Espaço
Somos loucos com um propósito de vida, jogar nossa loucura pelo infinito espaço e transformá-lo em nosso lar.
SER ERRADO
restou
de um rebuliço cálido
um vão / inane / cavo
espaço amorfo y vago
espaço vasto / "ecooso"
espaço sideral de novo
nem certo nem errado
légua portátil (de carregar no bolso)
a margem perdeu função
antes deixasse o chão
a água se engoliu
se era verde : partiu!
praxes do meu Cerrado
há seca y
ipês
desabrochados
Numa nave espacial
Certos de que além do acima há uma jornada
Eu quero ir, pro espaço sideral
Nessa vida passageira eu vou contigo até o fim
Estarei em outro plano
Tentando me manter sóbrio
Enquanto minha alma vaga pelo espaço
Pensando em você
Meu pensamento tão atrevido
sentiu-se bem vindo,
a voar pelo espaço dos céus,
e vi teus poemas nos varais da passarela,
voando e ansiando pelos ventos do leste,
eles tão lindos e coloridos em meio o azul celeste...
Não resisti, me aproximei e beijei teus versos!
Se de longe ficar, ao espaço dará
A oportunidade de nos afastar
E assim ficará mais difícil me reencontrar
Posso não te esperar.
O espaço que nos distancia não é vazio, nele se acomoda a saudade. Quilômetros ou metrôs de saudades, mas jamais centímetros é notoriamente impossível alojar sua falta em tão pouca distância.
Quatro Momentos
No primeiro momento, viajo através do tempo e espaço e vejo o nosso existir,
No segundo momento, mergulho no círculo vicioso das diferentes sensações e delírios,
No terceiro momento, insisto em dizer ao meu corpo e mente que tudo é real, então eu me aproximo da luz forte do Sol e ela não queima,
No quarto momento, percebo que a minha sanidade continua firme, porém o meu mundo permanece vagando em órbitas diferentes.
Por um instante o tempo para, observa-se que o passado e o presente ocupam mesmo espaço, mas distante da realidade, onde um e outro não são capazes de se encontrar, recorda é viver e aceitar que o tempo passa, o que foi vivo não pode ser mudado e jamais esquecido.
METAMORFOSE
Algumas pessoas nos conquistam, pouco a pouco, espaço por espaço. Até que quando se dá conta, a pessoa já habita cada cantinho seu. O problema disso, não é nem ter alguém que caiba tão bem assim dentro de nós. Acontece que algumas pessoas por algum tempo são remédios, que se tornam veneno. Assim como rosas que criam espinhos, pessoas mudam, e as vezes conseguem nos ferir por dentro, pouco a pouco. É quando você se perde em meio tanta batalha emocional, que nem se lembra mais de como as coisas ficaram assim tão conturbadas. Essa é só mais uma labiríntica história, de como belas garotas sofrem tua metamorfose emocional e psíquica. Essa fora só mais uma história de várias Nathalias.
Quando não existe mas amor.
Gera briga e traição.
Onde existe amor não a espaço para brigar ou traição.
Existe respeito.
Acusações precisam sempre de um espaço de tempo pra localização, pra flecha não arrebentar em vossa mão, pelo bom do serviço, a graça da amabilidade, e, gentileza em eterna, e, igualitária formação.
Tempestades que reluzem.
Amor desde que a abracei,
Instante que devoro o mar de ilusões,
Espaço fronteira de sonhos,
Busca sem ou começo,
Pujante mero como vento solar...
Bem critico austero como as ondas da gravidade,
Sons que se remodulam... em frase conexas,
De tons sombrios da escuridão até a radiação,
Num sopro no buraco negro,
O medo inexplicável sem a compreensão,
Sonho vivido em prazeres acrônico,
Seduzem bem qual o destino parece complicar,
Então para espaço mero vazio,
Dá se sentido para o caos que aparenta ser seu amor.
Ciência que caminha para mundos distintos e colossais,
Reluto a supremacia da virtude acometemos nossas vidas.
Para que respirar o momento se temos á eternidade.
Envolta na luz cobre nossos corpo num momento.
Sensações que passa de pequenos vultos aparentes,
Na intermitência do único beijo entre as estrelas.
Num tom poético e involuntário,
Pedras no infinito de glorias e suplicas...
Vindas do mais distante vórtice se diga o amor.
A nebulosa se mostra o começo da vida.
Sobre os astros representam momentos.
No qual esperamos um futuro...
Atônito as vezes depois revolto.
No mais profundo da solidão...
Poem: Seu algoz.
Por: Celso Roberto Nadilo
