Espelho
Todo dia uma oração, uma pedra lançada ao lago, um tempo. Uma ondulação é tragada pelo espelho e o céu volta a reinar soberano e imperturbável.(Walter Sasso) (Autor dos livros "Dobra Púrpura" e "Sem Denise")
Escrever, contemplar a alma no espelho, espremer o coração, rir, chorar, colorir a insignificância da existência.(Walter Sasso)
ALMA DE SÍSIFO
De João Batista do Lago
A noite é fria…
Gélida!
O espelho esfumacento
não me revela
nesta fria noite… fria.
Algo dentro de mim
grita feito besta fera.
Ouço-o.
O lamento é lúgubre
e lúgubre é o meu lamento!
Feito Sísifo
desço a montanhosa noite
refazendo meus pensares.
Amanhã terei que rolar a rocha até o topo!
Renascerei ou mais um dia morrerei?
Vida. Vale...
A vida!
Espelho d'água refletido ao sol...
Arco íris visual se há amor
Fumaça a céu aberto se há terror...
Diz jeito de ver...
direito e dever ...
Viver esbarra...
Barragens, sonhos fossilizados... estátuas de lama...
Mais um caso, descaso...
Covardia. Sofrimento, irresponsabilidades... tristeza.
Ganância ou respeito?
Verdades ou vantagens...
Esperança,
Reciprocidade,
Humildade,
Apenas um pensamento...
Quanto vale a vida?
A TERAPIA DO SORRISO
Marcial Salaverry
A vida é realmente como um espelho...
Temos que saber olhá-la... e vive-la...
Sempre procurando mostrar uma boa imagem...
Simplesmente, envie-me um sorriso,
e assim, acabe com esse siso...
É um espelho esta nossa vida,
e precisa nossa atenção devida...
Se desejamos receber bom tratamento,
não devemos provocar lamento...
Para que provocar dissensões,
amargurando corações,
se podemos viver em boa paz,
desde que disso seja capaz...
Um sorriso desperta agradável emoção,
e dá aquela linda sensação
de paz e felicidade...
E como disso temos necessidade...
Uma ação violenta,
despertará uma reação talvez mais violenta,
e depois, como se lamenta...
Palavras agressivas,
podem ser decisivas
para provocar confusão...
Então... venha de lá um abraço,
acabe com esse embaraço...
Estenda-me a mão,
e a receberei de coração,
adotando assim,
A TERAPIA DO SORRISO...
Marcial Salaverry
“O Espelho de Infinitos e o Sopro das Raízes Ocultas”
Nas profundezas de uma floresta sem nome, onde as árvores entrelaçam suas raízes em um murmúrio ancestral, repousa o limiar de um mundo onde o visível e o invisível se dissolvem. Os troncos milenares, como guardiões de um saber esquecido, sustentam a abóbada etérea onde dançam os reflexos de um céu fragmentado — um céu que, por sua vez, se desdobra em incontáveis realidades. Nessa penumbra sublime, o vento carrega o eco de verdades sutis, os sussurros de uma ciência anterior à própria história, um saber que paira entre os véus do ser e do não ser.
O Arvoricionismo revela que a natureza é um espelho do inconsciente coletivo: as árvores são símbolos do eixo que conecta os mundos, os dragões, arquétipos do desejo reprimido e da força primordial. Eles dormem sob a crosta terrestre, como impulsos ocultos sob a camada frágil do ego. As fadas e os duendes, seres que vibram em frequências que os olhos humanos esqueceram de enxergar, representam os fragmentos do Eu que renegamos — lampejos da psique que escapam à lógica cartesiana e dançam nas brechas das realidades paralelas.
Entre as folhas, há unicórnios de luz prateada que surgem como símbolos da pureza perdida, da potência criadora que jaz esquecida no âmago da alma. Eles caminham sobre um fio tênue entre o espaço e o tempo, portando a verdade de que o momento presente é apenas uma interseção de ondas colapsadas, conforme ensina o espectro quântico. É o paradoxo do Ser e do Não-Ser, como o felino aprisionado em uma caixa que nunca foi apenas uma.
No coração desta floresta, um portal se ergue. Ele não é feito de pedra ou madeira, mas de vibração e silêncio. As raízes profundas, como neurônios na mente cósmica, estendem-se sob os pés do viajante, conduzindo-o ao abismo do Self. Ali, o tempo perde seu compasso e o espírito se funde ao todo. São os segredos que outrora os Atlantes contemplaram, quando o homem ainda dançava sob as estrelas em comunhão com a terra.
Os escritos ocultos, que repousam em bibliotecas esquecidas, murmuram sobre um deus que sussurrava em silêncio através da geometria do universo, e sobre um rei que buscou a imortalidade nos confins do tempo. As epopeias antigas falam de civilizações que ascenderam e caíram, porque não compreenderam que a existência é um fluxo, um pulsar entre mundos.
Na percepção do Arvoricionismo, cada folha é uma página de um livro escrito com a linguagem original, o Sopro Divino que se esconde no mais profundo silêncio. Seus símbolos ressoam na mente do iniciado como ecos das palavras gravadas em pedra, nas areias intemporais. Os hieróglifos, os cânticos apócrifos, os tratados esquecidos — todos são fragmentos de um conhecimento sem origem, que pulsa no âmago da criação.
Então, o viajante percebe: as realidades não são binárias, elas se multiplicam como reflexos em infinitos espelhos. Cada decisão, cada pensamento, cada emoção cria um desdobramento, um universo que se expande e respira. Nesse intrincado jogo de possibilidades, somos o sonho e o sonhador, o observador e o observado. É a dança quântica das probabilidades, onde o mundo se revela como uma tapeçaria viva, tecida com fios invisíveis.
Por fim, no cerne do silêncio, o mistério se revela: não há separação entre o céu e a terra, entre o ser humano e o cosmos, entre a mente e a matéria. Tudo é Uno, pulsando em diferentes frequências, dançando em ritmos que apenas o coração aberto pode escutar. O Arvoricionismo não é um caminho para o conhecer, mas para o lembrar.
Pois ao contemplar a natureza, ao ouvir os sussurros das árvores e ao perceber os dragões adormecidos sob os pés, somos convidados a mergulhar no espelho das infinitas realidades. É ali, nesse vazio pleno, que encontramos a chave para a expansão do Ser. O mistério não está fora, mas dentro — aguardando apenas que os véus se dissolvam no sopro das raízes ocultas.
Você vive pedindo mil coisas, mas na verdade só precisa de uma: um espelho para ver se começa a se enxergar.
Aquela flor no cabelo, o sorriso espontâneo em frente ao espelho e o batom vermelho... Tudo denunciava: seu coração estava aberto de novo, e nele agora alguém habitava.
Hoje ela põe uma flor no cabelo, se olha no espelho, se veste com todo amor que ainda tem, e sai... não pra se perder, mas pra se encontrar nos braços de alguém que lhe devolva o prazer de amar.
Você já se olhou no espelho hoje?
Já mencionou alguma coisa boa pra si hoje.
Já acalentou-se em seus braços e agradeceu ao Senhor pela oferta de hoje. você poder tentar novamente.
Se a resposta for SIM! Que bom continue assim, pois todo dia é uma nova oportunidade, se veja como vencedor, por ter saúde, ter famílias, ter amigos, ter opção que Deus te dar todos os segundos para que você antes de qualquer coisa, possa pensar e poder escolher.
Saiba que existe milhões de pessoas no mundo que não podem ter o direito de escolha e muitos morrem cada dia por simplesmente escolher dizer que segue e acredita em Jesus.
Que Deus possa ser presença viva em teu coração, que ele possa abrir teus olhos e levar luz diante de escuridão que venha passar e te dar sabedoria e discernimento para fazer tuas escolhas.
Ame, plante, cultive, abrace, sorria, escute pessoas, fale menos, observe o que esta ao seu redor, pois as mais belas coisas estão nas simples e muitas vezes nesse corro corre deixamos passar.
A escolha é sua!
Obrigado Deus por tudo.
Por que amar-tes tanto?
Por que amar-tes tanto?
Se sou esquecida no reflexo do espelho,
Se o teus olhos não pertencem aos meus meus,
Se tua boca estranha a minha,
Se há esse "andar solitária entre a gente",
Se o navegar arde no fogo dentro de uma alma congelada.
E mesmo existindo!
Você sempre fugirá da minha memória.
E se de repente o amor renascer,
Ele só vai ser mais um jogado na beira do mar.
É tempo de aprendermos a nos libertar do espelho eurocêntrico onde nossa imagem é sempre, necessariamente, distorcida. É tempo, enfim, de deixar de ser o que não somos.
Nossa confiança é um espelho que reflete os próprios erros, uma vez que esse espelho é quebrado nunca mais é consertado, talvez possa ser substituído, mas jamais será como antes, pois a antiga confiança passara a ser uma nova que não tem a mesma resistência de antes.
Uma mulher geralmente acostumada a ver a sua beleza todos os dias no espelho, acaba por desaperceber o poder de sedução que está em suas mãos. Acostumar com o belo amortece a sua alto-estima e impede que a beleza atinja a sua perfeição.
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