Espaço
Enquanto houver distância entre seu Eu não manifestado e seu eu manifestado, o deslocamento espaço-temporal continuará movendo você, e sua busca por qualquer satisfação, na mesma proporção e, o que quer que você estiver procurando, nunca será encontrado.
Trabalhe para eliminar essa distância entre as duas partes do seu eu e alcance a Unidade.
A partir daí, você verá que qualquer busca cessa.
A lua de ontem
Ontem fui visitar a lua...
Desci na parada mais próxima do céu
após seguir por um caminho de densas nuvens.
Depois caminhei até a esquina das estrelas douradas
onde se encontram as constelações de Órion e Centurion.
Meus olhos cansados de procurar no vazio do espaço
pousou em Marte.
Mas não havia lua lá, não havia nada lá.
Nem vida, nem água, nada!
Havia só poeira cósmica perfazendo a imensidão do espaço sideral
Não havia lua lá.
Não havia quase nada lá!
Só eu estava lá, só eu estive por lá ontem
estive em busca de uma lua inédita
mas só encontrei um vazio imenso
daqueles de rasgar de tristeza qualquer coração.
Por isso fechei os olhos
Por isso puxei a cortina
Por isso não abro a janela do meu quarto desde então.
Sabendo-se que o espaço e o tempo são entes conexos e inseparáveis, é erro (da necessidade ou ignorância) ou ilusão (da carência) supor que uma fita métrica eufemizará o que o relógio não houve resolver.
O que o amor tira.
Eu queria falar sobre o amor hoje. Pelo menos sobre essa visão tão perdida e estranhamente vivida que eu tenho dele. Eu estava lendo a Marla de Queiroz numa dessas manhãs antes de ir ao trabalho, e ela dizia: “O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora”.
O amor tem seus sintomas. Um amigo está conhecendo uma garota, e sempre que terminam de se falar ele sorri pra mim e diz: “Cara, acho que me meti numa roubada”. Nem presto tanta atenção nas palavras dele, mas no sorriso. O amor é sintomático. Ele tira o nosso olhar sisudo sobre o cotidiano, e nos faz lembrar de sorrirmos mais, nos importarmos mais, nos enfraquecermos. Ele se esgueira em nosso dia a dia extremamente igual, e o torna diferente. É a tinta colorida de um dia preto e branco, e a pitada secreta de anis do meu molho bolonhesa.
Esses dias me disseram: "Depois de tudo que eu amei, eu descobri que tenho um coração de pedra". Eu quase o abracei e disse: “Tamo junto”. Mas estou tentando ser diferente agora. Penso que, ainda assim, o amor faz doer pra lembrar que ainda estamos vivos. Por isso não gosto da “lei do desapego”. Ela não se paga. As mesmas pessoas que têm se declarado desapegadas, no fundo não escolheram isso. Elas não praticam o desapego, são reféns dele. Para elas amar pra valer doeu demais.
Então, eu também gosto do que o amor tira de mim, Marla. Ainda que seja meu chão, ou um sorriso eventualmente. Não somos feitos de pedra para vivermos à sua regra. Pois no curso natural da vida precisamos aprender que o correto nunca será desistir das coisas, mas amá-las profundamente. Porque esse é o paradoxo: Se amarmos até doer, talvez não sobre espaço mais para a dor, mas só pro amor.
Não há espaço no coração de Deus para um povo, cujos propósitos e desejos carnais afastam da sociedade a santidade do Senhor.
A vida começa a atingir seu patamar ideal de qualidade quando reduzimos o espaço físico ao limite em que podemos arrumar e localizar cada objeto à noite sem necessidade de luz, e fora dele apenas ao que permite desfruta-la sem emprego de esforço ou dispêndio de tempo para o gerenciamento, com a certeza de que reunimos tudo o que precisávamos para sermos felizes.
O espaço progride sob as coordenadas do esquadro, e o tempo evolui sob o traçado do compasso, porque o compasso é senhor do esquadro.
Sou reflexo de um ponto distante,reflexo a caminhar, pedaço de noite num dia, pedaço de luz a brilhar, sou sombra no espaço perdida, sou vida que vive a queimar, pedaço de dor consumida, dor consumida com a luz de um olhar.
Infinito e eterno não são os superlativos de espaço e tempo, mas a inexistência dos mesmos na dimensão percebida no universo que experienciamos.
É inútil tratar dores infinitas e irremovíveis raciocinando a longo prazo. Estando limitado no espaço tempo, o ser humano, às vezes, precisa se reinventar todos os dias.
Ou você diminui suas expectativas ao nível da mediocridade, ou eleva suas atitude ao nível de suas expectativas.
Creio que o excesso de expectativa é o caminho mais curto para a frustração. Na minha prática e simples bagagem que carrego nesta vida, não há espaço para coisas que não irão me acrescentar.
Se forem constantes as mudanças no mundo e nas pessoas que o habitam, também há de serem constantes as mudanças nos espaços em que estes seres são “ensinados”.
O autoconhecimento é um ciclo que respeita o tempo e o espaço. Acredito que, com a certeza da nossa finitude, toda a nossa força [interior] é redobrada para a descoberta! A certeza da morte é algo vago para muitas pessoas que fogem desta realidade. Precisamos viver bem. Devemos existir e sermos não só sonhadores, mas construtores de nossos sonhos.
O universo se torna mais interessante ainda quando se descobri além da sua extraordinária forma macroscópica ampla como a sua a sua física quântica num universo pequeno aos nossos olhos e tão carregado de complexidade quanto a imensidão do espaço.
É hora de deletar algumas lembranças e ganhar espaço na memória pras experiências que estão por vir.
O espaço para a liberdade individual é sagrado. Quando se trata de amor, que os amantes fiquem juntos, mas nem tanto assim, pois como frondosas árvores, uma não cresce à sombra da outra.
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