade é esta que renega o potencial de sua própria grandeza? Por que tememos tanto a responsabilidade de evoluir, de nos especializarmos, de nos tornarmos melhores, mais íntegros, mais autênticos? Por que preferimos a hipocrisia confortável à verdade que confronta e transforma? A resposta talvez resida no fato de que o caminho da evolução é árduo e exige renúncia: renúncia ao egoísmo, à ilusão de superioridade, à preguiça de se olhar no espelho e enfrentar aquilo que mais tememos em nós mesmos.
A espiritualidade genuína não é uma moeda de troca, nem um refúgio para a vaidade. Ela é um chamado à transcendência, não apenas do mundo, mas de nós mesmos. É uma prática que nos desafia a reconhecer a interconexão de todas as coisas, a ver no outro um reflexo de nossa própria essência, a agir com bondade sem esperar retorno, a construir um bem que seja maior do que nós. Não há espiritualidade verdadeira onde há inveja, onde há indiferença, onde há a recusa em crescer. Não há transcendência onde falta coragem para olhar além do próprio umbigo.
Se quisermos escapar do estado caótico que nos envolve, precisamos, antes de tudo, mudar a direção do olhar. Precisamos abandonar a busca por atalhos e aceitar que o crescimento é lento, porém necessário; árduo, mas libertador. É preciso cultivar a bondade como um ato revolucionário, como um gesto de resistência diante da fragmentação do mundo. É preciso abandonar as máscaras da hipocrisia e vestir a autenticidade, mesmo quando ela nos desnuda diante de nossas falhas. É preciso compreender que a verdadeira grandeza não reside no que acumulamos, mas no que compartilhamos; não no que conquistamos sozinhos, mas no que construímos juntos.
A humanidade não está condenada ao fracasso, mas tampouco está garantida no sucesso. Somos uma obra inacabada, uma promessa ainda por cumprir. E cabe a cada um de nós decidir se seremos artífices dessa construção ou cúmplices de sua ruína. O futuro que almejamos, de paz, de harmonia, de plenitude, não será dado; ele será criado, tijolo por tijolo, pela força de nossas mãos, pelo brilho de nossas ações, pela pureza de nossas intenções. E, ao fazermos isso, descobriremos que a verdadeira espiritualidade não nos eleva acima dos outros, mas nos une a eles, em um laço inquebrantável de humanidade compartilhada. Que possamos, então, abandonar tudo o que nos apequena e nos entregar, com coragem e integridade, à tarefa sublime de sermos plenamente humanos.
Se almejas na terra farturas,
deixando a espiritualidade.
Saibas, só se leva às alturas,
o tesouro da caridade.
A infelicidade corrompe a nossa “espiritualidade”.
Viva e seja feliz pois sacrificar a felicidade é um ato de loucura pois a nossa vida é de fato o nosso único bem.
(Guy Barreto)
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