Espelho
"O sucesso que você conquista será sempre um espelho doloroso para aqueles que escolheram ficar na zona de conforto. Eles não podem aceitar o que você se tornou, porque isso os obriga a admitir o que nunca tentaram ser."
Talvez o verdadeiro choque de realidade da vida;
Seja o dia em que você se olhar no espelho e enxergar a si mesmo, sem filtros, sem efeitos, sem montagens virais das redes sociais.
O dia em que você pensar em agir por si mesmo, desapartar da manada!
A escola não é o berço da paz, mas o espelho das guerras silenciosas que toleramos em casa e na rua.
PARA CANTAR NO ESPELHO
Um dia você não vai estar aqui,
Não vai chorar, nem vai sorrir
Nem vai sentir tudo o que sente.
Um dia você não mais se ocupará
Com coisas bobas, nem com as inquietações da sua mente.
Um dia você não mais acordará
Para trabalhar ou estudar,
Tomar café ou conversar...
Porque um dia você não mais existirá
E será só uma lembrança
Isso... se alguém lembrar!
Um dia você vai desaparecer!
Serás só uma lembrança até deixares de ser!
Um dia, suas ideias e seus feitos,
Seus amores, seus defeitos
Serão todos esquecidos!
Um dia o mundo vai seguir em frente
Sem você estar presente como se nunca existido!
Já dizia o velho Salomão:
- Tudo aqui é passageiro;
Faça o que vier-te à mão!
Porque um dia você não mais existirá
E será só uma lembrança
Isso, se alguém lembrar!
Um dia você vai desaparecer!
Serás só uma lembrança até deixares de ser!
E, se acaso, em outra vida for viver
Podes disso ter certeza:
Que já não mais serás Você!
Evolução zumbi
O homem e o solo,
o espelho e as descobertas,
na terra plantada o homem é a raiz da vida e do seu próprio toco cortado em meio a vários iguais,
das mãos que levantam paredes, aos pés que sobem escadas o conhecimento vazio sobra em sua dura escalada,
nas vestes de um paletó rasgado sobre o corpo de um esqueleto zumbi, jaz o poltergeist da alma,
e no quadro deixado em meio a destruição provocada um buraco aberto do homem sem coração é deixado no chão em meio aos escombros do que um dia foi terra.
o espelho
apenas me ouça
não é que eu não esteja afim
não é que eu tenha desisto
pode parecer fácil para mim
dentre as lágrimas que caem
o único sorriso que tenho é dele
ele sabe meus segredos mais insanos
eu sempre tento fazer mais
mas ele sabe que sempre desisto dos meus planos
o outro lado do espelho
o outro eu
mas quem de fato é o verdadeiro?
me odeio por te odiar
me odeio por não conseguir te olhar
mas não sei até onde consigo aguentar
queria estar ai
em meio a poeira
mas novamente estou aqui tentando te olhar
só quero ver isso acabar
(rascunho)
Estou orgulhosa de você, garota, disse o espelho ao me refletir 🪞 Você não é a Alice nem a branca de neve, mas é a personagem mais incrível da sua própria história....
Eu vejo um mundo um palco um grande teatro, onde todos ouvem as mesmas falas ensaiadas num espelho invertido e quebrado por dentro, olhar o reflexo não vai mostrar o brilho do vidro, talvez você não concorda e continua ou talvez é melhor ficar calado no esquecimento.
Hoje é o reflexo do ontem, amanhã o espelho do hoje, e com todo naufrágio no mundo distorcido guia humanidade em rotação sem conhecer a verdade realidade.
“O Corpo Como Templo, a Alma Como Caminho, Areté”
Houve um tempo em que o espelho era inimigo..
Onde o reflexo devolvia não a imagem, mas os ecos dos insultos, das zombarias, das dores, das feridas..
Um corpo rejeitado, uma alma partida..
Mas foi ali, no silêncio da dor, que a semente da excelência foi plantada..
Areté — diziam os gregos —
não é vencer os outros, é vencer a si mesmo..
É atravessar o campo de batalha interior,
e retornar de pé, mesmo coberto de cicatrizes..
É entender isso não só com o conhecimento, mas com o suor..
Treinando quando ninguém via..
Correndo quando a mente dizia “para”..
Cuidando do corpo não por vaidade cega,
mas como quem restaura um templo sagrado após anos de abandono..
A pele se fez mais clara..
Os músculos, mais firmes..
O peito, mais erguido..
E o prazer — ah, o prazer —
não mais como fuga, mas como celebração dessa evolução..
O toque íntimo tornou-se um ritual,
um gesto de amor próprio,
um diálogo entre corpo e alma,
entre carne e espírito..
Não para apagar o vazio, mas para preenchê-lo com sentido..
Enquanto outros sucumbem ao instinto, eu o domei..
Enquanto muitos se perdem no excesso,
eu aprendi a saborear a lentidão,
a respirar no meio do impulso,
a sorrir com controle e prazer..
Eu entendi que o prazer, quando consciente,
não é pecado — é arte..
Que o corpo, quando respeitado,
é um poema em movimento..
Que o suor nos treinos, a depilação atenta, a disciplina na alma,
são versos que você eu escrevo com o próprio existir..
E então veio o mais difícil:
não ser dominado por dogmas..
Questionar o altar..
Desconfiar do “amém” automático..
Buscar um Deus que fosse mais que grito —
que fosse presença, verdade, luz serena..
Não compreenderam..
Chamaram de ovelha negra..
Mas és carne de filosofia e espírito de superação..
Um guerreiro moderno, de espada invisível,
que combate não por fora, mas na consciência..
Areté..
É o suor da corrida e a paz do sono..
É o prazer limpo, sem culpa, sem maldade ou vulgaridade..
É o respeito às mulheres e à própria natureza..
É o riso depois da dor..
É a nudez sem vergonha.
É o corpo cuidado como uma escultura viva..
É a evolução de todos os aspectos da vida, sem se corromper..
É desfrutar do prazer sem fazer o mal, é treinar sem ser excessivo, é cuidar do corpo sem ser vulgar, é brincar junto com a inocência sem fazer o mal..
Não é perfeição —
é sério inteiro, é ter disciplina e auto controle, é ser lúcido, não fugindo do estinto, mas o dominando..
E essa completude, rara e forte,
é a própria definição da verdadeira excelência..
Tem dias em que a gente se olha no espelho e percebe que se perdeu tentando caber nos espaços dos outros... Que deixou de se escutar para ser aceito, que aceitou migalhas chamando de amor. Mas chega um momento doloroso e libertador em que a alma grita. A gente se escolhe. E nesse instante, tudo muda. Porque ninguém que se ama aceita menos do que merece. Esse reencontro com a própria essência é o ato mais bonito de amor que existe.
espelho com faca embutida
me olhei com mais atenção
do que deveria.
e ele respondeu como sempre faz
com quem já viu demais:
sem piedade.
ali estava eu.
com a cara exata de quem confundiu socorro com amor,
resgate com milagre,
acolhimento com contrato.
tinha olheiras de quem ouviu
“pode contar comigo”
e contou.
tinha boca seca
de pedir desculpas por existir assim,
sem manual.
me vi
como quem tropeça no próprio passado
e sente vergonha de ter acreditado
que alguém entenderia.
o espelho não mentiu,
mas tampouco consolou.
só repetiu em silêncio:
“não foi a primeira vez que você foi deixada com as malas prontas.”
e eu quis rasgar minha cara fora.
não por feiura.
mas por memória.
lembrei do momento exato
em que ela disse:
“tô aqui, viu?”
e foi.
como todos os outros.
como se minha fragilidade
fosse uma ofensa.
não chorei.
mas a água que escorreu do chuveiro
me olhava com a mesma pena
que as amigas empoderadas usam pra dizer:
“você é forte, mas difícil.”
ou pior:
“você é demais.”
fiquei nua.
não do corpo,
mas da ilusão de pertencimento.
então olhei de novo.
e perguntei, sem mover os lábios:
“qual é o problema comigo?”
o espelho não respondeu.
mas algo dentro de mim disse:
o problema é achar
que você precisa caber.
e era isso.
a mulher do reflexo não queria mais caber.
não queria mais se explicar.
não queria mais pagar o preço inteiro
por meias verdades.
ela queria uma vida onde amor não fosse esmola,
e presença não viesse com nota fiscal.
ela queria ser espelho,
mas daqueles que deformam,
só pra que o outro saiba:
a imagem real dói.
e por fim,
sem maquiagem, sem poesia, sem trilha sonora,
ela sussurrou:
“quem ama, não mede.
quem mede, não fica.”
e o reflexo sorriu.
pela primeira vez,
em anos,
eu me reconheci.
—
Juliana umbelino
“O tempo não é uma linha reta, mas um espelho que nos obriga a confrontar o que realmente valorizamos na imensidão do universo.
O pensamento é uma pedrinha jogada num espelho d’água estática. Não para quebrar a superfície, mas para gerar círculos, ondas de pensamento, de crítica, de coragem e de lucidez.
Apago, Reescrevo
Ergo o rosto, encaro o espelho.
Estranho reflexo:
olhos gastos de silêncio,
boca árida de palavras,
nariz vermelho de cansaço.
Mas...
não é assim que me enxergo.
De novo,
me aproximo, me olho no espelho.
Curioso retrato:
um homem de terno e brilho,
bolsos cheios,
passos firmes,
destino herdado.
Ah…
quem me dera ter nascido herdeiro.
Mais uma vez.
Me ergo.
Me busco no espelho.
E me pergunto, em silêncio:
quem sou, quando ninguém está olhando?
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