Espinhos
Uns semeiam flores e descobrem belezas, perfumes e frutos.
Outros semeiam espinhos e se ferem nas suas pontas agudas.
Ninguém vive sem semear, seja o bem seja o mal...
Felizes são aqueles que, por onde passam, deixam sementes
de amor, de bondade, de afeto.
É preciso ferir os pés nas pedras do caminho e as mãos nos espinhos da vida, para sabermos quanto custou uma pequena fatia de felicidade.
Andar entre flores e espinhos. Cultivar bons amigos. Fazer do seu coração um jardim. Com o olhar provocar sorrisos. Tropeçar vez ou outra em pensamentos desatentos e negativos, mas tentar alegrar o desânimo. Sonhar acordado realizando desejos e passeios puros e simples. Observando a beleza da borboleta voando feliz por aí. Do sol indo embora com a certeza de que voltará a brilhar amanhã. Felicidade é só ter fé, sabe? Porque quem tem fé compreende que tudo passa. Que fazer o bem é uma corrente poderosa de luz no mundo. Por isso, jamais você deve desperdiçar essa energia.
“Há feitos que nascem na solidão, espinhos cravados pela ausência. Outros florescem na solitude, raízes profundas no silêncio escolhido.”
Tu és como uma flor,
linda e delicada
que possui os teus espinhos
por causa de situações amargas,
todavia, não deixaste de florescer,
não perdeste a tua alegria
e nem a tua vontade de viver.
Escolher outras flores é menos doloroso do que tirar os espinhos de uma bela rosa, porém essa escolha poderá custar a sua felicidade.
A beleza de ser flor está justamente em desabrochar entre espinhos e, ainda assim, manter a delicadeza das pétalas e a suavidade da essência do decorrer das estações.
Deixe-me que caia a cada esquina e estabane-me por caminhos falsos pisando pedras e espinhos; que voe céus de ilusão por anversos de mentiras...
Para muitos pode parecer ingenuidade, mas quem conheceu mais os espinhos do que as pétalas da flor da vida, sabe enxergar beleza até nos momentos mais obscuros, sabe encontrar qualidades até na almas mais cerradas.
Poeta e rosas
Sane os arranhões dos espinhos
Das rosas belas do bem viver
Não as ponha em vasos quartinhos
Ousando natureza morta pra escrever
Redija afeto, grafe alegria, a que recria
Que vem da lira e faz recomeçar
Decore e redecore, até ter a sua via
Apague, volte no iniciar
Cada arranjo é romaria
Cada pequenez, renove, renovar
Faz da teu vazante poesia
E verá o teu coração poetar
Nunca sejas peia
Rosas são para se apreciar
O amor colmeia
A vida a superar
As cicatrizes de minhas falhas são como espinhos na alma, mas também me lembram da necessidade de buscar o perdão e a misericórdia de Deus.
(ver Salmos 32:5, Efésios 1:7 e 1 João 1:9)
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