Escritor
Não sou só mais um — sou aquele que levanta quando todos param.
— Maycon Oliveira - O Escritor Invisível
Antes da tinta, veio a alma
Antes de me chamarem escritor, já escrevia com o olhar.
Antes de ser poeta, eu sentia demais.
As palavras não vieram de livros, vieram da vida.
Vieram do silêncio das noites em que ninguém me ouvia, mas o papel me escutava.
Cada verso que escrevo é uma parte de mim que se recusa a morrer calado.
Sou escritor porque sangro em letras.
Sou poeta porque não sei fingir o que sinto.
E se meus textos tocam alguém, é porque antes tocaram minha alma.
Nelson Rodrigues escritor brasileiro uma vez disse que os idiotas iriam dominar o mundo, aqui estamos dominados em 2025, aqui importa mais a sexualidade de alguem do que a saúde, a seguraça, a educação o bem estar da sociedade..., a religião cristã não tem nada a ver com Cristo, o que ela quer é poder através dos votos se esquecendo do exemplo de Cristo, a arte é censurada... Nelson Rodrigues estava certo ao usar o verbo "ir" na 3 pessoa do plural, agora já estamos dominados.
O fotógrafo e o escritor são dois protagonistas ocultos da história do mundo... Um registra através de imagens e o outro descreve os detalhes da história.
TODO ESCRITOR É POETA?
Todo escritor é poeta?
Todo poeta é escritor!
A sua poesia é honesta
Perante olhos do leitor...
Em toda noite tem festa?
Nem todo dia faz calor!
Quanto de tempo resta?
A visitar-me, meu amor...
Se o céu é uma linha reta...
Ele tem a cor que o dou
Nasce lá uma rosa ereta
E nasce todo tipo de flor...
Há no universo, uma fresta...
E ninguém por lá passou
É onde o verso atravessa
É onde o poeta tem louvor...
(TODO ESCRITOR É POETA? - Edilon Moreira, Novembro/2019)
"A vida é como um filme, e nós, os seres humanos, somos os atores. Deus é o escritor e diretor, e a cada cena, a cada nova vida, aperfeiçoamos nossos conhecimentos e colecionamos novos dons."
Cícero Geimerson é escritor e estudante de Direito.
Autor das obras Não Durma, Acorde e O CEO e a Babá, escreve para tocar onde a fala não alcança — entre o medo, o amor e a consciência.
Suas histórias misturam realidade e imaginação, sempre com um toque de crítica e sentimento.
Transforma o que sente em frases, e o que observa em histórias.
Não escreve para agradar — escreve para despertar.
Vejo o escritor como um semeador,
plantando ideias no vasto labor.
No solo da existência, fértil e profundo,
crescem os frutos do entendimento fecundo.
Livro: O Respiro da Inspiração
Perfeccionismo, inimigo da perfeição
O que significa ser um escritor de sucesso? Criar histórias envolventes? Contar boas narrativas? Ou escrever textos repletos de camadas, onde as palavras carregam significados profundos?
Essa pergunta me acompanhou por muito tempo. Sempre fui apaixonada pela escrita e, desde jovem, recebia elogios pelos meus textos. "Você tem talento", diziam. Mas, por mais que ouvisse isso, eu não conseguia enxergar em mim o que os outros viam. Na minha percepção, meus textos não eram nem mesmo medianos.
Arrisquei, então, escrever minha primeira história. Foram seis meses de trabalho árduo e divertido. De início, até gostei do resultado, mas a neurose da perfeição começou a bater, a ponto de eu só conseguir enxergar defeitos.
A vitória em um pequeno e informal concurso não melhorou minha visão. As incontáveis revisões, somadas às reescritas e mudanças, começaram a minar totalmente minha confiança.Nada me fazia enxergar minhas obras com bons olhos... Uma voz começou a sussurrar: "Sou incompetente!" Com isso, o desânimo bateu, e eu só conseguia pensar que não servia para isso.
Curiosamente, resolvi reler um livro que eu gostava muito e cujo estilo de escrita me servia de inspiração. Eu achava a narrativa simplesmente perfeita! Então, pensei... E se eu tivesse escrito essa história? Bem, a experiência não foi agradável. Naquele momento, comecei a ver tantas inconsistências que me assustei.Percebi, então, que até mesmo o meu livro favorito, se fosse escrito por mim, não seria bom o bastante.
Cheguei à conclusão de que eu seria a crítica mais cruel que existe, se avaliasse qualquer que fosse a obra, como se eu a tivesse criado.
Aquele choque de realidade me fez perceber que o problema não era a falta de talento, mas o excesso de cobrança.
O perfeccionismo pode ser um verdadeiro vilão da criatividade e te deixar estático no lugar.
Desde então, tenho me esforçado para ser menos rígida nas minhas autoavaliações e, aos poucos, tenho progredido todos os dias...
Por isso, deixo meu mais sincero conselho:
CALMA! NÃO SE TORTURE...
Nossa vida é escrita com amor
Pelo os dedos do melhor escritor
Ele nos cuida em cada detalhe
No amanhecer até o cair da tarde
A noite também nos dá proteção
Nosso Deus que nos ama de coração ❤️
- Neto Coutinho
"Fui ficando em pedaços…"
por Maycon Oliveira – O Escritor Invisível
Fui ficando em pedaços,
mas ninguém notou.
Sorri pra não assustar,
mas por dentro… já era só dor.
Falei que estava tudo bem
mil vezes,
e em todas,
esperei que alguém ouvisse o silêncio
por trás da mentira.
Ofereci o melhor de mim
a quem mal sabia lidar
com o pior de si.
Fui abrigo pra gente
que nunca me deu teto.
Colhi espinhos
de flores que reguei com fé.
Chorei noites inteiras
por amores
que dormiram em paz sem mim.
E mesmo assim,
eu continuei…
remendando meu coração com esperança,
na esperança tola
de que amar valesse a pena.
Esse poema foi escrito por Maycon Oliveira – O Escritor Invisível, autor do perfil ‘O_Escritor_Invisivel’ no site Pensador.
Medo de Ser Esquecido
por Marcos, escritor da literatura brasileira
No silêncio do peito bate um tambor,
eco de um medo antigo, disfarçado em amor.
O homem calado, o copo na mão,
esconde a insegurança em falsa razão.
Acha que vai ser trocado,
por alguém mais novo, mais ousado.
Mas não vê que o amor não se mede na idade,
e sim na alma, na cumplicidade.
Falta coragem de se mostrar frágil,
de dizer: "Eu tenho medo de não ser mais ágil."
Chora por dentro, mas ninguém vê,
vira tempestade pra não se perder.
A bebida embriaga, mas não apaga,
a dor da mente que sempre divaga.
Fica agressivo, grita, se fecha,
mas tudo isso é só a alma que se queixa.
Homem que ama, também sente frio,
mas prefere o orgulho ao desafio.
E no fundo, só quer ser amado,
sem o risco de ser trocado.
"Não sou escritor, muito menos poeta. Na verdade, as frases já me fogem da memória num estalar de dedos; as palavras soam trêmulas e fracas; os cabelos já denunciam a idade. O velho e vulnerável coração dói de saudades suas..."
Sobre a literatura comercial, permeiam-se dois tipos de poeta e escritor.
Há aquele que reverbera o discurso em voga, cujo a crítica precisa ouvir. Hoje, por exemplo, destaca-se o discurso identitário para abrir portas. É o atalho ao púlpito dos intelectuais.
Outro, ainda que não dê vasão ao que a crítica e burguesia intelectual convenciona, possui capital financeiro podendo bancar sua obra independente. Talvez não comercial, mas igualmente palatável.
A escrita não deve complacência às convenções da elite intelectual. Ela é, em si, fomento do grito encerrado dos marginais.
...o escritor brasileiro, via de regra, trabalha sozinho. Não dispõe, como os seus confrades estrangeiros, pelo menos os dos países ditos desenvolvidos, de secretárias. Como eu sempre fui, para escrever os meus livros, pesquisador, anotador, redator, datilógrafo e revisor...
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 228
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