Espaço
O passsado em minha mente são como milhares de fotos que preciso apagar para que aja mais espaço no HD do meu consciente. PAULOROCKCESAR
Nada mais havia, apenas existia a donzela do cabaré, sendo a musa do acaso, vagando pelo espaço,vestida de mulher.
𝐇𝐮𝐦𝐚𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞
Não há tempo, não há espaço.
Só cores de Almodóvar ou Frida Cahlo.
Desejo apenas a cantilena nordestina
Que me explique estrelas e violas enluaradas.
Schubert me acompanha bem de perto,
Qual Virgílio noutras pastagens
A lembrar de outro amigo perdido.
Qual Nina quando me diz alguma coisa
Coisa que não posso entender.
E Veríssimo que faz rir da miserável
Humanidade do meu ser.
Entender-me é como navegar por Fernando
E seus outros que nada querem além de ser-se.
Pensar em Deus não seria tolice?
Dos meus pés ao horizonte, tudo é meu.
Agora um homem rico e vil.
Qual Cezar embriagado
Pelo tempo de si mesmo entre outros vilões.
Cadê a cantiga, a lua e as estrelas?
Tudo que tenho,Fiz passado faço presente no futuro,espaço e tempo:
Tudo que temos,
Tudo que somos,
Tudo que fomos,
Tudo que fizemos.
Ê o resultado do passado
Se reflete no futuro,
Mas uma vez.
E muita pouca comida,
Dividida pra muita gente,
E muito dinheiro dividido
Apenas não maos de quem
Mente.
E muita maldade pra muito
Pouco amor,Ê muita pouca União
Pra fazem o bem em prol da paz,
Do que pra votar favorendo
As mortes de inocentes.
O mundo pede paz,
A paz de calma,
Para com esse estresse
Senta e relaxa,aproveita,
Enquanto você descansa
Do outro lado do mundo
Humanos matam humanos
Em nomes de deuses,
Proliferando as guerras.
Fizeram o nome ser maior
Do que si mesmo,fizeram
Um livro ser maior que si mesmo,
Cadê o amor ao próximo,
Quando você e testado
Pelos deuses.
Em seu trajeto pelo espaço
O Universo revolve
Abstrato e concreto
Enquanto tudo se move
O tempo muda as coisas de lugar
Ou modifica as que permanecem
Outono, as folhas caem
Primavera, outras crescem
Os raios de Sol e a água e outro ar
Renovando promessas
Os pássaros retornam de verões distantes
Percebem no primeiro instante
O viço da folhagem nova
Tudo até parece igual
Mas as flores recém-chegadas
Se postas à prova
e lhes fosse permitido algo dizer
descreveriam essa euforia de reencontro
Como sendo-lhes algo estranho e sem sentido
Pois, a olhar para os mesmos pássaros
À elas, não significa nada
Simplesmente não os reconhecem.
Pois é na sutileza inconteste
do jeito que as coisas são
Que se esconde
a pureza do conhecimento
Ter vivido a vida
momento a momento
No mais, tudo é sofisma
É luz enganosa
Que se decompõe
Sob o prisma do menor confronto
Universo em documento
Eternamente pronto e aberto
Peneirando eternamente
Não se dobra a nenhuma vaidade
Consolidando a verdade
O resto é coisa que voa ao vento
Bastaria pra nós
O gesto de simples pensamento
Mas a mera simplicidade
É coisa que há muito tempo
Foi relegada à espera,
Perdida
em meio a tantos outros compromissos
Na esfera do esquecimento ela aguarda
Enquanto bem poucos aprendem
Que precisamos de menos disso
Mas ao mesmo tempo
Um pouco mais que isso.
Edson Ricardo Paiva.
Espaço, tempo, vida, alma
Fui convocado a esquecer
As linhas que perpassam
O tempo
A vida
O caminho
A alma
Tento limpar o caminho
A alma
Recolher os cacos
Jogar no lixo
Bater os tapetes
Sacodir a poeira
Mas a vida sopra tudo de volta
E o tempo continua a me torturar
A espera é ativa
Reflexiva
Pois assim é a vida
Mas a alma se contorce
Remoendo-se pelo caminho,
Caminho que não quer chegar
Alma viva, caminhava com alegria
Perdida comandada pelo momento temporal
Não percebeu o eterno
Nos olhos singelos
Da dama de agua e sal
Hoje a alma é tormenta
E a vida passa lenta
Torturada pelo estreito no qual quer passar
Mas no mundo tortuoso
Devo ser teimoso
E a calma reconquistar?
Remo em mar sereno
Que de tempos em tempos
Tempestade vem me dar
Não me mata
Nem quer minha calma
Pois só deseja a mim
A alma
Torturada, dilacerada como está.
Lindo e abençoado dia,
é bom buscar sempre se fortalecer em Deus.Assim não sobra espaço para o q não faz sentido.
Sino silvestre.
Para a paixão.
Por compaixão.
Se relata a razão.
Bem viver na parodia.
Espaço mata a dentro,
Escasso meios de viver
Melancolia se resiste ao teus atos
Sou a natureza perpétuo por querer viver,
Sendo sensações tão belas e ausente.
Puro como o amor... Atrozmente
Profundezas e numerosas espécies.
Para um obra relatar e também para encontros no Brasil sejam sonhos.
Que a vida denote esse sonho.
Homem bravio o espante para longe.
De repente selva amazônica está em apenas
Em expressões do passado.
Até ao julgo do pássaro que habitam os céus.
Te lembrar o amor que se encontra em algum lugar.
Ou momento que a vida lhe desejo mas que tudo.
Os ventos que seduzem, o florescer de outra vez
As estações do ano estão bagunçadas
Pelo calor e tempo que chora,
De quem dera por vencido o espaço que se doma no coração.
Desejo vertente como os cheio veneno pura,
Sendo com ador expelido de campos de dragas de ouro
Se lhe dá a angustia do mercúrio em outros viver,
Angustia boemia que se sonha com melhor viver...
Bem vindos sejam com há chuva repentino do acido
Que devora todavia a quem respira,
Mero esbouço, em pé o sono que se expira...
Na madrugada se espera venha a vida.
Se dera mais ou menos, paira sombras e aparições...
Figurantes da vida e da fome que se refugia
Em eternos sínteses das arvores mortas...
Por queimadas neste que mundo desigual..
Feroz muitas vezes a dor sem fim...
Momentaneamente o sopro da beleza,
Boceja no sentimento perdido no horizonte,
O por sol se alimenta do destino,
Nos braços da terra vem o perfume do movimento
Que se deu num deslumbre da humanidade.
O amor chegou em uma tarde de inverso — ou era primavera! Não me lembro bem. Aqui no espaço a gente não tem muita noção de calendário. Ele chegou e foi se assentando perto da lareira. Perguntou-me se já o conhecia pessoalmente ou só tinha ouvido falar. Respondi que algum tempo atrás eu o tinha visto de longe.
— Foi rápido — disse. Você sorriu para mim e passou como um vendaval.
Falei ainda que aquele sorriso havia me provocado um turbilhão de pensamentos e que imediatamente cai doente de paixão por uma pessoa que sorria igual. E que até guerra eu havia declarado por aquela paixão.
O amor me olhou com cara de quem não gostou do que tinha ouvido. Seria ciúmes da paixão ou realmente o amor era da paz? Aí eu disse para ele ficar tranquilo porque isso já fazia tempo e eu tinha me curado da cegueira da paixão.
— Ainda bem — disse ele se ajeitando próximo ao fogo. E de olhos cansados, ainda sorriu lindamente: — É porque sou muito ciumento, se é isso que você quer ouvir. E adoro guerras também...
Percebi que o Amor também tinha senso de humor. Não era aquele sentimento chato que eu achava que conhecia. Era tímido. Educado. Distraído, mas de uma inteligência de outro mundo. Falava doce e de vez em quando, gargalhava-se, trazendo todas as estrelas para dentro de seu olhar. Ficou a tarde toda comigo conversando, sorrindo e dizendo poesia. Isso mesmo, o amor só fala em poesia.
Leandro Flores
Julho de 2013
Vivemos em um meio onde cada um tem seu espaço; e ainda existe aqueles que se atrevem a ultrapassar o seu limite.
“Eu ia...”
O pretérito imperfeito é o tempo verbal do nada. Aquele espaço vazio e tristonho entre uma vontade ou ideia e uma ação que não se realizou.
@psibrunobarcellos
Uma família é algo muito precioso e a lealdade é o seu eixo de crescimento, para no tempo e espaço haver sempre a certeza que ninguém vai adentrar ou prejudicar a sua existência.
As pessoas vão conquistando seu espaço nas calmas, com amor e respeito, mesmo com os seus defeitos. Não force ninguém a gostar de ti, tão pouco que vire atenção para sí. Quando você é bom, terás teu espaço quer seja como profissional na área de trabalho ou até mesmo na vida das pessoas. As vezes perdemos muito tempo querendo provar que somos capazes, ou que somos diferente daquilo que são os rumores a nosso respeito, o certo é que nada consegues deste jeito. Faça as coisas na maior naturalidade, e quando menos esperares, as coisas tornam rumo a realidade.
."Os Espíritos povoam o espaço. Constituem o mundo invisível que nos rodeia, em meio do qual vivemos, e com o qual estamos em contato incessante."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
CREPÚSCULO DOS DIAS
Na infância da existência
nossa consciência de tempo
e espaço nos iludia fácilmente
nos fazia ouvir sons inefáveis
de promessas de prosperidade
víamos imagens de um futuro sem dor
o sofrimento dos outros era só uma ideia
algo que não poderíamos compreender
nem lamentar.
Como criança, brincávamos
com sol durante o dia,
à noite com as estrelas
como se ambos fossem para nós
eternos amigos,
leais companheiros de viagem
rumo à eternidade.
Contudo, chega o crepúsculo dos dias
quando olhamos para trás
e enxergamos um por do sol,
outrora colorido
agora sombrio e cinza,
com um olhar distante e melancólico
reconhecemos que o tempo é inexorável
um pássaro mudo, que não canta mais
a canção favorita dos homens
os sinos que agora tocam
são ecos sem melodia definida
nossos ouvidos céticos não ouvem mais
os acordes da esperança.
Evan do Carmo 23/08/2018
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
